Efetividade do aconselhamento no gerenciamento da dor crônica em pacientes com disfunções temporomandibulares

• Autor(a) principal: Silva, Leonardo Florentino Grangeiro da
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/39029
• topic: Aconselhamento; desordem temporomandibular; dor orofacial

Objetivo: avaliar a efetividade do aconselhamento sobre a intensidade de dor e a qualidade de vida em pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM). Métodos: Cinquenta pacientes diagnosticados pelo RDC/TMD como portadores de DTM foram divididos em dois grupos, o grupo I consistiu em um grupo de controle de lista de espera e o grupo II foi o grupo experimental no qual os pacientes receberam terapia de aconselhamento. Todos os pacientes foram acompanhados em retornos de 7, 15, 30 e 60 dias após o baseline. Em cada sessão, os pacientes foram avaliados a respeito do nível de dor por meio de uma Escala Visual Analógica (EVA). Para a análise do impacto da dor na qualidade de vida, foi utilizado o questionário OHIP-14, sendo aplicado no baseline, 30 e 60 dias. A análise estatística foi realizada pelo teste de SPANOVA – Split-plot ANOVA design, com pós-testes executados por meio do teste-t de Student para amostras independentes e teste-t de Student para amostras dependentes, adotando nível significância inferior a 5% (p<0,05). Resultados: O grupo I consistiu em 24 pacientes com idade média de 39,96 ±13,93 anos, enquanto o Grupo II foi constituído por 26 pacientes com idade média de 35,15 ±10,78 anos. O aconselhamento foi considerado eficaz na redução da intensidade da dor, com melhora significativa observada aos 7 dias de seguimento (p <0,001). Aconselhamento também foi responsável por uma melhoria significativa no impacto da DTM sobre a qualidade de vida (OHIP-14) em todos os momentos da análise (p <0,001). Ao comparar grupos de pesquisa, foi observada diferença significativa tanto para a intensidade de dor, quanto para o impacto da DTM sobre a qualidade de vida, em todos os momentos subsequentes do estudo (p< 0,05). Conclusões: O aconselhamento produziu melhora significativa na intensidade de dor e na qualidade de vida dos pacientes.