Resistência natural de madeiras de cinco espécies do bioma Caatinga em ensaio de campo
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/30014 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo avaliar a resistência natural de madeiras de cinco espécies nativas da Caatinga em ensaio de campo e correlacionar com as características físicoquímicas. Para a coleta dos dados, foram abatidas três árvores de cada espécie e retirado discos nas posições 0 (base), 25, 50, 75 e 100% da altura comercial do fuste para determinação das propriedades físicas (massa específica básica, teor de umidade e porosidade) e químicas (holocelulose, lignina, extrativos e cinzas). Nas análises biológicas, empregou-se uma tora de aproximadamente 1,20 m obtida da primeira seção de cada árvore. Como padrão de comparação, utilizou-se a madeira de Eucalyptus sp. tratada com CCA. Quanto à realização do ensaio em campo, confeccionou-se 36 amostras (seis por espécie) com dimensões de 50 cm de comprimento e 8 a 12 cm de diâmetro, no qual foram distribuídas em blocos casualizados. As amostras permaneceram enterradas verticalmente em solo até a metade do seu comprimento durante 365 dias, sendo realizadas coletas a cada dois meses. No ensaio avaliou-se à perda de massa, o índice de deterioração (notas), e o índice de susceptibilidade a deterioração (DSI). A durabilidade natural das madeiras da Caatinga apresentaram resultados variados sob os fatores de biodeterioração, nos quais as espécies Auxemma oncocalyx e Aspidosperma pyrifolium foram as mais susceptíveis a deterioração em ação bióticas e/ou abióticas ao longo dos 365 dias de ensaio, enquanto, a Mimosa tenuiflora, Mimosa ophthalmocentra e a Mimosa caesalpiniifolia destacaram-se como altamente resistentes, sendo menos susceptíveis a deterioração. Todas as madeiras apresentaram boa qualidade de acordo com suas propriedades naturais e tecnológicas, podendo assim ser utilizadas para produção de estacas e mourões. |
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Batista, Felipe GomesStangerlin, Diego MartinsCalegari, LeandroBeltrame, RafaelMelo, Rafael Rodolfo de2020-09-10T18:11:24Z2020-09-10T18:11:24Z2020-07-15BATISTA, Felipe Gomes. Resistência natural de madeiras de cinco espécies do bioma Caatinga em ensaio de campo. 2020. 76f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) - Escola Agrícola de Jundiaí, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/30014O presente estudo teve como objetivo avaliar a resistência natural de madeiras de cinco espécies nativas da Caatinga em ensaio de campo e correlacionar com as características físicoquímicas. Para a coleta dos dados, foram abatidas três árvores de cada espécie e retirado discos nas posições 0 (base), 25, 50, 75 e 100% da altura comercial do fuste para determinação das propriedades físicas (massa específica básica, teor de umidade e porosidade) e químicas (holocelulose, lignina, extrativos e cinzas). Nas análises biológicas, empregou-se uma tora de aproximadamente 1,20 m obtida da primeira seção de cada árvore. Como padrão de comparação, utilizou-se a madeira de Eucalyptus sp. tratada com CCA. Quanto à realização do ensaio em campo, confeccionou-se 36 amostras (seis por espécie) com dimensões de 50 cm de comprimento e 8 a 12 cm de diâmetro, no qual foram distribuídas em blocos casualizados. As amostras permaneceram enterradas verticalmente em solo até a metade do seu comprimento durante 365 dias, sendo realizadas coletas a cada dois meses. No ensaio avaliou-se à perda de massa, o índice de deterioração (notas), e o índice de susceptibilidade a deterioração (DSI). A durabilidade natural das madeiras da Caatinga apresentaram resultados variados sob os fatores de biodeterioração, nos quais as espécies Auxemma oncocalyx e Aspidosperma pyrifolium foram as mais susceptíveis a deterioração em ação bióticas e/ou abióticas ao longo dos 365 dias de ensaio, enquanto, a Mimosa tenuiflora, Mimosa ophthalmocentra e a Mimosa caesalpiniifolia destacaram-se como altamente resistentes, sendo menos susceptíveis a deterioração. Todas as madeiras apresentaram boa qualidade de acordo com suas propriedades naturais e tecnológicas, podendo assim ser utilizadas para produção de estacas e mourões.The present study aimed to evaluate the natural wood resistance of five native species of the Caatinga in a field test and correlate with the physical-chemical characteristics. For this purpose, three trees were slaughtered by species and discs were removed at 0 (base), 25, 50, 75 and 100% of the commercial height of the stem to determine the physical properties (basic density, moisture content and porosity) and chemical properties (holocellulose, lignin, extractives and ash). In the biological analyses, a log of approximately 1,20 m was used obtained from the first section of each tree. As a standard of comparison, Eucalyptus sp. wood treated with CCA was used. To perform the test in field, 36 samples (six by species) with dimensions of 50 cm in length and 8 to 12 cm in diameter were made, in which they were distributed in a randomized blocks. The samples remained buried vertically in the soil up to half their length for one year, and were analyzed every two months. In test, the loss of mass, deterioration index (notes), and the susceptibility index to deterioration (DSI) were evaluated. The natural durability of Caatinga woods showed varied results under the factors of biodeterioration, in which as species Auxemma oncocalyx and Aspidosperma pyrifolium were the most susceptible to biotic and/or abiotic action deterioration over the 365 days of testing, while Mimosa tenuiflora, Mimosa ophthalmocentra and Mimosa caesalpiniifolia stood out as highly resistant, being less susceptible to deterioration. All woods were of good quality according to their natural and technological properties, and can thus be used for the production of stakes and posts.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAISUFRNBrasilDurabilidade naturalPropriedades físicasComposição químicaDeterioração biológicaResistência natural de madeiras de cinco espécies do bioma Caatinga em ensaio de campoNatural resistance of wood of five species of the Caatinga biome in field testinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTResistencianaturalmadeiras_Batista_2020.pdf.txtResistencianaturalmadeiras_Batista_2020.pdf.txtExtracted texttext/plain155560https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30014/2/Resistencianaturalmadeiras_Batista_2020.pdf.txt2f8d8886287b07b8d81b18fa00ecf8d3MD52THUMBNAILResistencianaturalmadeiras_Batista_2020.pdf.jpgResistencianaturalmadeiras_Batista_2020.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1223https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30014/3/Resistencianaturalmadeiras_Batista_2020.pdf.jpg55a213666a7bd3380055ae603a1a2facMD53ORIGINALResistencianaturalmadeiras_Batista_2020.pdfapplication/pdf2552869https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30014/1/Resistencianaturalmadeiras_Batista_2020.pdfed2e95c4a6b3490a1e1df669db9cb1eeMD51123456789/300142020-09-13 04:58:20.483oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/30014Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2020-09-13T07:58:20Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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