Incidência de diabetes mellitus em uma comunidade acadêmica

• Autor(a) principal: Souza, Eliedson Dantas de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49007
• topic: Tracking; Diabetes Mellitus; Instituição Acadêmica

Introdução: O diabetes mellitus (DM) caracteriza-se por um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos, sendo considerado um problema de saúde pública mundial. Objetivo: Realizar o rastreio de novos casos de DM tipo 2 na comunidade acadêmica da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí (FACISA). Métodos: Tratou-se de um estudo observacional, descritivo, não probabilístico, quantitativo, do tipo bola de neve (snowball sampling). Foi realizada uma entrevista através de um questionário online na comunidade acadêmica da Facisa, sendo utilizados uma ficha de avaliação, contendo questões sócio-demográficas e avaliação antropométrica auto referida, a Escala avaliação de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21), o questionário do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ-curto) e a escala de Diabetes Risk Score (FINDRISC). Para análise estatística foi utilizado o programa GraphPad Prism 6 (p<0,05). Para avaliar a normalidade dos dados, foi utilizado o teste de Kolmogorov-Smirnov. A estatística descritiva foi realizada utilizando as medidas de distribuição não-paramétrica. As variáveis contínuas foram categorizadas para possibilitar a aplicação do teste de associação não paramétrico Qui-quadrado de Pearson. Resultados: A amostra foi composta por 37 voluntários, onde 73% eram mulheres, idade: 24 [22-26] anos; índice de massa corporal (IMC): 23,8 [21,6-27,6] kg/m2; 89,2% eram estudantes. 70,3% da amostra apresentou risco baixo ou discretamente elevado de desenvolver diabetes mellitus nos próximos 10 anos. A presença de níveis normal/leve ou mínimo para depressão, ansiedade e estresse na amostra foram, respectivamente, 57,5%; 62,5% e 72,5%. Em relação ao nível de atividade física, 64,9% da amostra foi composta por indivíduos "fisicamente ativos”. Não houve associação (p > 0,05) entre o risco de desenvolver DM tipo 2 e as variáveis IMC, depressão, ansiedade, estresse e nível de atividade física. Conclusão: Devido a amostra ser composta por jovens fisicamente ativos, apenas 29,7% dos participantes apresentaram risco alto de desenvolver DM nos próximos 10 anos, sem que houvesse associação com as variáveis analisadas.