De bandido a santo: a trajetória de João Rodrigues Baracho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza Filho, Aldo Américo
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/34810
Resumo: O estudo em pauta analisa a trajetória de João Rodrigues Baracho, morto pela polícia em 1962, um pequeno comerciante de origem desconhecida que se tornou um dos bandidos de maior expressão e que aterrorizava a cidade de Natal no início da década de 1960, e hoje é cultuado como santo popular. Em Natal, no dia de finados, um grande número de adeptos vão cumprir seus rituais de agradecimento ou fazer pedidos por causas aparentemente insolúveis junto ao túmulo de Baracho. O objetivo deste trabalho é analisar a trajetória de Baracho e, ao mesmo tempo, compreender como a imprensa, a partir de reportagens sensacionalistas, e a polícia – a partir da conduta dada aos processos criminais – contribuíram para a formação da imagem de Baracho como santo popular. O trabalho almeja detectar as razões que levam centenas de pessoas ainda hoje a visitar o seu túmulo, que é um dos mais visitados no cemitério do Bom Pastor II em dias que antecedem o dia de finados. A pesquisa foi realizada a partir de depoimentos colhidos junto a devotos do “santo Baracho”; da consulta aos jornais Tribuna do Norte e Diário de Natal; de artigos que remetem ao cotidiano de Natal na época e teses que tratam da temática dos santos populares. O resultado do trabalho é que embora comprovadamente Baracho tenha cometido atos infracionários como roubos e assassinatos, a imagem de super-bandido se deveu a construção de relatos feitos pela imprensa e pela polícia e se desenvolveu no seio popular através da oralidade.
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