O real e o fantástico: uma linguagem lúdica lado a lado como forma de emancipação do leitor em Reinações de Narizinho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Joseane Campêlo da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/42041
Resumo: O presente estudo teve como finalidade analisar dois dos capítulos que compõem a obra Reinações de Narizinho de Monteiro Lobato: Narizinho arrebitado e O sítio do Picapau Amarelo. Nesta análise, buscou-se especificamente, apresentar algumas reflexões acerca da interface do real com o imaginário presente tanto nos capítulos quanto na obra, bem como mostrar a importância de se trabalhar em sala de aula o texto literário em consonância com as vivências sociais dos educandos. Em termos metodológicos, a pesquisa assume uma abordagem de cunho qualitativo de acordo Gressler (2003), enquadra-se também quanto à classificação da pesquisa como bibliográfica segundo Oliveira (2007). Neste sentido foram realizadas leituras teóricas de texto como: A literatura infantil na escola e a Literatura Infantil Brasileira, ambos de Regina Zilberman; Literatura Infantil: Autoritarismo e Emancipação da referida autora e de Ligia Cademartori; O imaginário no Poder: as Crianças e a Literatura Fantástica de Jacqueline Helder, entre outros. Posteriormente buscou-se realizar uma leitura criteriosa da obra com ênfase nos capítulos em análise. O passo seguinte foi trazer evidências da interface da fantasia e do real presente nos capítulos: Narizinho arrebitado e O Sítio do Picapau Amarelo. Por fim, discorreu-se a respeito da importância de se trabalhar com o texto literário em sala de aula considerando o contexto situacional em que os estudantes estão inseridos. Essa pesquisa fundamenta-se na perspectiva teórica defendida por Coelho (2000; 2011); Helder (1980); Magalhães e Zilberman (1987); Zilberman (1981), dentre outros. Os resultados da pesquisa apontaram que a interface entre fantasia e realidade e, principalmente o uso de uma linguagem lúdica, simples e direta, com um tom de coloquialidade e humor é o que entusiasma os leitores a ponto de captar sua atenção, ao mesmo tempo em que o diverte, fazendo assim, com que se tornem leitores ávidos em atribuir sentidos as histórias, o que possibilita a emancipação do leitor e contribui com sua formação, tornando-os desse modo, cidadãos mais críticos e capazes de assumir uma postura diferenciada diante da produção literária infantil.
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