Análise da organização gerencial com base no PGCG: um estudo de caso com a Pizzaria Hut em Natal

• Autor(a) principal: Leão, Pedro Lucas Souza de Castro
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/41086
• topic: Contabilidade Gerencial; Práticas Gerenciais; Ferramentas Gerenciais; CGMA; PGCG

No mundo globalizado no qual as empresas vivem, nunca foi tão essencial e ao mesmo tempo tão complicado se tomar decisões. Entretanto, a concorrência, as inovações, o volume e a velocidade com que os dados são transmitidos, além de outros fatores, trazem complexidades para essa tomada de decisão. Nesse sentido, a contabilidade gerencial tem ganhado cada vez mais força no mundo empresarial, com suas práticas e ferramentas, como mecanismo que poderá auxiliar gestores a melhorarem seu poder de decisão, pois estes poderão ter acesso a diversas informações que a contabilidade financeira não os permite visualizar. Assim, o objetivo deste trabalho consistiu em analisar como se encontra a organização gerencial da Pizzaria Hut em Natal conforme princípios e orientações emitidos pelo Chatered Global Management Accountant (CGMA) através dos Princípios Globais de Contabilidade Gerencial. A pesquisa, portanto, classifica-se como monográfica, de abordagem metodológica positivista, com uma estratégia mista de pesquisa por meio de estudo exploratório e estudo de caso, tendo origem de dados primários, um recorte temporal transversal, e sendo uma pesquisa de abordagem qualitativa por meio da análise do discurso, coletando seus dados através de entrevista semi-estruturada agregado de checklist. Os resultados apontaram que quanto à Gestão de Desempenho, a empresa demonstrou debilidade apenas no quarto princípio dentro das etapas de Estratégia e Execução. Tais debilidades não foram extremamente relevantes, visto que a empresa respondeu negativamente apenas duas perguntas, representando 4,25%, uma dentro de cada etapa, sendo as demais atendidas. Quanto à Gestão de Práticas, apenas não atendeu uma prática entre as 14 existentes no PGCG. Dentro da prática não atendida respondeu negativamente apenas duas perguntas entre as 58 feitas em relação a todas as práticas dessa etapa. Mesmo assim, o ponto negativo não foi relevante frente a supremacia dos resultados positivos. Além disso, constatou-se que as ferramentas gerenciais tradicionais e estratégicas estão presentes, além dos três níveis organizacionais (estratégico, operacional e tático), e que a empresa se encontra no estágio gerencial do tipo quatro - agregar valor por meio da utilização dos seus recursos. Portanto, apesar das debilidades pontuais, sua organização gerencial se demonstrou robusta e expressiva, o que pode ser justificado em partes por ela ser uma franquia e por um dos seus sócios ser contador com mestrado em controladoria.