Própolis: uma revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bezerra, João Ricardo Galvão
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35752
Resumo: A própolis é uma substância resinosa obtida através das abelhas melíferas de diferentes exsudatos de plantas. Esta resina é utilizada pelas abelhas para proteger a colméia da propagação dos microrganismos, incluindo fungos e bactérias. É fabricada pelas abelhas a partir de substâncias vegetais coletadas de fontes botânicas presentes na proximidade do apiário. O presente trabalho, através de uma revisão bibliográfica construída por meio de pesquisas em artigos acadêmicos, utilizando determinadas palavras chave, objetivou analisar de uma forma geral, os principais efeitos terapêuticos descritos para a própolis, principalmente a encontrada na região brasileira, correlacionando-se à sua composição química, visando entender suas melhores perspectivas para o desenvolvimento de novas formas farmacêuticas. A própolis é um dos muitos produtos naturais que vem sendo utilizado durante séculos pela humanidade e tornou-se importante na medicina alternativa, através da indústria farmacêutica, além de estar sendo adicionada em alimentos e bebidas com a finalidade de melhorar a saúde e evitar doenças. A capacidade da própolis em inibir o crescimento de microrganismos é a atividade farmacológica mais popularmente conhecida e comprovada cientificamente, mas ela também possui outras propriedades de interesse farmacêutico, tais como: fungistática e fungicida, virustática e virucida, antioxidante, anti-tumoral, cicatrizante, reparadora tissular, anestésica, contra parasitas intestinais e sanguíneos, antimutagênica e contra doenças cardiovasculares e respiratórias. Quanto à composição química da própolis (flavonoides, ácidos aromáticos, ésteres, aldeídos, cetonas, terpenóides, fenilpropanóides, esteróides, aminoácidos, polissacarídeos, hidrocarbonetos, ácidos graxos e vários outros compostos em pequenas quantidades), pode sofrer alterações dependendo da sazonalidade regional, da época da colheita, a técnica empregada, assim como a espécie da abelha, que pode influenciar no seu potencial de ação. Portanto, podemos dizer que o Brasil, como um dos maiores produtores de própolis do mundo, ainda carece de padronização das análises e pesquisas que explorem e elucidem possíveis aplicações dessa substância, sendo necessário o desenvolvimento de estudos que relacionem sua composição química com a atividade biológica. Isso só será possível quando forem definidas as composições químicas mínimas necessárias e exigidas, buscando correlacionar qual tipo de própolis apresente as propriedades farmacológicas desejadas para cada finalidade.
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Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) - Departamento de Farmácia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35752Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilFarmáciaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAbelha.Composição química.Ações farmacológicas.Própolis.Própolis: uma revisão de literaturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisA própolis é uma substância resinosa obtida através das abelhas melíferas de diferentes exsudatos de plantas. Esta resina é utilizada pelas abelhas para proteger a colméia da propagação dos microrganismos, incluindo fungos e bactérias. É fabricada pelas abelhas a partir de substâncias vegetais coletadas de fontes botânicas presentes na proximidade do apiário. 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A capacidade da própolis em inibir o crescimento de microrganismos é a atividade farmacológica mais popularmente conhecida e comprovada cientificamente, mas ela também possui outras propriedades de interesse farmacêutico, tais como: fungistática e fungicida, virustática e virucida, antioxidante, anti-tumoral, cicatrizante, reparadora tissular, anestésica, contra parasitas intestinais e sanguíneos, antimutagênica e contra doenças cardiovasculares e respiratórias. Quanto à composição química da própolis (flavonoides, ácidos aromáticos, ésteres, aldeídos, cetonas, terpenóides, fenilpropanóides, esteróides, aminoácidos, polissacarídeos, hidrocarbonetos, ácidos graxos e vários outros compostos em pequenas quantidades), pode sofrer alterações dependendo da sazonalidade regional, da época da colheita, a técnica empregada, assim como a espécie da abelha, que pode influenciar no seu potencial de ação. 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