Quando ir para maternidade: tecnologia educacional para primigestas sobre sinais de trabalho de parto e de risco obstétrico
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47231 |
Resumo: | O período gestacional é uma fase de transformações complexas e singulares acompanhada por modificações físicas, hormonais, psicológicas e sociais, podendo ocorrer também uma variação de sentimentos ambivalentes que vão desde as dúvidas, apreensão, amor, alegria, reafirmação da gravidez, ansiedade e preocupação, especialmente, quando se trata da gestação de uma primigesta. É fato que a primigesta apresenta dúvidas sobre a hora certa de ir à maternidade, gerando muitas vezes angústia, medo e insegurança, sensações sempre observadas pelos profissionais no dia a dia dos serviços de saúde e que são ressaltadas pela literatura. Diante desta realidade, acredita-se que a utilização de um vídeo animado sobre os sinais de trabalho de parto e risco obstétricos na consulta pré-natal pode ser uma ferramenta tecnológica útil na ampliação dos conhecimentos sobre a gestação e o parto da mulher prestes a ser mãe. O objetivo é desenvolver uma tecnologia educacional para primigestas sobre os sinais de trabalho de parto e de risco obstétrico. Estudo do tipo metodológico, realizado por meio de quatro etapas, a saber: 1) Construção do roteiro do vídeo animado sobre sinais de trabalho de parto e de risco obstétrico; 2) Validação do conteúdo do roteiro do vídeo animado por juízes-especialistas; 3) Construção do vídeo animado sobre sinais de trabalho de parto e de risco obstétrico; e 4) Aplicação do vídeo animado sobre sinais de trabalho de parto e de risco obstétrico. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte conforme recomendações da Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde e suas complementares, tendo Parecer aprovado sob nº 4.396.786 e CAAE 39211420.4.0000.5537. A elaboração do roteiro do vídeo teve como base os critérios para diagnóstico de trabalho de parto e de risco obstétrico do Ministério da Saúde. Ele foi escrito pela pesquisadora e a revisão do conteúdo foi realizada por docentes e expertises. A validação da tecnologia foi realizada por 21 juízes-especialistas, quinze deles especialistas em enfermagem obstétrica e onze em estratégia saúde da família. A maioria eram do sexo feminino (71,4%) e com média de 35 anos de idade; destes, 42,9% eram mestres e tinham aproximadamente 8 anos de experiência na área de atuação; O Índice de Validação de Conteúdo total do roteiro do vídeo animado foi 0,97. Todas as variáveis analisadas tiveram um índice maior que 0,81, com menor valor de 0,85 no julgamento quanto à adequação do material ao nível sociocultural das gestantes. O coeficiente de Kappa obtido foi 0,55 que correspondeu a uma concordância moderada. A construção do vídeo foi concretizada pelas etapas de roteiro, storyboard, pré-produção, animação e finalização, tendo como produto final, uma mídia em Full HD com duração de 5 minutos e 20 segundos. Na etapa do estudo quase-experimental, entrevistou-se 90 primigestas, cujo perfil correspondeu às mulheres com média de 23 anos de idade; pardas (64,45%); em união estável (74,44%) e média de 10 anos de escolaridade. A maioria (62,22%) eram donas de casa e 54,45% possuíam renda familiar de 1 salário-mínimo; metade das gestantes (50%) estavam no terceiro trimestre gestacional e 85,56 % realizavam o pré-natal de risco habitual. Apenas 12,22% delas relataram ter acesso a informações sobre os sinais de trabalho de parto e de risco obstétrico. A análise dos dados com uso do teste McNemar evidenciou diferença estatística (p<0,005) entre o antes e o depois do vídeo animado nas questões 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Com relação ao desempenho total, verificouse por meio do teste t Student que houve diferença significativa (p<0,001) entre o antes e depois da visualização do vídeo animado no número de acertos das questões. Por último, na avaliação das gestantes quanto à importância do vídeo, a nota média atribuída foi de 9,92. Ao final deste estudo, concluiu-se que os seus resultados ratificaram a tese de que a utilização de uma tecnologia educacional, do tipo vídeo animado, sobre o conhecimento dos sinais de trabalho de parto e de risco obstétrico, apresentou influência positiva para a maioria das participantes, indicando a importância de sua aplicabilidade durante o acompanhamento da mulher nas consultas de pré-natal. |
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Tese (Doutorado em Enfermagem na Atenção à Saúde) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47231O período gestacional é uma fase de transformações complexas e singulares acompanhada por modificações físicas, hormonais, psicológicas e sociais, podendo ocorrer também uma variação de sentimentos ambivalentes que vão desde as dúvidas, apreensão, amor, alegria, reafirmação da gravidez, ansiedade e preocupação, especialmente, quando se trata da gestação de uma primigesta. É fato que a primigesta apresenta dúvidas sobre a hora certa de ir à maternidade, gerando muitas vezes angústia, medo e insegurança, sensações sempre observadas pelos profissionais no dia a dia dos serviços de saúde e que são ressaltadas pela literatura. Diante desta realidade, acredita-se que a utilização de um vídeo animado sobre os sinais de trabalho de parto e risco obstétricos na consulta pré-natal pode ser uma ferramenta tecnológica útil na ampliação dos conhecimentos sobre a gestação e o parto da mulher prestes a ser mãe. O objetivo é desenvolver uma tecnologia educacional para primigestas sobre os sinais de trabalho de parto e de risco obstétrico. Estudo do tipo metodológico, realizado por meio de quatro etapas, a saber: 1) Construção do roteiro do vídeo animado sobre sinais de trabalho de parto e de risco obstétrico; 2) Validação do conteúdo do roteiro do vídeo animado por juízes-especialistas; 3) Construção do vídeo animado sobre sinais de trabalho de parto e de risco obstétrico; e 4) Aplicação do vídeo animado sobre sinais de trabalho de parto e de risco obstétrico. O estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte conforme recomendações da Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde e suas complementares, tendo Parecer aprovado sob nº 4.396.786 e CAAE 39211420.4.0000.5537. A elaboração do roteiro do vídeo teve como base os critérios para diagnóstico de trabalho de parto e de risco obstétrico do Ministério da Saúde. Ele foi escrito pela pesquisadora e a revisão do conteúdo foi realizada por docentes e expertises. A validação da tecnologia foi realizada por 21 juízes-especialistas, quinze deles especialistas em enfermagem obstétrica e onze em estratégia saúde da família. A maioria eram do sexo feminino (71,4%) e com média de 35 anos de idade; destes, 42,9% eram mestres e tinham aproximadamente 8 anos de experiência na área de atuação; O Índice de Validação de Conteúdo total do roteiro do vídeo animado foi 0,97. Todas as variáveis analisadas tiveram um índice maior que 0,81, com menor valor de 0,85 no julgamento quanto à adequação do material ao nível sociocultural das gestantes. O coeficiente de Kappa obtido foi 0,55 que correspondeu a uma concordância moderada. A construção do vídeo foi concretizada pelas etapas de roteiro, storyboard, pré-produção, animação e finalização, tendo como produto final, uma mídia em Full HD com duração de 5 minutos e 20 segundos. Na etapa do estudo quase-experimental, entrevistou-se 90 primigestas, cujo perfil correspondeu às mulheres com média de 23 anos de idade; pardas (64,45%); em união estável (74,44%) e média de 10 anos de escolaridade. A maioria (62,22%) eram donas de casa e 54,45% possuíam renda familiar de 1 salário-mínimo; metade das gestantes (50%) estavam no terceiro trimestre gestacional e 85,56 % realizavam o pré-natal de risco habitual. Apenas 12,22% delas relataram ter acesso a informações sobre os sinais de trabalho de parto e de risco obstétrico. A análise dos dados com uso do teste McNemar evidenciou diferença estatística (p<0,005) entre o antes e o depois do vídeo animado nas questões 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Com relação ao desempenho total, verificouse por meio do teste t Student que houve diferença significativa (p<0,001) entre o antes e depois da visualização do vídeo animado no número de acertos das questões. Por último, na avaliação das gestantes quanto à importância do vídeo, a nota média atribuída foi de 9,92. Ao final deste estudo, concluiu-se que os seus resultados ratificaram a tese de que a utilização de uma tecnologia educacional, do tipo vídeo animado, sobre o conhecimento dos sinais de trabalho de parto e de risco obstétrico, apresentou influência positiva para a maioria das participantes, indicando a importância de sua aplicabilidade durante o acompanhamento da mulher nas consultas de pré-natal.The gestational period is a phase of complex and unique transformations accompanied by physical, hormonal, psychological and social changes, and there may also be a variation of ambivalent feelings ranging from doubts, apprehension, love, joy, reaffirmation of pregnancy, anxiety and worry, especially when it comes to the pregnancy of a primigravidae. It is a fact that the primiparous pregnant woman has doubts about the right time to go to the maternity hospital, often generating anguish, fear and insecurity, sensations always observed by professionals in the daily routine of health services and which are highlighted in the literature. Faced with this reality, it is believed that the use of an animated video on the signs of labor and obstetric risk in prenatal consultations can be a useful technological tool in expanding knowledge about pregnancy and childbirth in women about to be pregnant. to be a mother. The objective is to develop a care-educational technology for primiparous pregnant women about the signs of labor and obstetric risk. Methodological study, carried out through four stages, namely: 1) Construction of the animated video script on signs of labor and obstetric risk; 2) Validation of the animated video script content by expert judges; 3) Construction of the animated video on signs of labor and obstetric risk and, 4) Influence of the animated video on the knowledge of primiparous pregnant women. To analyze the data referring to the validation process, the Content Validity Index and the Kappa Coefficient were used; In the quasi-experiment data analysis phase, descriptive statistics, trend measures, data dispersion were applied, in addition to the McNemar, Chi-square and Student's t tests, with a significance level of 5%. The study was submitted to the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Norte in accordance with the recommendations of Resolution 466/2012, of the National Health Council and its complements, with opinion approved under No. 4,396,786 and CAAE 39211420.4.0000.5537. The validation of the technology was carried out by 21 expert judges, fifteen of them with expertise in obstetric nursing and eleven in primary health care. Most were female (71.4%) with a mean age of 35 years; of these, 42.9% were masters and had approximately 8 years of experience in the field; The total Content Validation Index of the animated video script was 0.97. All the variables analyzed had an index greater than 0.81, with a lower value of 0.85 in the judgment regarding the adequacy of the material to the sociocultural level of the pregnant women. The Kappa coefficient obtained was 0.55, which corresponded to a moderate agreement. In the quasiexperimental study stage, 90 primiparous pregnant women were interviewed, whose profile corresponded to women with an average age of 23 years; mixed race (64.45%); in a stable union (74.44%) and an average of 10 years of schooling. Most (62.22%) were housewives and 54.45% had a family income of 1 minimum wage; half of the pregnant women (50%) were in the third trimester of pregnancy and 85.56% were undergoing usual risk prenatal care. Only 12.22% of them reported having access to information about signs of labor and obstetric risk. Data analysis using the McNemar test showed a statistical difference (p<0.005) between before and after the animated video in questions 1, 2, 3, 4, 5 and 6. In relation to total performance, it was verified by Using the Student t test, there was a significant difference (p<0.001) between before and after viewing the animated video in the number of correct answers for the questions. Finally, in the evaluation of primigravidae regarding the importance of the video, the average grade attributed was 9.92. At the end of this study, it was concluded that its results confirmed the thesis that the use of a care-educational technology, such as an animated video, on the knowledge of the signs of labor and obstetric risk, had a positive influence on most participating pregnant women, indicating the importance of its applicability during the follow-up of women in prenatal consultations.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEMUFRNBrasilEnfermagem obstétricaTecnologia educacionalEstudos de validaçãoComplicações na gravidezQuando ir para maternidade: tecnologia educacional para primigestas sobre sinais de trabalho de parto e de risco obstétricoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALQuandoirparamaternidade_Cassiano_2022.pdfapplication/pdf2547895https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47231/1/Quandoirparamaternidade_Cassiano_2022.pdf8b9ba527743f1601c9553c1140646b0bMD51123456789/472312022-05-19 20:03:12.964oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/47231Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-05-19T23:03:12Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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