Análise da forma fosforilada do fator de choque térmico 1 (pHSF 1) em carcinomas de células escamosas de língua oral
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25236 |
Resumo: | O carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO) apresenta altas taxas de morbimortalidade, apesar dos avanços recentes no tratamento das neoplasias. Assim, várias pesquisas vêm tentando detectar alterações morfológicas ou identificar biomarcadores que possam apresentar poder preditivo de recidiva e metástase e novas estratégias e/ou opções terapêuticas mais individualizadas com intuito de melhorar o prognóstico destes pacientes. O fator do choque térmico 1 (HSF1) atua de diferentes formas na progressão tumoral, favorecendo o surgimento, desenvolvimento e invasividade tumoral e sua superexpressão vem sendo pesquisada em neoplasias. Esta pesquisa objetivou analisar se a forma fosforilada do fator de choque térmico 1 (p-HSF1) exerce alguma influência na patogênese do CCELO. Foi realizado um estudo imunoistoquímico em 69 casos de CCELO, verificando-se a expressão do p-HSF1 e correlacionado esta imunoexpressão com alguns parâmetros clinicopatológicos e sobrevida dos pacientes. Foi avaliado e comparado o escore de imunopositividade do p-HSF1 entre CCELO e mucosa oral normal (MON) e esta expressão foi ainda correlacionada aos sistemas de gradação histológica propostos por Brandwein-Gensler et al. (2005) e pelo modelo BD (ALMANGUSH et al., 2014). As curvas de associação de análise de sobrevida aos outros parâmetros foram realizadas pelo método Kaplan Meier e as diferenças dessas curvas submetidas ao teste log-rank (p<0,05). Verificou-se maior escore de imunoexpressão (p<0,001) de p-HSF1 em CCELOs em relação a MON, sugerindo que esse fator pode influenciar a patogênese destes tumores. A imunoexpressão do p-HSF1 não foi associada aos parâmetros clinicopatológicos pesquisados nesta amostra. O tamanho do tumor (T) T3/T4 foi associado ao alto risco tanto pelo sistema de Brandwein-Gensler et al. (2005) quanto pelo modelo BD (ALMANGUSH et al., 2014), sugerindo que tumores maiores podem ser associados a piores parâmetros histopatológicos. Os resultados da análise por meio do método BD, mostraram relevância prognóstica, uma vez que pacientes classificados como de alto risco por este sistema, foram associados a uma menor sobrevida global e maior número de óbitos, sugerindo sua possível inclusão como uma ferramenta útil na determinação do prognóstico de pacientes com CCELO. |
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Pereira, Laudenice de LucenaCosta, Antonio de Lisboa LopesGodoy, Gustavo PinaQueiroz, Lelia Maria GuedesCavalcante, Roberta BarrosoMiguel, Marcia Cristina da Costa2018-05-17T19:22:54Z2018-05-17T19:22:54Z2018-01-29PEREIRA, Laudenice de Lucena. Análise da forma fosforilada do fator de choque térmico 1 (pHSF 1) em carcinomas de células escamosas de língua oral. 2018. 81f. Tese (Doutorado em Patologia Oral) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25236O carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO) apresenta altas taxas de morbimortalidade, apesar dos avanços recentes no tratamento das neoplasias. Assim, várias pesquisas vêm tentando detectar alterações morfológicas ou identificar biomarcadores que possam apresentar poder preditivo de recidiva e metástase e novas estratégias e/ou opções terapêuticas mais individualizadas com intuito de melhorar o prognóstico destes pacientes. O fator do choque térmico 1 (HSF1) atua de diferentes formas na progressão tumoral, favorecendo o surgimento, desenvolvimento e invasividade tumoral e sua superexpressão vem sendo pesquisada em neoplasias. Esta pesquisa objetivou analisar se a forma fosforilada do fator de choque térmico 1 (p-HSF1) exerce alguma influência na patogênese do CCELO. Foi realizado um estudo imunoistoquímico em 69 casos de CCELO, verificando-se a expressão do p-HSF1 e correlacionado esta imunoexpressão com alguns parâmetros clinicopatológicos e sobrevida dos pacientes. Foi avaliado e comparado o escore de imunopositividade do p-HSF1 entre CCELO e mucosa oral normal (MON) e esta expressão foi ainda correlacionada aos sistemas de gradação histológica propostos por Brandwein-Gensler et al. (2005) e pelo modelo BD (ALMANGUSH et al., 2014). As curvas de associação de análise de sobrevida aos outros parâmetros foram realizadas pelo método Kaplan Meier e as diferenças dessas curvas submetidas ao teste log-rank (p<0,05). Verificou-se maior escore de imunoexpressão (p<0,001) de p-HSF1 em CCELOs em relação a MON, sugerindo que esse fator pode influenciar a patogênese destes tumores. A imunoexpressão do p-HSF1 não foi associada aos parâmetros clinicopatológicos pesquisados nesta amostra. O tamanho do tumor (T) T3/T4 foi associado ao alto risco tanto pelo sistema de Brandwein-Gensler et al. (2005) quanto pelo modelo BD (ALMANGUSH et al., 2014), sugerindo que tumores maiores podem ser associados a piores parâmetros histopatológicos. Os resultados da análise por meio do método BD, mostraram relevância prognóstica, uma vez que pacientes classificados como de alto risco por este sistema, foram associados a uma menor sobrevida global e maior número de óbitos, sugerindo sua possível inclusão como uma ferramenta útil na determinação do prognóstico de pacientes com CCELO.The squamous cell carcinoma (SCC) of the oral tongue presents morbimortality high levels although recent achievements of malignancies treatment. This way, a lot of researches are trying to detect morphological alterations or identify biomarkers that may present recurrence prediction power and metastasis and new strategies and/or more individualized therapeutic options in order to improve the prognosis of these patients. The Heat shock factor 1 (HSF1) acts in different ways of tumoral progressing, facilitating the appearance, development and tumoral invasiveness and its overexpression has been researched in malignancies. This research had the aim to analize if the phosphorylated form of Heat shock factor 1 (p-HSF1) carries some influence in the SCC of the oral tongue pathogenesis. There was an immunohistochemical study in 69 cases of oral tongue squamous cell carcinoma observing the p-HSF1 expression and correlating this immunoexpression with some clinicopathological parameters and patients’ survival. It was evaluated and compared the immunohistochemical score of the p-HSF1 between the squamous cell carcinoma (SCC) of the oral tongue and normal oral mucosa (MON) and this expression was correlated to the histological gradation systems proposed by Brandwein-Gensler et al. (2005) and by the model BD (ALMANGUSH et al., 2014). Survival analysis of association curves with the other parameters were carried out with the Kaplan Meier method and the differences of these curves submitted to the test log-rank (p<0,05). It was found a bigger immunoexpression score (p<0,001) of p-HSF1 in squamous cell carcinoma (SCC) of the oral tongue in relation to the MON, suggesting this factor may influence the tumors pathogenesis.. The tumor size ( T ) T3/ T4 was associated to the high risk not only by system of Brandwein-Gensler et al. (2005) as by model BD (ALMANGUSH et al., 2014), suggesting bigger tumors may be associated to worse histopathological parameters. The analysis result through the BD method, showed prognostic implication, since as patients classified as high risk by this system were associated to a smaller global survival and bigger death number, suggesting its possible inclusion as a useful tool in the prognosis determination of patients with squamous cell carcinoma (SCC) of the oral tongue.porCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE: PATOLOGIA ORALCarcinoma de células escamosasProteína de choque térmicoImuno histoquímicaPrognósticoAnálise da forma fosforilada do fator de choque térmico 1 (pHSF 1) em carcinomas de células escamosas de língua oralinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PATOLOGIA ORALUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTLaudeniceDeLucenaPereira_TESE.pdf.txtLaudeniceDeLucenaPereira_TESE.pdf.txtExtracted texttext/plain131058https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25236/2/LaudeniceDeLucenaPereira_TESE.pdf.txt6f8a5045834dbbb5c39348279d45a016MD52THUMBNAILLaudeniceDeLucenaPereira_TESE.pdf.jpgLaudeniceDeLucenaPereira_TESE.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg1066https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25236/3/LaudeniceDeLucenaPereira_TESE.pdf.jpgd108c214c238d66e001906fd8d232f8aMD53ORIGINALLaudeniceDeLucenaPereira_TESE.pdfLaudeniceDeLucenaPereira_TESE.pdfapplication/pdf1774647https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25236/1/LaudeniceDeLucenaPereira_TESE.pdf36bae59ae754a2aafb7d0899f639f3bdMD51123456789/252362019-01-30 09:02:08.305oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/25236Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T12:02:08Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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O carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO) apresenta altas taxas de morbimortalidade, apesar dos avanços recentes no tratamento das neoplasias. Assim, várias pesquisas vêm tentando detectar alterações morfológicas ou identificar biomarcadores que possam apresentar poder preditivo de recidiva e metástase e novas estratégias e/ou opções terapêuticas mais individualizadas com intuito de melhorar o prognóstico destes pacientes. O fator do choque térmico 1 (HSF1) atua de diferentes formas na progressão tumoral, favorecendo o surgimento, desenvolvimento e invasividade tumoral e sua superexpressão vem sendo pesquisada em neoplasias. Esta pesquisa objetivou analisar se a forma fosforilada do fator de choque térmico 1 (p-HSF1) exerce alguma influência na patogênese do CCELO. Foi realizado um estudo imunoistoquímico em 69 casos de CCELO, verificando-se a expressão do p-HSF1 e correlacionado esta imunoexpressão com alguns parâmetros clinicopatológicos e sobrevida dos pacientes. Foi avaliado e comparado o escore de imunopositividade do p-HSF1 entre CCELO e mucosa oral normal (MON) e esta expressão foi ainda correlacionada aos sistemas de gradação histológica propostos por Brandwein-Gensler et al. (2005) e pelo modelo BD (ALMANGUSH et al., 2014). As curvas de associação de análise de sobrevida aos outros parâmetros foram realizadas pelo método Kaplan Meier e as diferenças dessas curvas submetidas ao teste log-rank (p<0,05). Verificou-se maior escore de imunoexpressão (p<0,001) de p-HSF1 em CCELOs em relação a MON, sugerindo que esse fator pode influenciar a patogênese destes tumores. A imunoexpressão do p-HSF1 não foi associada aos parâmetros clinicopatológicos pesquisados nesta amostra. O tamanho do tumor (T) T3/T4 foi associado ao alto risco tanto pelo sistema de Brandwein-Gensler et al. (2005) quanto pelo modelo BD (ALMANGUSH et al., 2014), sugerindo que tumores maiores podem ser associados a piores parâmetros histopatológicos. Os resultados da análise por meio do método BD, mostraram relevância prognóstica, uma vez que pacientes classificados como de alto risco por este sistema, foram associados a uma menor sobrevida global e maior número de óbitos, sugerindo sua possível inclusão como uma ferramenta útil na determinação do prognóstico de pacientes com CCELO. |
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