Análise dos impactos da pandemia na arrecadação tributária e endividamento das capitais nordestinas

• Autor(a) principal: Silva, Matheus Souza
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/46702
• topic: Pandemia; Arrecadação Tributária; Endividamento Público; Capitais do Nordeste; Pandemic; Tax Collection; Public Debt; Northeast Capitals

A pandemia ocasionada pelo Corona Vírus vem sendo um dos momentos mais singulares e influentes da história de nossa sociedade. Por meio dela, testemunhamos como um problema epidemiológico pode desestabilizar e mudar o nosso cotidiano a ponto de nos fazer acostumar com um “novo normal”. Os impactos da pandemia são diversos, variando desde questões de saúde até questões políticas, sociais e econômicas. Em decorrência do isolamento social e medidas de mitigação da crise, a economia global foi severamente afetada. Organizações e governos em todo o mundo vivenciaram e ainda vivenciam diversas e preocupantes recessões. Diante dessa situação, tornou-se relevante analisar como o poder público lidou com a crise em nosso país, especialmente nas capitais de alguns estados mais carentes. O presente estudo teve como objetivo analisar de que forma a crise desencadeada pela pandemia, acarretou na arrecadação tributária e no endividamento das capitais dos estados nordestinos. Para tanto, foram coletados dados das demonstrações contábeis bimestrais dessas capitais no site do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro. Os dados extraídos foram referentes as arrecadações tributárias e endividamento dos exercícios de 2019 e 2020, sendo assim possível, comparar o ano de início do processo pandêmico com um ano antecedente a pandemia. Logo em seguida estes dados foram organizados e analisados por meio de planilhas de Excel. Os resultados encontrados variam em relação as capitais, entretanto, alguns padrões puderam ser observados. Em termos de arrecadação tributária, a maioria das capitais apresentaram um declínio atípico. Já em relação ao endividamento mesmo diante da crise, as capitais em sua maioria obtiveram bons resultados, com crescimento das despesas considerados normais e gradativos, não demonstrando serem afetados significativamente pela crise pandêmica.