Sobre o excesso no infravermelho médio em sistemas binários espectroscópicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brito, André Chaves de
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/37166
Resumo: A presença de material circunstelar é vista como um poderoso indicativo para a formação de sistemas planetários semelhantes ao nosso Sistema Solar. Sabe-se que estrelas binárias próximas têm zona de habitabilidade mais extensa quando comparadas às estrelas individuais, tornando-as alvo de diversas pesquisas, no entanto, estudos sobre discos de detritos em sistemas dessa natureza ainda são incipientes. Diante dessa conjuntura, busca-se, por meio desta tese, discos de detritos em sistemas binários espectroscópicos. A amostra foi obtida do banco de dados WEBDA, contendo, inicialmente, 25 (vinte e cinco) aglomerados abertos com as maiores populações de estrelas binárias espectroscópicas disponíveis, totalizando 1033 (mil e trinta e três) candidatas. A busca por excesso no infravermelho ocorreu nas bandas 3,4 µm, 4,6 µm, 12 µm e 22 µm do WISE e foi realizada mediante um comparativo feito a partir das SEDs (Spectral Energy Distribution) obtidas de dados fotométricos oriundos das missões GAIA, 2MASS e WISE e da curva sintetizada gerada pelo modelo BT-Settl, disponível na plataforma virtual VOSA (Observatory Sed Analyzer). As estrelas com excesso no infravermelho passaram por inspeção visual e tiveram suas latitudes galácticas verificadas, resultando em uma amostra final com 6 (seis) sistemas binários espectroscópicos com presença de disco confirmadas. Após esses procedimentos, foram calculados os principais parâmetros que caracterizam os discos de detritos e, entre outros resultados, foi possível verificar que sistemas binários espectroscópicos não evoluídos, pertencentes a aglomerados abertos, podem abrigar discos circumbinários estáveis.
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