Estabilidade da Anfotericina B em um carreador nanotecnológico
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55589 |
Resumo: | A Anfotericina B é um composto insolúvel em água amplamente utilizado para tratar de maneira eficaz infecções fúngicas sistêmicas. A implementação de terapias mais agressivas com altas dosagens de AmB direcionadas às micoses sistêmicas invasivas, juntamente com a necessidade de redução da toxicidade intrínseca da AmB, motiva o desenvolvimento de carreadores alternativos para a administração da mesma. Os sistemas microemulsionados lipídicos têm sido muito relevantes na área farmacêutica, porque atuam como uma alternativa terapêutica farmacologicamente mais eficiente e com efeitos colaterais bastante reduzidos. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a estabilidade e o perfil fármaco-toxicológico da AmB incorporada a uma microemulsão (AmB-ME), buscando comparar o seu desempenho com a AmB livre e a AmB convencional. Para avaliação da estabilidade, as formulações foram submetidas a estudo de estresse (estresse térmico e radiação luminosa no UV) e estudo de estabilidade acelerada de 90 dias, onde as formulações foram armazenadas nas temperaturas de 25 ºC e 45 ºC. Posteriormente, em tempos pré-estabelecidos, foram realizados os ensaios de teor, atividade e toxicidade. Os resultados mostraram que a AmB possui maior susceptibilidade a radiação luminosa do que a altas temperaturas. Para todas as formulações, a AmB apresentou uma cinética de degradação de primeira ordem, sendo mais lenta na AmB-ME, com vida de prateleira de quase 30 dias. Em relação à atividade antifúngica, a AmB quando em sistema microemulsionado, manteve uma inibição de crescimento de C. parapsilosis nos 90 dias de avaliação. No entanto, em relação aos parâmetros de toxicidade (liberação de hemoglobina e potássio), estes foram mais acentuados para a formulação AmB-ME e microemulsão branca. Portanto, a microemulsão se mostra como uma estratégia interessante para a estabilização da AmB frente a condições de estresse, ocorrendo porém, a necessidade de otimizar a formulação a fim de minimizar possíveis danos celulares. |
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A implementação de terapias mais agressivas com altas dosagens de AmB direcionadas às micoses sistêmicas invasivas, juntamente com a necessidade de redução da toxicidade intrínseca da AmB, motiva o desenvolvimento de carreadores alternativos para a administração da mesma. Os sistemas microemulsionados lipídicos têm sido muito relevantes na área farmacêutica, porque atuam como uma alternativa terapêutica farmacologicamente mais eficiente e com efeitos colaterais bastante reduzidos. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a estabilidade e o perfil fármaco-toxicológico da AmB incorporada a uma microemulsão (AmB-ME), buscando comparar o seu desempenho com a AmB livre e a AmB convencional. Para avaliação da estabilidade, as formulações foram submetidas a estudo de estresse (estresse térmico e radiação luminosa no UV) e estudo de estabilidade acelerada de 90 dias, onde as formulações foram armazenadas nas temperaturas de 25 ºC e 45 ºC. Posteriormente, em tempos pré-estabelecidos, foram realizados os ensaios de teor, atividade e toxicidade. Os resultados mostraram que a AmB possui maior susceptibilidade a radiação luminosa do que a altas temperaturas. Para todas as formulações, a AmB apresentou uma cinética de degradação de primeira ordem, sendo mais lenta na AmB-ME, com vida de prateleira de quase 30 dias. Em relação à atividade antifúngica, a AmB quando em sistema microemulsionado, manteve uma inibição de crescimento de C. parapsilosis nos 90 dias de avaliação. No entanto, em relação aos parâmetros de toxicidade (liberação de hemoglobina e potássio), estes foram mais acentuados para a formulação AmB-ME e microemulsão branca. Portanto, a microemulsão se mostra como uma estratégia interessante para a estabilização da AmB frente a condições de estresse, ocorrendo porém, a necessidade de otimizar a formulação a fim de minimizar possíveis danos celulares.Amphotericin B is a water-insoluble compound widely used to effectively treat systemic fungal infections. The use of more effective therapies with higher doses of AmB directed to invasive systemic mycoses, together with a real need to reduce AmB intrinsic toxicity, has trigged the development of alternative carriers for AmB administration. Lipid microemulsions have been very important in the pharmaceutical field, once they are pharmacologically more efficient and present reduced side effects. Thus, this work aimed to evaluate the stability and the pharmacological and the toxic profile of AmB incorporated in a microemulsion system (AmB-ME), and to compare its performance with free and conventional AmB. To assess AmB stability, the formulations were subjected to a stress study (thermal stress and UV luminous radiation) and accelerated stability studies for 90 days, in which the formulations were stored at 25ºC and 45ºC. Then, at pre-determined times, the AmB content, followed by activity and toxicity assays, was evaluated. The results showed that AmB has higher susceptibility to UV luminous radiation rather than high temperatures. For all formulations, AmB presented a first order kinetic degradation profile. However, AmB-ME revealed the shortest degradation profile for a shelf-life of almost 30 days. Regarding the antifungal activity, the AmB-ME formulation was able to inhibit C.parapsilosis growth during 90 days of the experiment. Nevertheless, AmB-ME showed higher toxicity levels, as revealed by potassium and hemoglobin release assays. Thus, the microemulsion can be considered a very interesting strategy to stabilize AmB under the stress conditions, but it is necessary to optimize the product formulation to minimize possible cellular damage.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICASUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIAAnfotericina BSistema de liberação de fármacosMicroemulsãoTeste de estresseEstudo de estabilidadeFarmacotoxicidadeEstabilidade da Anfotericina B em um carreador nanotecnológicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALEstabilidadeAnfotericinaB_Santos_2016.pdfapplication/pdf1239454https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/55589/1/EstabilidadeAnfotericinaB_Santos_2016.pdf967db2486d66e293b57c1714399bc02dMD51123456789/555892023-12-04 20:54:33.951oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/55589Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-12-04T23:54:33Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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