Pacientes ansiosos estão mais susceptíveis a apresentar disfunção temporomandibular.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Paiva, Raissa Pinheiro de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/39123
Resumo: Introdução: Fatores psicossociais, como a ansiedade e a depressão, têm sido descritos como contribuintes para o desenvolvimento das Disfunções Temporomandibulares (DTM). Objetivo: Avaliar a relação entre a DTM e a ansiedade, por meio de diferentes índices. Métodos: O estudo é um estudo caso-controle não emparelhado que consistiu na aplicação de diferentes índices para análise da ansiedade (Índice de Ansiedade Traço-Estado – IDATE; a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão – HADS; e o Inventário de ansiedade de Beck – BAI) em 120 pacientes, 60 com DTM diagnosticados por meio do RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders), e 60 sem DTM. Os índices foram aplicados por dois examinadores previamente treinados. Os dados foram analisados através do teste Qui-quadrado e pela Razão de Chances. Resultados: Observou-se, maior percentual de participantes com DTM do gênero feminino (60%), enquanto do gênero masculino apenas 30% apresentaram a disfunção (p=0,002). Após avaliação dos questionários, foi verificado que a maioria dos indivíduos com níveis elevados de ansiedade apresentaram DTM, HADS 75% (p<0,001), IDATE-E 55,6% (p=0,035), IDATE-T 54,9% (p=0,011) e BAI 63,9% (p=0,002) em comparação aos indivíduos sem DTM. Conclusão: Os resultados mostram que pacientes com maiores níveis de ansiedade apresentam DTM. Esses aspectos também podem interferir na evolução do tratamento, necessitando de diferentes terapias com enfoque nos diversos fatores envolvidos na disfunção.
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