Análise da influência do gird na biomecânica e no desempenho neuromuscular do complexo do ombro em atletas de arremesso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vigolvino, Lorena Passos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26317
Resumo: O movimento de arremesso impõe um estresse excessivo na articulação glenoumeral, uma vez que durante esses movimentos é gerada uma velocidade angular muito alta, fazendo essa articulação sofrer com grandes forças de tração. A realização repetida de tais movimentos gera algumas adaptações ósseas, de cápsula articular e musculares que culminam com o desenvolvimento da rigidez posterior do ombro e do Déficit de Rotação Interna da Glenoumeral, conhecido como GIRD. Como consequência desses déficits, tem-se a associação de um quadro de diminuição de amplitude de movimento (ADM), desequilíbrio de força muscular entre rotadores mediais e laterais e de propriocepção do ombro, o que aumenta o risco de lesões osteomioarticulares. O objetivo deste estudo foi analisar as adaptações biomecânicas e no desempenho neuromuscular do complexo do ombro de atletas com e sem GIRD. Tratou-se de um estudo observacional, de corte transversal, participaram deste estudo 61 indivíduos atletas praticantes de handebol de quadra e/ou praia (34 homens e 27 mulheres; 27,03±5,99 anos; IMC 25,58±3,84) e 23 indivíduos não atletas (11 homens e 12 mulheres; 26,26±4,32 anos; IMC 23,61±2,78). Foram avaliados: ADM para rotações medial (RM) e lateral (RL) e adução horizontal do ombro (AH); senso de posição articular (SPA) do ombro durante a RM e RL, ambos utilizando um inclinômetro digital Accumar®, no grupo de atletas, e força isométrica de RM e RL, utilizando um dinamômetro manual Lafayette® para os dois grupos (atletas e não atletas). Partindo da avaliação da ADM de RM, os indivíduos atletas com diferença entre ombros menor que 10º foram alocados no grupo sem GIRD (44 indivíduos) e os com diferença maior que 10º no grupo com GIRD (17 indivíduos). A análise estatística utilizada foi ANOVA one-way para todas as variáveis demográficas, para comparação entre grupos com GIRD e sem GIRD e diferença entre o ombro dominante (OD) e ombro não dominante (OND) para as ADM’s (RM, RL e AH). Foi utilizada ANOVA two-way para comparação entre grupos com e sem GIRD e membros (OD e OND), para as variáveis ADM de RM, RL, total e AH, SPA, força de RL e RM e razão de força RL/RM. Apenas para as variáveis de força isométrica, as comparações foram realizadas entre os três grupos (com e sem GIRD e não atletas). E quando necessário os testes post hoc de Tukey foi empregado. Considerou-se p<0,05. Como resultado foi verificada interação para a variável ADM de RM (p<0,01), onde o OD do grupo com GIRD apresentou menor ADM de RM em relação a ambos os membros (OD e OND) do grupo sem GIRD. Para a variável ADM de RL, o grupo com GIRD apresentou maior ADM de RL (p = 0,03), e em ambos os grupos foi observada uma menor ADM de AH no OD (p = 0,005). Para a variável SPA não houve diferença entre membros nem entre grupos. Na avaliação de força nos três grupos (com e sem GIRD e não atletas) a força de RM e RL foi maior no grupo de atletas em relação aos não atletas para ambos os grupos musculares (p<0,01 para força de RM; p=0,01 para força RL), e a razão de força maior no grupo de não atletas em relação apenas ao grupo sem GIRD (p<0,01). Entre os membros houve uma maior força de RL no OD em todos os grupos (p=0,02). Apesar das diferenças na ADM de rotação da glenoumeral, atletas com GIRD não apresentaram diferenças na amplitude de AH, senso de posição articular e na força de rotadores de ombro quando comparadas a atletas sem GIRD. Entretanto, independente do GIRD, o ombro dominante apresenta maior rigidez posterior e os atletas, de maneira geral, apresentam maior força de RM e RL do que não atletas.
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spelling Vigolvino, Lorena PassosLins, Caio Alano de AlmeidaSaccol, Michele ForgiariniSousa, Catarina de Oliveira2018-12-11T22:36:46Z2018-12-11T22:36:46Z2017-12-18VIGOLVINO, Lorena Passos. Análise da influência do gird na biomecânica e no desempenho neuromuscular do complexo do ombro em atletas de arremesso. 2017. 47f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26317O movimento de arremesso impõe um estresse excessivo na articulação glenoumeral, uma vez que durante esses movimentos é gerada uma velocidade angular muito alta, fazendo essa articulação sofrer com grandes forças de tração. A realização repetida de tais movimentos gera algumas adaptações ósseas, de cápsula articular e musculares que culminam com o desenvolvimento da rigidez posterior do ombro e do Déficit de Rotação Interna da Glenoumeral, conhecido como GIRD. Como consequência desses déficits, tem-se a associação de um quadro de diminuição de amplitude de movimento (ADM), desequilíbrio de força muscular entre rotadores mediais e laterais e de propriocepção do ombro, o que aumenta o risco de lesões osteomioarticulares. O objetivo deste estudo foi analisar as adaptações biomecânicas e no desempenho neuromuscular do complexo do ombro de atletas com e sem GIRD. Tratou-se de um estudo observacional, de corte transversal, participaram deste estudo 61 indivíduos atletas praticantes de handebol de quadra e/ou praia (34 homens e 27 mulheres; 27,03±5,99 anos; IMC 25,58±3,84) e 23 indivíduos não atletas (11 homens e 12 mulheres; 26,26±4,32 anos; IMC 23,61±2,78). Foram avaliados: ADM para rotações medial (RM) e lateral (RL) e adução horizontal do ombro (AH); senso de posição articular (SPA) do ombro durante a RM e RL, ambos utilizando um inclinômetro digital Accumar®, no grupo de atletas, e força isométrica de RM e RL, utilizando um dinamômetro manual Lafayette® para os dois grupos (atletas e não atletas). Partindo da avaliação da ADM de RM, os indivíduos atletas com diferença entre ombros menor que 10º foram alocados no grupo sem GIRD (44 indivíduos) e os com diferença maior que 10º no grupo com GIRD (17 indivíduos). A análise estatística utilizada foi ANOVA one-way para todas as variáveis demográficas, para comparação entre grupos com GIRD e sem GIRD e diferença entre o ombro dominante (OD) e ombro não dominante (OND) para as ADM’s (RM, RL e AH). Foi utilizada ANOVA two-way para comparação entre grupos com e sem GIRD e membros (OD e OND), para as variáveis ADM de RM, RL, total e AH, SPA, força de RL e RM e razão de força RL/RM. Apenas para as variáveis de força isométrica, as comparações foram realizadas entre os três grupos (com e sem GIRD e não atletas). E quando necessário os testes post hoc de Tukey foi empregado. Considerou-se p<0,05. Como resultado foi verificada interação para a variável ADM de RM (p<0,01), onde o OD do grupo com GIRD apresentou menor ADM de RM em relação a ambos os membros (OD e OND) do grupo sem GIRD. Para a variável ADM de RL, o grupo com GIRD apresentou maior ADM de RL (p = 0,03), e em ambos os grupos foi observada uma menor ADM de AH no OD (p = 0,005). Para a variável SPA não houve diferença entre membros nem entre grupos. Na avaliação de força nos três grupos (com e sem GIRD e não atletas) a força de RM e RL foi maior no grupo de atletas em relação aos não atletas para ambos os grupos musculares (p<0,01 para força de RM; p=0,01 para força RL), e a razão de força maior no grupo de não atletas em relação apenas ao grupo sem GIRD (p<0,01). Entre os membros houve uma maior força de RL no OD em todos os grupos (p=0,02). Apesar das diferenças na ADM de rotação da glenoumeral, atletas com GIRD não apresentaram diferenças na amplitude de AH, senso de posição articular e na força de rotadores de ombro quando comparadas a atletas sem GIRD. Entretanto, independente do GIRD, o ombro dominante apresenta maior rigidez posterior e os atletas, de maneira geral, apresentam maior força de RM e RL do que não atletas.The throwing movement imposes an excessive stress on the glenohumeral joint, since during these movements a very high angular velocity is generated, causing this joint to suffer with great traction forces. Repeated performance of such movements generates some bone, joint capsule and muscle adaptations that culminate in the development of the posterior stiffness of the shoulder and the Glenoumeral Internal Rotation Deficit, known as GIRD. As a consequence of these deficits, there is an association of a decreased range of motion (ROM), imbalance of muscle strength between medial and lateral rotators and shoulder proprioception, which increases the risk of osteomyoarticular lesions. The objective of this study was to analyze the biomechanical adaptations and the neuromuscular performance of the shoulder complex of athletes with and without GIRD. It was an observational cross-sectional study of 61 athletes practicing handball and beach handball (34 males and 27 females, 27.03 ± 5.99 years, BMI 25.58 ± 3.84) and 23 non-athletes (11 men and 12 women, 26.26 ± 4.32 years, BMI 23.61 ± 2.78). There were evaluated: ROM for medial (MR) and lateral (LR) rotations and horizontal shoulder adduction (HA); sense of joint position of shoulder during ROM of LR, both using an Accumar® digital inclinometer; and isometric ROM of LR and MR strength using a Lafayette® manual dynamometer for both groups (athletes and non-athletes). Based on the ROM for MR evaluation, athletes with shoulder differences between limbs of less than 10º were allocated to the group without GIRD (44 individuals) and those with a difference greater than 10º in the group with GIRD (17 individuals). The statistical analysis used was one-way ANOVA for all demographic variables, for comparison between groups with GIRD and without GIRD and difference between the dominant shoulder (DS) and the non-dominant shoulder (NDS) for the ROMs (MR, LR and HA). Two-way ANOVA was used for comparison between groups with and without GIRD and members (DS and NDS), for the variables ROM of MR, LR, total and HA, sense of joint position, RM and RL strength and LR/MR force ratio. Only for the isometric strength variables, comparisons were made between the three groups (with and without GIRD and non-athletes). And, when necessary, the post hoc tests of Tukey were employed. P <0.05 was considered. As a result, interaction was verified for the ROM of MR variable (p <0.01), where the DS of the with GIRD group presented lower ROM of MR in relation to both members (DS and NDS) of the group without GIRD. For the ROM of LR variable, with the GIRD group had higher ROM of LR (p = 0.03), and in both groups a lower ROM of HA was observed in the DS (p = 0.005). For the SPA variable there was no difference between members nor between groups. In the assessment of strength in the three groups (with and without GIRD and non-athletes) the MR and LR strength was higher in the group of athletes compared to non-athletes for both muscle groups (p<0.01 and p=0.01), and the force ratio in the non-athletes group in relation to the without GIRD group only (p<0.01). Among the members there was a higher LR strength in the DS in all groups ((p=0.02). Despite the differences in glenohumeral rotation ROM, GIRD athletes did not show differences in ROM of HA, sense of joint position and shoulder rotator strength when compared to without GIRD athletes. However, regardless of GIRD, the dominant shoulder presents greater posterior stiffness and athletes, in general, present higher MR and LR strength than non-athletes.porCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALAmplitude de movimento articularPropriocepçãoForça muscularMedicina esportivaAnálise da influência do gird na biomecânica e no desempenho neuromuscular do complexo do ombro em atletas de arremessoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALAnáliseinfluênciagird_Vigolvino_2018.pdfapplication/pdf1284959https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26317/1/An%c3%a1liseinflu%c3%aanciagird_Vigolvino_2018.pdf67feef472282698b568fbf850cb88481MD51TEXTAnáliseinfluênciagird_Vigolvino_2018.pdf.txtAnáliseinfluênciagird_Vigolvino_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain79176https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26317/2/An%c3%a1liseinflu%c3%aanciagird_Vigolvino_2018.pdf.txt8607e2bfc61fd2d05089968d3022f499MD52THUMBNAILAnáliseinfluênciagird_Vigolvino_2018.pdf.jpgAnáliseinfluênciagird_Vigolvino_2018.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3396https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26317/3/An%c3%a1liseinflu%c3%aanciagird_Vigolvino_2018.pdf.jpgb4336b8d8ab13e850768cb06737448e7MD53123456789/263172019-01-30 06:00:17.362oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/26317Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T09:00:17Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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