Aspectos epidemiológicos e clínicos da infecção por citomegalovírus no Brasil: uma revisão
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35799 |
Resumo: | A infecção por citomegalovírus (CMV) é altamente frequente na população e pode estar associada a casos de infecção congênita, e a elevada morbi-mortalidade em pacientes imunocomprometidos. O objetivo desta revisão foi descrever a soroprevalência da infecção por CMV nas diferentes regiões brasileiras e os principais estudos clínicos. Nas regiões Norte, Nordeste, Centro-oeste e Sul a menor soroprevalência encontrada foi de 70,4% e a maior de 96,4% nos diferentes grupos avaliados. Em relação à região sudeste, no estado de São Paulo observa-se alta soroprevalência da infecção por CMV em mulheres gestantes (82,7 a 98,4%). Em receptores de transplante renal varia de 91,8 a 93,3% e doadores de 66,7 a 92,7%, e em pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) varia de 89,1 a 90,4%. Em relação à infecção congênita, observa-se como manifestações clínicas o comprometimento do sistema nervoso central, audição e visão, retardo no desenvolvimento mental e psicomotor. Em pacientes HIV positivo, observa-se principalmente a retinite, colite e esofagite, além de complicações neurológicas. Nos receptores de transplante renal tem-se a correlação da detecção viral com febre prolongada, hepatite, colite e com maior risco de desenvolver rejeição aguda. Em receptores para TCTH a reativação da infecção é elevada, com associação com doença gastrointestinal, pneumonite e doença do enxerto contra hospedeiro. A maioria dos estudos sobre CMV no Brasil são do estado de São Paulo, os demais estados e suas regiões apresentaram escassez de estudos, comprometendo a análise da soroprevalência e das características da doença em pacientes das diferentes regiões brasileiras. |
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