Métodos de alimentação na alta hospitalar do recém-nascido prematuro de muito baixo peso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Eva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50181
Resumo: INTRODUÇÃO: A prematuridade, associada ao muito baixo peso no nascimento, pode influenciar a forma de alimentação na alta hospitalar. OBJETIVO: Relacionar APGAR, idade gestacional e peso ao nascimento com o tempo de transição alimentar e o tempo de internação hospitalar de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, analítico e transversal. Os critérios de exclusão foram recém-nascidos com peso ao nascimento maior que 1500 gramas, com malformação craniofacial, síndromes, diagnóstico de encefalopatia crônica não progressiva da infância, hemorragia intracraniana grau III ou IV, e de displasia broncopulmonar. Coletou-se informações nos prontuários quanto ao gênero, APGAR, idade gestacional e peso ao nascimento, tempo de transição por via oral e de internação hospitalar, peso, idade corrigida e métodos de alimentação (seio materno, complemento na mamadeira, ou seio e complementos) na alta hospitalar. Na análise dos dados considerou-se p<0,05. RESULTADOS: Amostra total de 37 RNPT. O APGAR no 5° minuto esteve associado ao tempo total de internação do RNPT. O tempo de transição alimentar apresentou uma média de 16 dias. Os RNPT levaram média de 41 dias de internação hospitalar. Na alta hospitalar, 59,5% dos RNPT saíram em aleitamento materno exclusivo, 35,1% em aleitamento misto e 5,4% em consumo de fórmula como forma de alimentação exclusiva. Houve associação significativa do tempo de transição alimentar com a idade gestacional ao nascer, e do tempo de internação hospitalar com a idade gestacional e peso ao nascer. CONCLUSÃO: Quanto maior o peso ao nascer e quanto maior a idade gestacional, menor o tempo de internação hospitalar do recém-nascido prematuro. O método de alimentação mais frequente observado na alta hospitalar foi o aleitamento materno exclusivo.
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Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fonoaudiologia), Departamento de Fonoaudiologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50181Universidade Federal do Rio Grande do NorteFonoaudiologiaUFRNBrasilFonoaudiologiaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEMétodos de alimentação na alta hospitalarTempo de transição alimentarTempo de internação hospitalarFeeding methods at hospital dischargeFood transition timeLength of hospital stayMétodos de alimentação na alta hospitalar do recém-nascido prematuro de muito baixo pesoFeeding methods in hospital discharge for very low weight premature newbornsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisINTRODUÇÃO: A prematuridade, associada ao muito baixo peso no nascimento, pode influenciar a forma de alimentação na alta hospitalar. OBJETIVO: Relacionar APGAR, idade gestacional e peso ao nascimento com o tempo de transição alimentar e o tempo de internação hospitalar de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso. MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional, analítico e transversal. Os critérios de exclusão foram recém-nascidos com peso ao nascimento maior que 1500 gramas, com malformação craniofacial, síndromes, diagnóstico de encefalopatia crônica não progressiva da infância, hemorragia intracraniana grau III ou IV, e de displasia broncopulmonar. Coletou-se informações nos prontuários quanto ao gênero, APGAR, idade gestacional e peso ao nascimento, tempo de transição por via oral e de internação hospitalar, peso, idade corrigida e métodos de alimentação (seio materno, complemento na mamadeira, ou seio e complementos) na alta hospitalar. Na análise dos dados considerou-se p<0,05. RESULTADOS: Amostra total de 37 RNPT. O APGAR no 5° minuto esteve associado ao tempo total de internação do RNPT. O tempo de transição alimentar apresentou uma média de 16 dias. Os RNPT levaram média de 41 dias de internação hospitalar. Na alta hospitalar, 59,5% dos RNPT saíram em aleitamento materno exclusivo, 35,1% em aleitamento misto e 5,4% em consumo de fórmula como forma de alimentação exclusiva. Houve associação significativa do tempo de transição alimentar com a idade gestacional ao nascer, e do tempo de internação hospitalar com a idade gestacional e peso ao nascer. CONCLUSÃO: Quanto maior o peso ao nascer e quanto maior a idade gestacional, menor o tempo de internação hospitalar do recém-nascido prematuro. O método de alimentação mais frequente observado na alta hospitalar foi o aleitamento materno exclusivo.porreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALmetodosdealimentacaonaalta_ARAUJO_2022.pdfmetodosdealimentacaonaalta_ARAUJO_2022.pdfapplication/pdf2281111https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/50181/1/metodosdealimentacaonaalta_ARAUJO_2022.pdfff465a60bbcfa6892a45bd669fac45daMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/50181/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/50181/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53123456789/501812022-12-14 18:18:33.628oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/50181Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-12-14T21:18:33Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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