Capacidade de suporte de um reservatório do semiárido brasileiro para a piscicultura intensiva em tanques-rede
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43356 |
Resumo: | A atividade de piscicultura intensiva em tanques-rede quando não praticada de modo sustentável pode deflagrar um processo de degradação ambiental como a eutrofização. O presente trabalho objetivou avaliar o atual estado trófico do reservatório de Santa Cruz do Apodi e estimar a sua capacidade de suporte em distintos cenários que combinam diferentes valores de coeficiente de retenção do fósforo pelo sedimento e de vazões média efluentes. Constatou-se que o ambiente encontra-se em um estado trófico mesotrófico e com bom potencial à atividade. Sua capacidade de suporte será maior em cenários com maiores valores de vazões média, pois quanto maior a vazão, maior será a concentração de fósforo liberada do sistema; com maiores coeficientes de retenção de fósforo, pois menor será a concentração de fósforo presente na coluna d´água; e quando assumida uma taxa de conversão alimentar mais eficiente, pois menor será a proporção de fósforo oriunda de cada tonelada de peixe produzida. Por possuir uma alta concentração de oxigênio dissolvido, seu sedimento tende a reter boa parte do fosfato presente na coluna d’água e além de apresentar baixos valores de vazão média devido ao atual cenário de volume reduzido, os cenários de maiores coeficientes de retenção de fósforo (R: 0,7 e R:0,9) e menores valores de vazões médias (0,5 m³/s e 1,0 m³/s) podem descrever melhor a sua atual capacidade de suporte, fazendo com que a produção máxima autorizável de peixes atual possa variar de 44 ton/ano a 263 ton/ano quando assumida uma taxa de conversão alimentar ideal de 1,5:1,0 ou 24 ton/ano a 143 ton/ano quando admitida uma taxa de conversão alimentar mais realista de 2,0:1,0. |
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