Poética do pesadelo: a tragédia carnavalizada do romance surrealista O dia em que Ernest Hemingway morreu crucificado, de Roberto Drummond

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rezende, Ana Carolina Moura Mendonça
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45415
Resumo: Diante da inovação narrativa de obras marcadas pela fragilidade social e política do Brasil durante o período ditatorial, propomos o estudo do romance O dia em que Ernest Hemingway morreu crucificado, de Roberto Drummond, publicado em 1978, buscando compreender a concepção de romance surrealista, a fim de entender de que modo o surrealismo revela uma forma de resistência à política autoritária dos anos 70. A obra traz na estrutura um experimentalismo marcado por uma configuração surrealista que, de modo responsivo, manifesta o conteúdo engajado do texto literário. Mesmo em meio a tentativa de silenciar a literatura, muitas obras da década de 70, durante o ápice da violência ditatorial, denunciaram o regime por meio de sua estética singular. A adoção de uma formalização insólita oriunda do romance fantástico já atua de maneira a subverter uma estética tradicional do romance – quando se reflete acerca da perspectiva realista em conformidade com Lukács (1969; 2009) - e, assim, favorecer uma homologia estrutural capaz de denunciar o autoritarismo absurdo do regime político ditatorial. Além disso, o próprio romance fantástico, em sua constituição hesitante atua de maneira a transgredir com as leis que rege a realidade, de acordo com Roas (2014). Ao ampliarmos a visão do fantástico para adentrar em um universo onírico, chegamos em uma nova perspectiva estética baseada no non-sense, no total absurdo revelado pelo inconsciente na tentativa de manifestar uma verdade mais profunda, e por isso mesmo revolucionária, como pensada por Breton em seu Manifesto Surrealista (1985) e elucidada por Guinsburg e Leirner (2008). Essa nova constituição do romance, denominada de romance surrealista, caracteriza-se pela revolução da linguagem em sua conexão com o universo do inconsciente. No método proposto para esse trabalho, a forma é o meio para o estabelecimento do conteúdo de uma obra de arte. Tomamos por base para essa discussão, as concepções de Lukács (1969; 2009), Adorno (2012); Watt (2010), Rosenfeld (1969) e Bakhtin (2015). Nesse sentido, pensamos na forma como característica estética sobre a qual se insere o conteúdo engajado e, dessa forma, tal engajamento social está inserido de modo singular na lógica composicional do romance. Diante disso, o método de análise do romance prevê um diálogo constante entre essa estrutura composicional, que abarca a associação entre a configuração formal e o conteúdo, com o próprio contexto sociopolítico da década de 70. Tal estudo, portanto, é elaborado conforme proposta da Crítica Integrativa de Antonio Candido (2011b), que visa o estudo dialético da obra com o contexto, sem, no entanto, priorizar o estudo sociológico, mas observar o modo como a narrativa promove uma redução estrutural desses elementos externos de modo a torná-los participantes da configuração estética constituinte do romance.
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Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45415Diante da inovação narrativa de obras marcadas pela fragilidade social e política do Brasil durante o período ditatorial, propomos o estudo do romance O dia em que Ernest Hemingway morreu crucificado, de Roberto Drummond, publicado em 1978, buscando compreender a concepção de romance surrealista, a fim de entender de que modo o surrealismo revela uma forma de resistência à política autoritária dos anos 70. A obra traz na estrutura um experimentalismo marcado por uma configuração surrealista que, de modo responsivo, manifesta o conteúdo engajado do texto literário. Mesmo em meio a tentativa de silenciar a literatura, muitas obras da década de 70, durante o ápice da violência ditatorial, denunciaram o regime por meio de sua estética singular. A adoção de uma formalização insólita oriunda do romance fantástico já atua de maneira a subverter uma estética tradicional do romance – quando se reflete acerca da perspectiva realista em conformidade com Lukács (1969; 2009) - e, assim, favorecer uma homologia estrutural capaz de denunciar o autoritarismo absurdo do regime político ditatorial. Além disso, o próprio romance fantástico, em sua constituição hesitante atua de maneira a transgredir com as leis que rege a realidade, de acordo com Roas (2014). Ao ampliarmos a visão do fantástico para adentrar em um universo onírico, chegamos em uma nova perspectiva estética baseada no non-sense, no total absurdo revelado pelo inconsciente na tentativa de manifestar uma verdade mais profunda, e por isso mesmo revolucionária, como pensada por Breton em seu Manifesto Surrealista (1985) e elucidada por Guinsburg e Leirner (2008). Essa nova constituição do romance, denominada de romance surrealista, caracteriza-se pela revolução da linguagem em sua conexão com o universo do inconsciente. No método proposto para esse trabalho, a forma é o meio para o estabelecimento do conteúdo de uma obra de arte. Tomamos por base para essa discussão, as concepções de Lukács (1969; 2009), Adorno (2012); Watt (2010), Rosenfeld (1969) e Bakhtin (2015). Nesse sentido, pensamos na forma como característica estética sobre a qual se insere o conteúdo engajado e, dessa forma, tal engajamento social está inserido de modo singular na lógica composicional do romance. Diante disso, o método de análise do romance prevê um diálogo constante entre essa estrutura composicional, que abarca a associação entre a configuração formal e o conteúdo, com o próprio contexto sociopolítico da década de 70. Tal estudo, portanto, é elaborado conforme proposta da Crítica Integrativa de Antonio Candido (2011b), que visa o estudo dialético da obra com o contexto, sem, no entanto, priorizar o estudo sociológico, mas observar o modo como a narrativa promove uma redução estrutural desses elementos externos de modo a torná-los participantes da configuração estética constituinte do romance.In view of the narrative innovation of works characterized by the social and political fragility of Brazil during the dictatorial period, we propose the study of a novel from the 1970s highlighted, above all, by the subversion of the aesthetic structure itself. We established our selection to works from the 70s which presented in their structure a fantastic and surrealistic nature associated with aesthetic of experimentalism, so that the study was guided by a discussion of the formal engagement of this literary text, reaching other concepts common to novel works selected for this study: O dia em que Ernest Hemingway morreu crucificado (1978), by Minas Gerais author Roberto Drummond. The novel presented bring an experimentalism stood out by the supernatural element in the structure that, in a responsive way, manifests the engaged content of the literary text. Even amid an attempt to silence literature, many works from the 1970s, during the height of dictatorial violence, reported the regime through its unique aesthetic. The adoption of an unusual structure derived from the fantastic novel already acts in a way to subvert a traditional aesthetic of the novel - when it is reflected on the realistic perspective in accordance with Lukács (1969; 2009) - and, thus, to favor a structural homology capable of denouncing the absurd authoritarianism of the regime dictatorial political. In addition, the fantastic novel itself, in its hesitant constitution, when associated with other innovative aesthetic procedures, favors the opening of a new aesthetic perspective based on the non-sense, on the total absurdity revealed by the unconscious in an attempt to reveal a deeper truth, that is, revolutionary. This new constitution of the novel, called the surrealist novel, is characterized by the revolution of language in its connection with the oneiric. In the method proposed for this work, form is the means for establishing the content of a work of art. We take for this discussion the conceptions of Lukács (1969; 2009), Adorno (2012); Watt (2010), Rosenfeld (1969) and Bakhtin (2015). In this sense, we think of the form as an aesthetic characteristic on which the engaged content is inserted and, therefore, such social engagement is inserted in a singular way in the compositional logic of the novel. Hence, the method of analysis of literary texts provides for a constant dialogue among this compositional structure, which encompasses the association between the formal configuration and the content, with the socio-political context of the 70s. Therefore, this study is elaborated as proposed by the Dialectical Criticism of Antonio Candido (2011b), which aims at the dialectical study of the work with the context, without, however, prioritizing the sociological study, however observing the way in which the narrative promotes a structural reduction of these external elements in order to make them participants in the aesthetic configuration that constitutes the novel.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEMUFRNBrasilRomance - Roberto DrummondDitadura militar - BrasilCarnavalizaçãoRomance surrealistaPoética do pesadelo: a tragédia carnavalizada do romance surrealista O dia em que Ernest Hemingway morreu crucificado, de Roberto DrummondNightmare analysis: the carnivalized tragedy of Roberto Drummond's surrealist novel O dia em que Ernest Hemingway morreu crucificadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALPoeticapesadelotragedia_Rezende_2021.pdfapplication/pdf1266000https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/45415/1/Poeticapesadelotragedia_Rezende_2021.pdfb67a4ddff95fa6fb78ec2958226b7527MD51123456789/454152022-05-02 12:37:21.565oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/45415Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-05-02T15:37:21Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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