Análise estratigráfica da sequência mesodevoniana-eocarbonífera da Bacia do Parnaíba, nordeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21060 |
Resumo: | A Sequência Mesodevoniana-Eocarbonífera da Bacia do Parnaíba, litoestratigraficamente definida como Grupo Canindé, foi reinterpretada empregando-se o modelo básico da estratigrafia de sequências. Para tanto, foram analisados perfis litológicos e de raios gama de poços e linhas sísmicas da região central da bacia, elaborando-se a partir daí diagramas 1D, mapas de isócoras e uma seção estratigráfica. Como resultados deste trabalho, foram definidos dois ciclos deposicionais de segunda ordem, referidos como Sequência Deposicional 1 (SEQ1) e Sequência Deposicional 2 (SEQ2). A SEQ1, com cerca de 37 Ma, é limitada abaixo pela Discordância Eodevoniana e equivale às formações Itaim, Pimenteiras e Cabeças. A SEQ1 se inicia com o Trato de Sistemas de Nível Baixo, constituído por conjuntos de parassequências progradacionais em que a parte basal, predominantemente pelítica, depositou-se em um contexto de prodelta sob influência de tempestades e a superior é composta por arenitos de frente deltaica, tendo como limite superior a superfície regressiva máxima. O Trato de Sistemas Transgressivo, depositado acima, é caracterizado por conjuntos de parassequências retrogradacionais, compostos predominantemente por pelitos de plataforma rasa, depositados sob ação de tempestades. A superfície transgressiva máxima, limite superior deste trato, é posicionada em um nível de folhelho cuja radiatividade no perfil de raios gama é próxima a 150 API. O Trato de Sistemas de Nível Alto apresenta conjuntos de parassequências progradacionais, compostos por pelitos e arenitos depositados em ambientes plataformal, flúvio-estuarino e periglacial, tendo como limite superior a Discordância Neodevoniana. A SEQ2, que se segue, compreende um intervalo de cerca de 15 Ma e equivale à Formação Longá. A mesma foi depositada em ambiente plataformal, iniciando com o Trato de Sistemas de Nível Baixo, caracterizado por um conjunto de parassequências progradacional, seguido do Trato de Sistemas Transgressivo, de caráter retrogradacional. O limite superior deste trato corresponde à superfície transgressiva máxima ou ainda, a fusão desta superfície com o limite de sequência, que constitui a Discordância Eocarbonífera, onde a seção sobreposta foi erodida. Tal seção, que corresponde ao Trato de Sistemas de Nível Alto, é restrita às porções em que a erosão que originou a Discordância Eocarbonífera foi menos efetiva, preservando os registros desta unidade. |
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Ferraz, Nadja CruzAntunes, Alex FranciscoCruz, Liliane RabeloCordoba, Valeria Centurion2016-07-29T20:32:49Z2016-07-29T20:32:49Z2015-08-20FERRAZ, Nadja Cruz. Análise estratigráfica da sequência mesodevoniana-eocarbonífera da Bacia do Parnaíba, nordeste do Brasil. 2015. 58f. Dissertação (Mestrado em Geodinâmica e Geofísica) - Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21060A Sequência Mesodevoniana-Eocarbonífera da Bacia do Parnaíba, litoestratigraficamente definida como Grupo Canindé, foi reinterpretada empregando-se o modelo básico da estratigrafia de sequências. Para tanto, foram analisados perfis litológicos e de raios gama de poços e linhas sísmicas da região central da bacia, elaborando-se a partir daí diagramas 1D, mapas de isócoras e uma seção estratigráfica. Como resultados deste trabalho, foram definidos dois ciclos deposicionais de segunda ordem, referidos como Sequência Deposicional 1 (SEQ1) e Sequência Deposicional 2 (SEQ2). A SEQ1, com cerca de 37 Ma, é limitada abaixo pela Discordância Eodevoniana e equivale às formações Itaim, Pimenteiras e Cabeças. A SEQ1 se inicia com o Trato de Sistemas de Nível Baixo, constituído por conjuntos de parassequências progradacionais em que a parte basal, predominantemente pelítica, depositou-se em um contexto de prodelta sob influência de tempestades e a superior é composta por arenitos de frente deltaica, tendo como limite superior a superfície regressiva máxima. O Trato de Sistemas Transgressivo, depositado acima, é caracterizado por conjuntos de parassequências retrogradacionais, compostos predominantemente por pelitos de plataforma rasa, depositados sob ação de tempestades. A superfície transgressiva máxima, limite superior deste trato, é posicionada em um nível de folhelho cuja radiatividade no perfil de raios gama é próxima a 150 API. O Trato de Sistemas de Nível Alto apresenta conjuntos de parassequências progradacionais, compostos por pelitos e arenitos depositados em ambientes plataformal, flúvio-estuarino e periglacial, tendo como limite superior a Discordância Neodevoniana. A SEQ2, que se segue, compreende um intervalo de cerca de 15 Ma e equivale à Formação Longá. A mesma foi depositada em ambiente plataformal, iniciando com o Trato de Sistemas de Nível Baixo, caracterizado por um conjunto de parassequências progradacional, seguido do Trato de Sistemas Transgressivo, de caráter retrogradacional. O limite superior deste trato corresponde à superfície transgressiva máxima ou ainda, a fusão desta superfície com o limite de sequência, que constitui a Discordância Eocarbonífera, onde a seção sobreposta foi erodida. Tal seção, que corresponde ao Trato de Sistemas de Nível Alto, é restrita às porções em que a erosão que originou a Discordância Eocarbonífera foi menos efetiva, preservando os registros desta unidade.The Middle Devonian-Early Carboniferous sequence of the Parnaíba Basin, lithostratigraphically defined as Canindé Group, has been reinterpreted using the basic model of sequence stratigraphy. Therefore, lithology and gamma ray well-logs and seismic lines of central portion of the basin were analyzed, producing up from there diagrams 1D, isochore maps and stratigraphic sections. As results of this study, were defined two depositional cycles of second order, referred as Depositional Sequence 1 (SEQ1) and the Depositional Sequence 2 (SEQ2). The SEQ1, with interval about 37 Ma, is limited below by Early Devonian Unconformity and is equivalent to the formations Itaim, Pimenteiras and Cabeças. The SEQ2, which follows, comprises a range of about 15 Ma and is equivalent to the Longá Formation The SEQ1 starts with the lowstand systems tract, consisting of progradational parasequence set in the basal part, predominantly pelitic, deposited on a prodelta under influence of storms and the upper part consists in sandstones of deltaic front, with the maximum regressive surface on the upper limit. The transgressive systems tract, deposited above, is characterized by retrogradacional parasequence set composed of shallow shelf mudstones, deposited under storm conditions. The maximum flooding surface, upper limit of this tract, is positioned in a shale level whose radioactivity in gammaray well-log is close to 150 API. The highstand systems tract presents progradational parasequence set, comprising mudstones and sandstones deposited in shelf, fluvial-estuarine or deltaic and periglacial environments, with the upper limit the Late Devonian Unconformity. The SEQ2 was deposited in shelf environment, starting with the lowstand systems tract, that is characterized by a progradational parasequence set, followed by the transgressive systems tract, with retrogradational character. The upper limit of the tract corresponding to the fusion between maximum flooding surface with the upper limit of this sequence, which is the Early Carboniferous Unconformity, where the overlapping section was eroded. This section, which corresponds the highstand systems tract is restricted to portions at which the erosion that generate the Early-Carboniferous Unconformity was less effective, preserving the records of this unit.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICAUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS: GEODINÂMICA E GEOFÍSICABacia do ParnaíbaEstratigrafia de sequênciasDevonianoPoçosSísmicaAnálise estratigráfica da sequência mesodevoniana-eocarbonífera da Bacia do Parnaíba, nordeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALNadjaCruzFerraz_DISSERT.pdfNadjaCruzFerraz_DISSERT.pdfapplication/pdf13415585https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21060/1/NadjaCruzFerraz_DISSERT.pdf2c76dba331b91723867e3771906eab04MD51TEXTNadjaCruzFerraz_DISSERT.pdf.txtNadjaCruzFerraz_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain116771https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21060/6/NadjaCruzFerraz_DISSERT.pdf.txtc152672546f51b2be94e4b8a4c8a8e48MD56THUMBNAILNadjaCruzFerraz_DISSERT.pdf.jpgNadjaCruzFerraz_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3605https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/21060/7/NadjaCruzFerraz_DISSERT.pdf.jpgaac40980e5ba9598303057ce688f37e8MD57123456789/210602017-11-03 12:07:29.78oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/21060Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2017-11-03T15:07:29Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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