Papel das calcificações vasculares mamárias na predição do risco cardiovascular
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26427 |
Resumo: | As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo, constituindo um terço de todas as mortes em mulheres. Os portadores de doença arterial coronariana (DAC) apresentam evolução silenciosa, sendo importante identificar aqueles que apresentam maior risco de desenvolver eventos. Escores clínicos utilizam fatores de risco tradicionais para predizer o risco de o indivíduo apresentar um evento cardíaco, no entanto, esses algoritmos têm capacidade limitada. Diversos estudos demonstraram a capacidade do Escore de Cálcio Coronário (ECa) em predizer mortalidade e eventos cardiovasculares de forma independente e adicional a outros fatores de risco. Paralelamente, a mamografia (MMG) é o único método validado para rastreamento populacional da neoplasia mamária, mas também pode identificar o processo aterosclerótico, referido como calcificação vascular mamária (CVM). Verificamos se existe associação entre o CVM e o ECa, assim predizendo risco cardiovascular (RCV) em mulheres cuja MMG exibe CVM. Estudo observacional e analítico incluiu mulheres submetidas a MMG e ECa na Universidade Federal do Rio Grande do Norte / Brasil e no Instituto de Radiologia de Natal entre junho / 2015 a setembro / 2016. Uma amostragem aleatória sistemática selecionou 51 pacientes, reavaliados quanto à presença de CVM e ECa. Fator agravante de RCV foi considerado como ECa maior que 100 e / ou percentil acima de 75%. A idade média dos pacientes foi de 56,47 anos; 68,6% não exibiram CVM. Nessas pacientes, 83% apresentaram ECa compatível com baixo RCV. Naquelas com CVM, houve igual distribuição entre os ECa considerado como baixo e alto RCV, apresentando razão de prevalência = 2,91 e o prevalence odds ratio = 4,83, com P = 0,015. A especificidade e acurácia do BVC foi de 82,9% e 72,5%, respectivamente. Aparentemente, CVM nas MMG poderia ser considerado um preditor de RCV. |
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Diversos estudos demonstraram a capacidade do Escore de Cálcio Coronário (ECa) em predizer mortalidade e eventos cardiovasculares de forma independente e adicional a outros fatores de risco. Paralelamente, a mamografia (MMG) é o único método validado para rastreamento populacional da neoplasia mamária, mas também pode identificar o processo aterosclerótico, referido como calcificação vascular mamária (CVM). Verificamos se existe associação entre o CVM e o ECa, assim predizendo risco cardiovascular (RCV) em mulheres cuja MMG exibe CVM. Estudo observacional e analítico incluiu mulheres submetidas a MMG e ECa na Universidade Federal do Rio Grande do Norte / Brasil e no Instituto de Radiologia de Natal entre junho / 2015 a setembro / 2016. Uma amostragem aleatória sistemática selecionou 51 pacientes, reavaliados quanto à presença de CVM e ECa. Fator agravante de RCV foi considerado como ECa maior que 100 e / ou percentil acima de 75%. A idade média dos pacientes foi de 56,47 anos; 68,6% não exibiram CVM. Nessas pacientes, 83% apresentaram ECa compatível com baixo RCV. Naquelas com CVM, houve igual distribuição entre os ECa considerado como baixo e alto RCV, apresentando razão de prevalência = 2,91 e o prevalence odds ratio = 4,83, com P = 0,015. A especificidade e acurácia do BVC foi de 82,9% e 72,5%, respectivamente. Aparentemente, CVM nas MMG poderia ser considerado um preditor de RCV.Cardiovascular diseases (CVD) are the leading cause of death worldwide, constituting one-third of all deaths in women. Carriers of coronary artery disease (CAD) presented a silent evolution, so it is important to identify those who present the highest risk of developing events. Clinical scores using traditional risk factors to predict the risk of the individual having a cardiac event, however, these algorithms have limited capacity. Several studies have demonstrated the ability of Coronary Calcium Score (CCS) to predict mortality and cardiovascular events independently in addition to other risk factors. Parallel to this, mammography (MMG) is the only method available for population screening of breast cancer, but also could identify the atherosclerosis process, referred to as breast vascular calcification (BVC). We verified if there is an association between the BVC and CCS, thus predicting cardiovascular risk (CVR) in women whose MMG revealed BVC. An observational, analytical study included women submitted to MMG and CCS at the Universidade Federal do Rio Grande do Norte/Brazil and Instituto de Radiologia de Natal between June/2015-September/2016. A systematic random sampling selected 51 patients, reassessed for the presence of BVC and CCS. Aggravating factor of CVR was considered to be a CCS greater than 100 and/or percentile above 75%. The mean age of the patients was 56.47 years; 68.6% did not present BVC. In these patients, 83% presented CCS compatible with low CVR. In those with BVC, there was an equal distribution between the CCS considered as low and high CVR, with prevalence ratio = 2.91 and prevalence odds ratio = 4.83 (P = 0,015). BVC specificity and accuracy was 82.9% and 72.5%, respectively.porCNPQ::CIENCIAS DA SAUDESaúde da mulherMamografiaCalcificação vascularTomografia computadorizadaAteroscleroseTécnicas de diagnóstico cardiovascularDoença arterial coronarianaPapel das calcificações vasculares mamárias na predição do risco cardiovascularinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDEUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTPapelcalcificaçõesvasculares_Mendonça_2018.pdf.txtPapelcalcificaçõesvasculares_Mendonça_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain32451https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26427/2/Papelcalcifica%c3%a7%c3%b5esvasculares_Mendon%c3%a7a_2018.pdf.txtf19f845ad0b6868f8b2b3b000177c848MD52THUMBNAILPapelcalcificaçõesvasculares_Mendonça_2018.pdf.jpgPapelcalcificaçõesvasculares_Mendonça_2018.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2402https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26427/3/Papelcalcifica%c3%a7%c3%b5esvasculares_Mendon%c3%a7a_2018.pdf.jpg4c33ade293bec36d74230e8b4abeb398MD53ORIGINALPapelcalcificaçõesvasculares_Mendonça_2018.pdfapplication/pdf2168744https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26427/1/Papelcalcifica%c3%a7%c3%b5esvasculares_Mendon%c3%a7a_2018.pdf23d1b18c9dd8f46ccedfbce74d2ecddcMD51123456789/264272019-01-30 09:34:34.843oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/26427Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T12:34:34Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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