Efeitos cardiorrespiratórios da ventilação não invasiva nos modos CPAP e Bi-nível na insuficiência cardíaca
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35848 |
Resumo: | Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome que ocasiona limitações funcionais, sendo a ventilação não invasiva (VNI) empregada como tratamento de tal doença. Objetivo: Verificar os efeitos respiratórios e hemodinâmicos agudos decorrentes do uso da VNI, aplicada em diferentes modos e parâmetros, em pacientes com IC. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico controlado e randomizado, simples-cego, de desenho cruzado, no qual participaram 11 pacientes com IC, 62,6 ± 9,0 anos e classe funcional II e III (New York Heart Association – NYHA). O protocolo experimental ocorreu em 5 dias distintos. Utilizou-se a VNI por cerca de 30 minutos nas seguintes condições: a) Bi-nível mínimo (EPAP = 6 CmH2O e IPAP = 12 CmH2O), b) CPAP (6 CmH2O), c) Bi-nível máximo (EPAP = 8 CmH2O e IPAP = 14 CmH2O), d) Placebo. Imediatamente antes e após a aplicação da VNI, bem como após 5 minutos do término de seu uso, avaliou-se a pressão arterial sistêmica, frequência cardíaca (FC), frequência respiratória e a saturação periférica de oxigênio. Utilizou-se análise ANOVA two-way para comparação entre as condições e os momentos (“basal”, “imediatamente após o uso” e “5 minutos após o uso da VNI”). Considerou-se significante p ≤ 0,05. Resultados: Para a FC foi observada interação significativa entre a condição e o tempo. Tal interação foi correspondente a uma diferença entre a FC basal e a FC de 5 minutos pós intervenção com VNI tanto no Bi-nível quanto no CPAP, obteve-se redução da FC de 6,5 bpm na condição Bi-nível mínimo (p = 0,05) e de 6,4 bpm na condição CPAP (p = 0,03). Conclusão: Conclui-se que a VNI, aplicada no repouso, no modo CPAP ou Bi-nível, foi capaz de atuar na redução da FC em pessoas com IC. |
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