Interpretação sismoestratigráfica em bacia oceânica profunda na margem equatorial brasileira: porção leste da Bacia Potiguar e Alto de Touros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Júlia Carvalho Lannes Galvão
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/24234
Resumo: As regiões de águas profundas da Margem Equatorial Brasileira (MEB) apresentam importantes feições geológicas, apesar de ainda pouco exploradas em áreas além da plataforma continental. O principal objetivo deste trabalho é caracterizar com uso da sismoestratigrafia as sequências sin e pós-rifte de bacia oceânica profunda e alguns montes submarinos do Alinhamento Fernando de Noronha nas adjacências da Bacia Potiguar, NE Brasil. Utilizou-se dados de sísmica de alta resolução 2D pós-stack para distinguir as sequências sin-rifte e pós-rifte. A sequência sin-rifte é caracterizada por refletores descontínuos alternados com refletores plano-paralelos de baixa amplitude e baixa frequência, falhas normais e semi-grábens. A sequência pós rifte é marcada por refletores plano-paralelos, contínuos com baixa a alta amplitude e frequência. Intrusões vulcânicas afetaram as duas sequências e confinaram parcialmente estes depósitos de bacia oceânica profunda. Isto ocorreu após o material pré-existente e o material depositado após implantação de montes submarinos se tornarem limitados pelo talude continental e um monte submarino ou ainda dois montes submarinos. Respiros vulcânicos (vents) atingem o fundo oceânico formando feições em forma de domos. Os dois episódios vulcânicos parecem ter criado depósitos vulcanoclásticos caraterizados por refletores desorganizados/caóticos alternados com alguns poucos refletores contínuos, indicando intercalação entre fluxos magmáticos com material sedimentar A interpretação sísmica indica dois períodos relativos aos eventos vulcânicos na região: (a) Eoceno Inferior-Mioceno Superior para montes submarinos (b) Neogeno para os respiros vulcânicos. Apesar de regiões de águas profundas guardarem pontos chaves sobre a formação da MEB e no futuro poderem representar reservatórios de óleo e gás, os depósitos das bacias de águas profundas ainda são pouco conhecidas nesta porção da MEB. Desta maneira, este trabalho pretende promover um primeiro entendimento sobre estes depósitos e como são afetados pelo vulcanismo na região.
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O principal objetivo deste trabalho é caracterizar com uso da sismoestratigrafia as sequências sin e pós-rifte de bacia oceânica profunda e alguns montes submarinos do Alinhamento Fernando de Noronha nas adjacências da Bacia Potiguar, NE Brasil. Utilizou-se dados de sísmica de alta resolução 2D pós-stack para distinguir as sequências sin-rifte e pós-rifte. A sequência sin-rifte é caracterizada por refletores descontínuos alternados com refletores plano-paralelos de baixa amplitude e baixa frequência, falhas normais e semi-grábens. A sequência pós rifte é marcada por refletores plano-paralelos, contínuos com baixa a alta amplitude e frequência. Intrusões vulcânicas afetaram as duas sequências e confinaram parcialmente estes depósitos de bacia oceânica profunda. Isto ocorreu após o material pré-existente e o material depositado após implantação de montes submarinos se tornarem limitados pelo talude continental e um monte submarino ou ainda dois montes submarinos. Respiros vulcânicos (vents) atingem o fundo oceânico formando feições em forma de domos. Os dois episódios vulcânicos parecem ter criado depósitos vulcanoclásticos caraterizados por refletores desorganizados/caóticos alternados com alguns poucos refletores contínuos, indicando intercalação entre fluxos magmáticos com material sedimentar A interpretação sísmica indica dois períodos relativos aos eventos vulcânicos na região: (a) Eoceno Inferior-Mioceno Superior para montes submarinos (b) Neogeno para os respiros vulcânicos. Apesar de regiões de águas profundas guardarem pontos chaves sobre a formação da MEB e no futuro poderem representar reservatórios de óleo e gás, os depósitos das bacias de águas profundas ainda são pouco conhecidas nesta porção da MEB. Desta maneira, este trabalho pretende promover um primeiro entendimento sobre estes depósitos e como são afetados pelo vulcanismo na região.The Brazilian Equatorial Margin (BEM) deep-water regions present important geological features, although few explored beyond continental shelf-break. The main objective of this study is to characterize seismically syn and post-rift sequences and some seamounts which are part of the Fernando de Noronha Ridge (FNR) in deep-water basins offshore northeastern Brazil. We used 2D post-stack high resolution seismic sections to distingue syn and post-rift tectonic phases. The syn-rift stage is marked by discontinuous and locally parallel reflectors with low amplitude and low frequencies, which are offset by normal faults in half-grabens. The post-rift stage is characterized by continuous-parallel reflectors with low to high amplitude and frequency. The volcanic intrusions affected syn-rift and post-rift sequences and partially confines deep-water basins deposits. That happened once the pre-existent material and the material deposited after the seamount rises were partially confined by continental slope and one or two seamounts. Some volcanic vents reach the ocean bottom and form dome-shaped features. Both volcanic episodes seem to have created volcanoclastic deposit marked by disorganized/chaotic seismic pattern with few continuous reflectors, indicating interbedded magma flows with sedimentary material. Seismic interpretation indicates two periods of volcanic activity: (a) Early Eocene to Late Miocene for seamounts and, (b) Neogene, for volcanic vents. Although deeper water regions can hold key points about the BEM formation and on future could represent oil and gas reservoirs, deep-water basins deposits remain poorly studied in this portion of BEM. In this sense, our paper provides a first insight about deep-water basin deposits on syn and post-rift stages and how they are affected by volcanism on area.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)porCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOFISICASismoestratigrafiaSísmicaBacia oceânica profundaMargem equatorial brasileiraBacia PotiguarAlinhamento Fernando de NoronhaInterpretação sismoestratigráfica em bacia oceânica profunda na margem equatorial brasileira: porção leste da Bacia Potiguar e Alto de Tourosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALJuliaCarvalhoLannesGalvaoFonseca_DISSERT.pdfJuliaCarvalhoLannesGalvaoFonseca_DISSERT.pdfapplication/pdf6691668https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24234/1/JuliaCarvalhoLannesGalvaoFonseca_DISSERT.pdfb904e48a76a797be990b93388b5754afMD51TEXTJuliaCarvalhoLannesGalvaoFonseca_DISSERT.pdf.txtJuliaCarvalhoLannesGalvaoFonseca_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain119183https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24234/2/JuliaCarvalhoLannesGalvaoFonseca_DISSERT.pdf.txtaa9fe73591e90486ecebfe250f24a1b4MD52THUMBNAILJuliaCarvalhoLannesGalvaoFonseca_DISSERT.pdf.jpgJuliaCarvalhoLannesGalvaoFonseca_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4499https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/24234/3/JuliaCarvalhoLannesGalvaoFonseca_DISSERT.pdf.jpge3008f2f4df2093d7c25f428dca1a49eMD53123456789/242342022-04-20 16:20:11.583oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/24234Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-04-20T19:20:11Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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