Análise do Frequency Following Response com estímulo de fala no desenvolvimento da via auditiva de bebês com sífilis congênita: dados preliminares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Ana Beatriz
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36034
Resumo: Introdução: A sífilis é uma infecção sistêmica, crônica, curável e exclusiva do ser humano. O objetivo: deste estudo foi analisar o desenvolvimento da via auditiva utilizando o Frequency Following Response (FFR) com estímulo de fala /da/ em bebês com sífilis congênita tratada. Metodologia: 12 sujeitos, divididos em: Gc – seis bebês no grupo controle sem indicador de risco para deficiência auditiva, Gexp – dois no grupo exposto à sífilis, Gsc – quatro no grupo de sífilis congênita. Todos tiveram presença das emissões otoacústicas transientes e resultados normais no potencial evocado auditivo de tronco encefálico. FFR realizado em dois períodos (T1- 1 mês e T2- 6 meses) com quatro promediações de 1.000 sweeps, numa janela de -40 a 270.27 ms, polaridade alternada, intensidade de 80dBnNA na orelha direita. Estímulo /da/ com frequência fundamental (F0) de 100Hz, duração de 170 ms e velocidade de 3,70/s. Utilizou-se o teste Kruskal Wallis e Wilcoxon sendo adotado o nível de significância de 5%. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no domínio do tempo e da frequência, entre os Gc, Gexp e Gsc. Porém, houve diferença no T1 e T2 do Gc na amplitude espectral da F0 e na média dos harmônicos da vogal. Conclusão: Bebês expostos à sífilis e com sífilis congênita não demostraram resposta neural do FFR diferentes aos bebês do Gc, exceto na análise do domínio da frequência trazendo evidências que pode haver um percurso de desenvolvimento diferente entre os grupos. Dados que necessitarão de confirmação com a ampliação da amostra do estudo.
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Metodologia: 12 sujeitos, divididos em: Gc – seis bebês no grupo controle sem indicador de risco para deficiência auditiva, Gexp – dois no grupo exposto à sífilis, Gsc – quatro no grupo de sífilis congênita. Todos tiveram presença das emissões otoacústicas transientes e resultados normais no potencial evocado auditivo de tronco encefálico. FFR realizado em dois períodos (T1- 1 mês e T2- 6 meses) com quatro promediações de 1.000 sweeps, numa janela de -40 a 270.27 ms, polaridade alternada, intensidade de 80dBnNA na orelha direita. Estímulo /da/ com frequência fundamental (F0) de 100Hz, duração de 170 ms e velocidade de 3,70/s. Utilizou-se o teste Kruskal Wallis e Wilcoxon sendo adotado o nível de significância de 5%. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no domínio do tempo e da frequência, entre os Gc, Gexp e Gsc. Porém, houve diferença no T1 e T2 do Gc na amplitude espectral da F0 e na média dos harmônicos da vogal. Conclusão: Bebês expostos à sífilis e com sífilis congênita não demostraram resposta neural do FFR diferentes aos bebês do Gc, exceto na análise do domínio da frequência trazendo evidências que pode haver um percurso de desenvolvimento diferente entre os grupos. Dados que necessitarão de confirmação com a ampliação da amostra do estudo.Introduction: The syphilis is a systemic, chronic, curable and exclusive human infection. The objective: of this study was to analyze the development of the auditory pathway using the Frequency Following Response (FFR) with speech stimulus /da/ in babies with treated congenital syphilis. Methodology: 12 subjects, divided into: Cg - six babies in the control group with no risk indicator for hearing loss, Expg - two in the group exposed to syphilis, Csg - four in the congenital syphilis group. All of them had transient otoacoustic emissions and normal results in the auditory brainstem evoked potential. FFR performed in two periods (T1- 1 month and T2- 6 months) with four intervals of 1,000 sweeps, in a window of -40 to 270.27 ms, alternating polarity, intensity of 80dBnHL in the right ear. Stimulus /da/ with fundamental frequency (F0) of 100Hz, duration of 170 ms and speed of 3.70/s. The Kruskal Wallis and Wilcoxons test was used, adopting a significance level of 5%. Results: There were no statistically significant differences in the time and frequency domains between the Gc, Gexp and Gsc. However, there was a difference in T1 and T2 of Gc in the spectral amplitude of F0 and in the mean of the vowel harmonics. Conclusion: Babies exposed to syphilis and with congenital syphilis did not show different neural FFR responses to babies in the Cg, except in the analysis of the frequency domain, bringing evidence that there may be a different development path between the groups. Data that will need confirmation with the expansion of the study sample.FUNPECUniversidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilFonoaudiologiaaudição, sífilis, eletrofisiologia, desenvolvimento infantil.Hearing, syphilis, Electrophysiology, Child Development.Análise do Frequency Following Response com estímulo de fala no desenvolvimento da via auditiva de bebês com sífilis congênita: dados preliminaresAnalysis of the Frequency Following Response with speech stimulus in the development of the auditory pathway of babies with congenital syphilis: preliminary datainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALAnálisedofrequencyfollowing_Santos_2021Texto Completoapplication/octet-stream1301372https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/36034/1/An%c3%a1lisedofrequencyfollowing_Santos_2021b2550b9caddb59002c1ac4404f364ba5MD51LICENSElicense.txttext/plain714https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/36034/2/license.txt7278bab9c5c886812fa7d225dc807888MD52TEXTAnálisedofrequencyfollowing_Santos_2021.txtExtracted texttext/plain78856https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/36034/3/An%c3%a1lisedofrequencyfollowing_Santos_2021.txt993339397cfdb42e8d9c5b0899602353MD53123456789/360342021-09-20 15:08:40.651oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/36034PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkZFREVSQUwgVU5JVkVSU0lUWSBPRiBSSU8gR1JBTkRFIERPIE5PUlRFPC9zdHJvbmc+PC9jZW50ZXI+CjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5ESUdJVEFMIE1PTk9HUkFQSFMgTElCUkFSWTwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5BdXRob3JpemF0aW9uIFRlcm0gZm9yIHRoZSBhdmFpbGFiaWxpdHkgb2YgTW9ub2dyYXBocyBmb3IgVW5kZXJncmFkdWF0ZSBhbmQgU3BlY2lhbGl6YXRpb24gaW4gdGhlIERpZ2l0YWwgTGlicmFyeSBvZiBNb25vZ3JhcGhzIChCRE0pPC9jZW50ZXI+CgpBcyB0aGUgY29weXJpZ2h0IG93bmVyIG9mIHRoZSBtb25vZ3JhcGgsIEkgYXV0aG9yaXplIHRoZSBGZWRlcmFsIFVuaXZlcnNpdHkgb2YgUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgdG8gbWFrZSBhdmFpbGFibGUgdGhyb3VnaCB0aGUgRGlnaXRhbCBMaWJyYXJ5IG9mIE1vbm9ncmFwaHMgb2YgVUZSTiwgd2l0aG91dCByZWltYnVyc2VtZW50IG9mIGNvcHlyaWdodCwgYWNjb3JkaW5nIHRvIExhdyA5NjEwLzk4ICwgdGhlIGZ1bGwgdGV4dCBvZiB0aGUgd29yayBzdWJtaXR0ZWQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHJlYWRpbmcsIHByaW50aW5nIGFuZCAvIG9yIGRvd25sb2FkaW5nLCBhcyBhIG1lYW5zIG9mIGRpc3NlbWluYXRpbmcgQnJhemlsaWFuIHNjaWVudGlmaWMgcHJvZHVjdGlvbiwgYXMgb2YgdGhlIGRhdGUgb2Ygc3VibWlzc2lvbi4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-09-20T18:08:40Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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