Adaptações técnicas no sistema de cultivo da macroalga Gracilaria birdiae e modificação do estatuto da gestão da AMBAP em Pitangui-Extremoz-RN

• Autor(a) principal: Sousa, Gustavo Rafael Batista de
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/56647
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS; Macroalgas; Gracilaria; Balsa e cultivo; Maricultura; Macroalgae; Gracilaria; Mariculture

As algas fazem parte da dieta humana, principalmente de povos orientais, mas também são consumidas no ocidente, as macroalgas tem um valor ambiental relevante, constituindo um elo importante na cadeia alimentar dos ambientes aquáticos marinhos. O gênero Gracilaria pertence a divisão das algas vermelhas (Rhodophyta), possuem importância econômica por produzirem ágar, que é um ficocolóide usado na indústria de alimentos e biomédica. Várias espécies deste gênero são cultivadas nas regiões subtropicais e tropicais. As algas do gênero Gracilaria apresentam um bom perfil nutricional, são antioxidantes e antimicrobianas. Devido ao seu potencial, a macroalga da espécie Gracilaria birdiae, pode ser aplicada no desenvolvimento de produtos alimentícios, constituindo suprimento de excelente fibra alimentar. A maricultura de macroalgas, também conhecida como cultivo de algas marinhas, tem sido desenvolvida no nordeste do Brasil devido ao grande potencial econômico e sustentável que apresenta. No entanto, como qualquer atividade, a maricultura de macroalgas enfrenta desafios tanto técnicos como sociais, principalmente considerando o período pós pandêmico. Os trabalhos realizados têm sido desenvolvidos em parceria com a Associação de Maricultura e Beneficiamento de Algas de Pitangui (AMBAP), localizada no município de Extremoz-RN. O cultivo foi realizado através da utilização de Sistema Modular de balsas flutuantes. Cada balsa mede 18 x 3 metros, formada por seis módulos de 3 x 3 metros. Em cada módulo são instaladas seis redes tubulares que acomodam as algas para crescimento e posterior coleta. As balsas foram construídas com tubos de PVC com tampa (estruturas flutuantes), cordas de náilon de 8 mm, cordas de seda de 6 mm. Após acompanhamento dos cultivos realizadas mudanças técnicas no sistema, como por exemplo, no peso do sistema de ancoragem, especificamente nas garatéias (âncoras), já que a área escolhida para o cultivo da macroalga Gracilaria birdiae é uma área de mar aberto com incidência de ondas e presença de correntes marítimas. Também foram realizadas atividades voltadas para gestão na AMBAP voltadas para o formato de estatuto, e também visando melhorar as ações do grupo na questão produtividade.