Aprimoramento do processo produtivo de uma empresa de pavers em Natal/RN: um estudo de caso

• Autor(a) principal: Nunes, Ueslei Silva
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40747
• topic: Pavers; Controle tecnológico; Concreto; Pré-moldados; Pavimentação

Sabe-se que o concreto é um material largamente utilizado na indústria da construção e que, entre diversas aplicações desse material, se insere a fabricação de pré-moldados, especificamente os pavers. Sabe-se também que o concreto precisa ter um controle tecnológico para garantir qualidade, segurança e economia. Por apresentar deficiências nesse aspecto, tomou-se, pois, o processo produtivo de uma empresa especializada em peças para pavimentação intertravada em Natal/RN como objeto desta pesquisa. Justifica-se, assim, este trabalho tanto por aplicar conhecimentos da Engenharia Civil a fim de propor melhorias em uma situação-problema quanto por servir de encaminhamento em pesquisas futuras no controle de qualidade de pavers. Objetivou-se, neste trabalho, identificar as causas da perda de resistência dos blocos para pavimentação intertravada, sugerindo soluções economicamente viáveis. Para tanto, procedeu-se à revisão teórica de estudos sobre controle tecnológico do concreto (BAUER, 2000; HELENE e TERZIAN, 1992) e recorreu-se a estudos de campo e a coleta de materiais (peças e insumos), com a finalidade de realizar ensaios para avaliar a qualidade. Analisaram-se as condições de estocagem e caracterização dos materiais, de mistura, de dosagem, de lançamento, de adensamento, de transporte e de cura. Durante a pesquisa, determinou-se o traço médio em massa utilizado na obra: 1:4,67:4,90:0,80. Partindo dessa proporção, realizou-se a produção de blocos nas condições ideais de laboratório de modo a determinar a resistência característica e compará-la com a resistência característica dos corpos de prova produzidos na central de produção. Concluiu-se que, mesmo corrigindo as falhas presentes no processo produtivo, as peças não irão atingir a resistência mínima de 35 MPa em virtude da qualidade do traço usado.