Prevalência de distúrbios mastigatórios em idosos institucionalizados: uma revisão sistemática e meta-analise

• Autor(a) principal: Abreu, Maria Helena Dantas
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/44874
• topic: Mastigação; Idoso; Iinstitucionalizado; Prevalência; Revisão sistemática

Para sintetizar e rever criticamente a prevalência de distúrbios mastigatórios em idosos institucionalizados, foi realizada uma revisão sistemática. A pesquisa foi realizada utilizando seis bases de dados eletrônicas, além de uma pesquisa na literatura cinzenta. Foi efetuada uma análise qualitativa e quantitativa, incluindo o risco de viés, para estudos que preenchessem os critérios de inclusão. Foi realizada uma meta-análise de proporções com um modelo de efeitos aleatórios, e foi explorada a heterogeneidade de acordo com a variável moderadora através da metarregressão. O risco de viés foi medido utilizando a lista de verificação da avaliação crítica do Instituto Joanna Briggs. A certeza das provas foi avaliada utilizando a ferramenta GRADE. Foi incluído um total de 12 artigos para a meta-análise. A estimativa da prevalência conjunta foi de 35% (CI95% = 0,19 - 0,54; I2= 100%). Como a heterogeneidade ainda persistiu mesmo com a análise de sensibilidade, os preditores média de idade da amostra e o tamanho amostral, foram meta-regredidos para avaliar se estas covariáveis explicavam a variância entre os tamanhos de efeito. A covariável tamanho amostral do estudo incluído na análise, explicou 84.28% da heterogeneidade existente na análise (R2 = 84.28%; p = 0.0008). O risco de viés foi considerado baixo para três estudos, oito foram classificados com risco moderado de viés, e um foi classificado com alto risco de viés. Para a prevalência dos distúrbios mastigatórios, os critérios do GRADE foram considerados muito baixos. A prevalência global combinada de distúrbios mastigatórios em idosos institucionalizados foi de aproximadamente 35%. A prevalência foi afetada pelo tamanho amostral e quando considerado apenas os estudos com poder estatístico a prevalência foi de 23%.