Sobre o projeto estrutural de “nós de pórtico” de concreto armado

• Autor(a) principal: Maia, Evelyn Yasmin de Melo
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53495
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS; Modelos computacionais; Ligação viga-pilar; Nó de pórtico; Método das bielas e Tirantes

Nós de pórtico são regiões oriundas da interseção das vigas com os pilares. Dentro de um sistema estrutural podem ser considerados como as zonas mais críticas e que merecem uma atenção especial por parte dos projetistas, uma vez que se tem a mudança de direção de esforços e tensões nessa área, bem como uma elevada concentração de armaduras ancoradas. No Brasil, a norma que trata do dimensionamento desses elementos especiais é a ABNT NBR 6118:2014, porém nela não são apresentadas diretrizes particulares para o seu dimensionamento, apenas que esses devem ser tratados como regiões especiais do tipo D. Atualmente os modelos computacionais tentam se adaptar para que essa região seja bem dimensionada e tenha os riscos relacionados às dificuldades de execução minimizados. Dessa forma, o presente trabalho se propôs a estudar como os nós de pórtico são tratados em um programa computacional, o qual considera pórticos tridimensionais. Para tanto foram analisados em um pórtico de estudo, com auxílio do software TQS em sua versão V23, os parâmetros referentes à “redução dos comprimentos de ancoragem”, “pressão média de compressão” e “excesso de armadura negativa no extremo do vão com dobra”. Além disso, em um estudo paralelo, foi aplicado o Método das Bielas e Tirantes, MBT, em quatro nós, com diferentes características. De posse dos resultados foi elaborada uma discussão sobre a disposição das armaduras e a respeito da eficiência dos modelos adotados. Além disso, foi concluído que em pórticos tridimensionais o estudo do fluxo de tensões da região é indispensável para o dimensionamento dos nós quando utilizado o MBT e que os modelos computacionais devem ser constantemente confrontados pelos projetistas, uma vez que podem induzir a utilização de áreas de aço equivocadas, já que destacam, como critério do dimensionamento, o arranjo das armaduras.