Crise brasileira e estrutura financeira das empresas: uma análise do capital de giro nas perspectivas estática e dinâmica
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40891 |
Resumo: | Este estudo tem por objetivo evidenciar a influência da crise econômica brasileira de 2014 na estrutura financeira das empresas listadas na B³. A linha temporal de análise compreende os anos de 2011 a 2017, definida com o intuito de abranger as variações ocorridas antes, durante a após a crise. Devido a administração do capital de giro influenciar diretamente na composição das fontes de financiamento, a identificação das variações ocorridas na estrutura financeira das empresas ocorre mediante análise estática e dinâmica do capital de giro, permitindo a realização de inferências acerca dessas variações com base nos indicadores financeiros, de liquidez, e dinâmicos. A população em estudo compreende as empresas não financeiras listadas e enquadradas na classificação setorial da B³, cujos dados do balanço patrimonial referentes ao período de 2011 a 2017 encontram-se disponíveis. Os parâmetros estabelecidos para a população delimitaram um conjunto de 279 empresas, à qual foi selecionada, de forma aleatória, uma amostra composta por 56 delas. A amostra engloba 20% das empresas de cada setor, para que os resultados obtidos permitam inferir sobre toda a população. Com base nos resultados encontrados, a análise descritiva evidencia o aumento da variação negativa dos indicadores financeiros, principalmente na fase de instauração da crise. Para correlacionar os resultados obtidos, aplicou-se o coeficiente de Spearman, pois o teste de normalidade Shapiro-Wilk demonstra que os dados não seguem uma distribuição normal, sendo o coeficiente de Spearman, portanto, o mais apropriado para casos como este. A correlação evidenciou que os indicadores financeiros não variam conjuntamente ao longo do período em estudo, e que a maioria dos coeficientes de correlação apresentam associação fraca ou desprezível. |
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Januário, Alessandro Henrique de AraújoTavares, Adilson de LimaLima, Diogo Henrique Silva deRodrigues, Rodolfo Maia Rosado CascudoTavares, Adilson de Lima2018-12-14T12:25:31Z2021-10-01T12:40:39Z2018-12-14T12:25:31Z2021-10-01T12:40:39Z2018-12-032014069752JANUÁRIO, Alessandro Henrique de Araújo. Crise brasileira e estrutura financeira das empresas: uma análise do capital de giro nas perspectivas estática e dinâmica. 2018. 63f. Monografia (Graduação em Ciências Contábeis), Departamento de Ciências Contábeis, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40891Este estudo tem por objetivo evidenciar a influência da crise econômica brasileira de 2014 na estrutura financeira das empresas listadas na B³. A linha temporal de análise compreende os anos de 2011 a 2017, definida com o intuito de abranger as variações ocorridas antes, durante a após a crise. Devido a administração do capital de giro influenciar diretamente na composição das fontes de financiamento, a identificação das variações ocorridas na estrutura financeira das empresas ocorre mediante análise estática e dinâmica do capital de giro, permitindo a realização de inferências acerca dessas variações com base nos indicadores financeiros, de liquidez, e dinâmicos. A população em estudo compreende as empresas não financeiras listadas e enquadradas na classificação setorial da B³, cujos dados do balanço patrimonial referentes ao período de 2011 a 2017 encontram-se disponíveis. Os parâmetros estabelecidos para a população delimitaram um conjunto de 279 empresas, à qual foi selecionada, de forma aleatória, uma amostra composta por 56 delas. A amostra engloba 20% das empresas de cada setor, para que os resultados obtidos permitam inferir sobre toda a população. Com base nos resultados encontrados, a análise descritiva evidencia o aumento da variação negativa dos indicadores financeiros, principalmente na fase de instauração da crise. Para correlacionar os resultados obtidos, aplicou-se o coeficiente de Spearman, pois o teste de normalidade Shapiro-Wilk demonstra que os dados não seguem uma distribuição normal, sendo o coeficiente de Spearman, portanto, o mais apropriado para casos como este. A correlação evidenciou que os indicadores financeiros não variam conjuntamente ao longo do período em estudo, e que a maioria dos coeficientes de correlação apresentam associação fraca ou desprezível.This study aims to show the influence of the Brazilian economic crisis of 2014 on the financial structure of the companies listed in B³. The time line of analysis comprises the years 2011 to 2017, defined in order to cover the variations that occurred before, during and after the crisis. Because working capital management directly influences the composition of funding sources, the identification of changes in the financial structure of companies occurs through a static and dynamic analysis of working capital, allowing inferences to be made about these variations based on the financial indicators , liquidity, and dynamics. The study population comprises non-financial companies listed and classified in the sectoral classification of B³, whose balance sheet data for the period from 2011 to 2017 are available. The parameters established for the population delimited a set of 279 companies, to which a sample composed of 56 of them was randomly selected. The sample includes 20% of the companies of each sector, so that the obtained results allow inferring over the entire population. Based on the results found, the descriptive analysis evidences an increase in the negative variation of the financial indicators, mainly in the phase of crisis. In order to correlate the obtained results, the Spearman coefficient was applied, since the Shapiro-Wilk normality test demonstrates that the data do not follow a normal distribution, with the Spearman coefficient being the most appropriate for cases like this. The correlation showed that the financial indicators did not change together over the study period, and that most of the correlation coefficients are weak or negligible.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilCiências ContábeisAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCapital de giroCrise econômicaEstrutura financeiraCrise brasileira e estrutura financeira das empresas: uma análise do capital de giro nas perspectivas estática e dinâmicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALCrisebrasileira_Januario_2018application/octet-stream1511193https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/40891/1/Crisebrasileira_Januario_2018124008ca10e0e4918499838e0e56f6bdMD51CC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/40891/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txttext/plain714https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/40891/3/license.txt7278bab9c5c886812fa7d225dc807888MD53TEXTCrisebrasileira_Januario_2018.txtExtracted texttext/plain138737https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/40891/4/Crisebrasileira_Januario_2018.txte28b0eafe66494ea07f89a069573e91dMD54123456789/408912021-10-01 09:40:39.328oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/40891PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkZFREVSQUwgVU5JVkVSU0lUWSBPRiBSSU8gR1JBTkRFIERPIE5PUlRFPC9zdHJvbmc+PC9jZW50ZXI+CjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5ESUdJVEFMIE1PTk9HUkFQSFMgTElCUkFSWTwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5BdXRob3JpemF0aW9uIFRlcm0gZm9yIHRoZSBhdmFpbGFiaWxpdHkgb2YgTW9ub2dyYXBocyBmb3IgVW5kZXJncmFkdWF0ZSBhbmQgU3BlY2lhbGl6YXRpb24gaW4gdGhlIERpZ2l0YWwgTGlicmFyeSBvZiBNb25vZ3JhcGhzIChCRE0pPC9jZW50ZXI+CgpBcyB0aGUgY29weXJpZ2h0IG93bmVyIG9mIHRoZSBtb25vZ3JhcGgsIEkgYXV0aG9yaXplIHRoZSBGZWRlcmFsIFVuaXZlcnNpdHkgb2YgUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgdG8gbWFrZSBhdmFpbGFibGUgdGhyb3VnaCB0aGUgRGlnaXRhbCBMaWJyYXJ5IG9mIE1vbm9ncmFwaHMgb2YgVUZSTiwgd2l0aG91dCByZWltYnVyc2VtZW50IG9mIGNvcHlyaWdodCwgYWNjb3JkaW5nIHRvIExhdyA5NjEwLzk4ICwgdGhlIGZ1bGwgdGV4dCBvZiB0aGUgd29yayBzdWJtaXR0ZWQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHJlYWRpbmcsIHByaW50aW5nIGFuZCAvIG9yIGRvd25sb2FkaW5nLCBhcyBhIG1lYW5zIG9mIGRpc3NlbWluYXRpbmcgQnJhemlsaWFuIHNjaWVudGlmaWMgcHJvZHVjdGlvbiwgYXMgb2YgdGhlIGRhdGUgb2Ygc3VibWlzc2lvbi4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-10-01T12:40:39Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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Este estudo tem por objetivo evidenciar a influência da crise econômica brasileira de 2014 na estrutura financeira das empresas listadas na B³. A linha temporal de análise compreende os anos de 2011 a 2017, definida com o intuito de abranger as variações ocorridas antes, durante a após a crise. Devido a administração do capital de giro influenciar diretamente na composição das fontes de financiamento, a identificação das variações ocorridas na estrutura financeira das empresas ocorre mediante análise estática e dinâmica do capital de giro, permitindo a realização de inferências acerca dessas variações com base nos indicadores financeiros, de liquidez, e dinâmicos. A população em estudo compreende as empresas não financeiras listadas e enquadradas na classificação setorial da B³, cujos dados do balanço patrimonial referentes ao período de 2011 a 2017 encontram-se disponíveis. Os parâmetros estabelecidos para a população delimitaram um conjunto de 279 empresas, à qual foi selecionada, de forma aleatória, uma amostra composta por 56 delas. A amostra engloba 20% das empresas de cada setor, para que os resultados obtidos permitam inferir sobre toda a população. Com base nos resultados encontrados, a análise descritiva evidencia o aumento da variação negativa dos indicadores financeiros, principalmente na fase de instauração da crise. Para correlacionar os resultados obtidos, aplicou-se o coeficiente de Spearman, pois o teste de normalidade Shapiro-Wilk demonstra que os dados não seguem uma distribuição normal, sendo o coeficiente de Spearman, portanto, o mais apropriado para casos como este. A correlação evidenciou que os indicadores financeiros não variam conjuntamente ao longo do período em estudo, e que a maioria dos coeficientes de correlação apresentam associação fraca ou desprezível. |
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