Situação evolutiva da coccidioidomicose no Brasil
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43147 |
Resumo: | A Coccidioidomicose é uma micose sistêmica causada pelo fungo dimórfico que possui duas espécies: Coccidioides immitis e Coccidioide posadasii. Esta infecção pode ter uma manifestação assintomática ou se manifestar desde uma infecção respiratória simples até sintomas mais graves, podendo disseminar e atingir outros órgãos, especialmente a pele. Esse fungo vive no solo em forma filamentosa que formam artroconídeos, sendo esta a forma infectante para o homem. A porta de entrada ocorre através das vias aéreas que ao ser inalado se alojam no pulmão onde se transformam em esférulas que é a forma parasitária do fungo. Este fungo é endêmico principalmente no sudoeste dos Estados Unidos, norte do México e Nordeste do Brasil. Os primeiros relatos de coccidioidomicose ocorreram em 1978 na Bahia e 1979 no Piauí, descritos nos trabalhos de Gomes et al. e Viana et al., respectivamente. Porém, somente em 1998 o Brasil entrou no mapa geográfico da doença, após os primeiros surtos em dois estados do nordeste. Em cinco estados a manifestação dessa micose são conhecidos: Piauí, Ceará, Maranhão, Bahia e mais recentemente Pernambuco. A caça a tatus está diretamente relacionado a incidência da doença em regiões endêmicas no Brasil. O presente estudo teve como objetivo reunir e revisar casos na literatura com intuito de melhor conhecimento da ocorrência e evolução da coccidioidomicose no Brasil. O conhecimento desta micose e sua epidemiologia por profissionais da saúde é importante para um diagnóstico mais rápido e preciso, e assim, evitar tratamentos errôneos ou sua subnotificação, principalmente em áreas endêmicas. |
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Silva, Gillaine Lisiany Ferreira daMeissner, Rosely de VasconcellosMotta Neto, RenatoOliveira, Maria Tereza Barreto de2018-12-12T18:15:58Z2021-10-06T11:13:59Z2018-12-12T18:15:58Z2021-10-06T11:13:59Z2018-112012912025SILVA, Gillaine Lisiany Ferreira da. Situação evolutiva da coccidioidomicose no Brasil. 2018. 54 f. Monografia (Graduação em Biomedicina) - Curso de Biomedicina, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43147A Coccidioidomicose é uma micose sistêmica causada pelo fungo dimórfico que possui duas espécies: Coccidioides immitis e Coccidioide posadasii. Esta infecção pode ter uma manifestação assintomática ou se manifestar desde uma infecção respiratória simples até sintomas mais graves, podendo disseminar e atingir outros órgãos, especialmente a pele. Esse fungo vive no solo em forma filamentosa que formam artroconídeos, sendo esta a forma infectante para o homem. A porta de entrada ocorre através das vias aéreas que ao ser inalado se alojam no pulmão onde se transformam em esférulas que é a forma parasitária do fungo. Este fungo é endêmico principalmente no sudoeste dos Estados Unidos, norte do México e Nordeste do Brasil. Os primeiros relatos de coccidioidomicose ocorreram em 1978 na Bahia e 1979 no Piauí, descritos nos trabalhos de Gomes et al. e Viana et al., respectivamente. Porém, somente em 1998 o Brasil entrou no mapa geográfico da doença, após os primeiros surtos em dois estados do nordeste. Em cinco estados a manifestação dessa micose são conhecidos: Piauí, Ceará, Maranhão, Bahia e mais recentemente Pernambuco. A caça a tatus está diretamente relacionado a incidência da doença em regiões endêmicas no Brasil. O presente estudo teve como objetivo reunir e revisar casos na literatura com intuito de melhor conhecimento da ocorrência e evolução da coccidioidomicose no Brasil. O conhecimento desta micose e sua epidemiologia por profissionais da saúde é importante para um diagnóstico mais rápido e preciso, e assim, evitar tratamentos errôneos ou sua subnotificação, principalmente em áreas endêmicas.Coccidioidomycosis is a systemic mycosis caused by the dimorphic fungus that has two species: Coccidioides immitis and Coccidioide posadasii. This infection may have an asymptomatic manifestation or may manifest itself from a simple respiratory infection to more severe symptoms, and may spread and reach other organs, especially the skin. This fungus lives in the soil in filamentous form that form artroconids, being this the infecting form for the man. The portal of entry occurs through the airways that when inhaled lodge in the lung where they become spherules which is the parasitic form of the fungus. This fungus is endemic mainly in the southwestern United States, northern Mexico and Northeast Brazil. The first reports of coccidioidomycosis occurred in 1978 in Bahia and 1979 in Piauí, described in the works of Gomes et al. and Viana et al., respectively. However, it was only in 1998 that Brazil entered the geographical map of the disease, after the first outbreaks in two northeastern states. In five states the manifestation of this mycosis are known: Piauí, Ceará, Maranhão, Bahia and more recently Pernambuco. Armadillo hunting is directly related to the incidence of the disease in endemic areas in Brazil. The present study aimed to collect and review cases in the literature in order to better understand the occurrence and evolution of coccidioidomycosis in Brazil. The knowledge of this ringworm and its epidemiology by health professionals is important for a faster and more accurate diagnosis, and thus avoiding erroneous treatments or their underreporting, especially in endemic areas.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilBiomedicinaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccess2.12.01.03-0CoccidioidomicoseCoccidioides immitisCoccidioides posadasiiFungo dimórficoSituação evolutiva da coccidioidomicose no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALSituacaoEvolutivaCoccidioidomicose_Silva_2018.pdfapplication/pdf3918250https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43147/1/SituacaoEvolutivaCoccidioidomicose_Silva_2018.pdfb0c8cf341785b08751e785b58a7244d4MD51CC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43147/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txttext/plain714https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43147/3/license.txt7278bab9c5c886812fa7d225dc807888MD53TEXTcoccidioidomicose TCC.pdf.txtExtracted texttext/plain75758https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43147/4/coccidioidomicose%20TCC.pdf.txt814236a03648495dea50c9928d5d640fMD54SituacaoEvolutivaCoccidioidomicose_Silva_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain75758https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43147/5/SituacaoEvolutivaCoccidioidomicose_Silva_2018.pdf.txt814236a03648495dea50c9928d5d640fMD55123456789/431472021-10-06 08:13:59.556oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/43147PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkZFREVSQUwgVU5JVkVSU0lUWSBPRiBSSU8gR1JBTkRFIERPIE5PUlRFPC9zdHJvbmc+PC9jZW50ZXI+CjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5ESUdJVEFMIE1PTk9HUkFQSFMgTElCUkFSWTwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5BdXRob3JpemF0aW9uIFRlcm0gZm9yIHRoZSBhdmFpbGFiaWxpdHkgb2YgTW9ub2dyYXBocyBmb3IgVW5kZXJncmFkdWF0ZSBhbmQgU3BlY2lhbGl6YXRpb24gaW4gdGhlIERpZ2l0YWwgTGlicmFyeSBvZiBNb25vZ3JhcGhzIChCRE0pPC9jZW50ZXI+CgpBcyB0aGUgY29weXJpZ2h0IG93bmVyIG9mIHRoZSBtb25vZ3JhcGgsIEkgYXV0aG9yaXplIHRoZSBGZWRlcmFsIFVuaXZlcnNpdHkgb2YgUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgdG8gbWFrZSBhdmFpbGFibGUgdGhyb3VnaCB0aGUgRGlnaXRhbCBMaWJyYXJ5IG9mIE1vbm9ncmFwaHMgb2YgVUZSTiwgd2l0aG91dCByZWltYnVyc2VtZW50IG9mIGNvcHlyaWdodCwgYWNjb3JkaW5nIHRvIExhdyA5NjEwLzk4ICwgdGhlIGZ1bGwgdGV4dCBvZiB0aGUgd29yayBzdWJtaXR0ZWQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHJlYWRpbmcsIHByaW50aW5nIGFuZCAvIG9yIGRvd25sb2FkaW5nLCBhcyBhIG1lYW5zIG9mIGRpc3NlbWluYXRpbmcgQnJhemlsaWFuIHNjaWVudGlmaWMgcHJvZHVjdGlvbiwgYXMgb2YgdGhlIGRhdGUgb2Ygc3VibWlzc2lvbi4KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-10-06T11:13:59Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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