A percepção dos profissionais de enfermagem e condutores de ambulância sobre o conhecimento de imobilização e transporte das vítimas de acidentes de trânsito

• Autor(a) principal: Santos, Kennedy Andersson Pereira dos
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50781
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Assistência pré-Hospitalar; Prehospital care; acidentes de trânsito; accidents traffic; conhecimento; knowledge; profissionais de saúde; health personnel

OBJETIVOS: Identificar o funcionamento do atendimento pré-hospitalar (APH) móvel e o conhecimento da equipe de enfermagem e condutores de ambulância, inerente a imobilização e transporte das vítimas de acidentes de trânsito, em cidades do Trairi que não possuem base do SAMU. MÉTODO: Estudo descritivo e de abordagem qualitativa, desenvolvido nas cidades de Campo Redondo, Japi, Jaçanã e Tangará ambas localizadas no interior do Rio Grande do Norte, no ínterim de setembro a novembro de 2022. A amostra foi composta de 11 participantes, sendo eles, profissionais da equipe de enfermagem e condutores de ambulância atuantes no APH dos municípios mencionados. Inerente a coleta de dados, utilizou-se o recurso de questionário online aplicado na extensão virtual “Google forms”. RESULTADOS: Dos pesquisados, cinco são condutores e seis profissionais da equipe de enfermagem, cuja faixa etária variou entre 26 a 40 anos de idade, com tempo de vínculo na instituição maior que um ano. Constatou-se que, a abordagem inicial as vítimas é feita pelas equipes plantonistas do hospital e o transporte é realizado através das ambulâncias comuns disponíveis nesses, aproximando-se do corpo de profissionais do suporte básico de vida do SAMU. Relacionado ao conhecimento sobre a imobilização, diagnosticou-se a incompletude das respostas que exigiram a definição das etapas do procedimento, podendo refletir um déficit no conhecimento dos trabalhadores, além da falta de capacitação de alguns deles para atuação na referida área. No transporte, os pesquisados afirmaram assumir cuidados específicos inerentes ao cargo que ocupam, assim como, destacaram as barreiras encontradas nesse. Ademais, destacou-se que mediante a ausência do SAMU, o atendimento sofre um déficit mediante uma série de fatores limitantes, com ênfase na estrutura inadequada, falta de recursos materiais e capacitação profissional. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nesse contexto, torna-se evidente que, é necessário um investimento na formação dos profissionais e na educação continuada, além de melhoria na estrutura do APH pelos gestores municipais e órgãos superiores.