Avaliação da Atividade Antimalárica in vitro de Extratos Vegetais obtidos de Solanum pseudoquina
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43159 |
Resumo: | A malária é uma das principais doenças infecciosas do mundo. O número de casos vem crescendo devido ao diagnóstico tardio e ao aumento da resistência aos antimaláricos. Em 2015, foram 214 milhões de casos e 418 mil mortes por malária. A doença é caracterizada por ciclos de febre, calafrios e dores de cabeça, podendo afetar rins, fígado e o sistema nervoso, podendo levar até a morte. A malária deve ser prontamente reconhecida e tratada com o intuito de prevenir o agravamento da doença. Deve-se suspeitar da doença sempre que o paciente possuir histórico de viagens para áreas endêmicas e apresentar os sintomas clínicos. Entretanto, para o diagnóstico definitivo é necessário testes laboratoriais que devem detectar a presença do parasita ou de seus metabólitos. Em consequência do aumento da resistência, a eficácia dos fármacos de ação antimalárica atualmente disponíveis está sendo limitada, e recentes evidências sugerem que os parasitas também estão se tornando resistentes aos mais novos agentes. A resistência já foi documentada para quase todos os medicamentos disponíveis e, para muitas dessas drogas, os mecanismos de resistência são desconhecidos. Assim sendo, a pesquisa de substâncias extraídas de plantas medicinais pode ser promissora para a descoberta de compostos eficientes para o controle da malária. Este trabalho avaliou a atividade antimalárica de extratos vegetais obtidos de Solanum pseudoquina contra o Plasmodium falciparum (cepa 3D7) in vitro, contribuindo assim com possíveis ações terapêuticas alternativas e/ou complementares à terapêutica tradicional. A atividade antimalária foi avaliada a partir de testes da cultura com diferentes concentrações de seis extratos etanólicos de Solanum pseudoquina e a toxicidade foi avaliada em teste de hemólise. Os resultados demonstraram que todos seis extratos possuem atividade antimalárica, porém dois deles se mostraram tóxicos no teste de hemólise. Conclui-se que os extratos etanólicos de Solanum pseudoquina apresentaram atividade antimalárica in vitro contra o Plasmodium falciparum, sendo os extratos SPLE e SPBB os mais promissores. Entretanto, pesquisas futuras devem ser realizadas com o propósito de otimizar o efeito malárico desses extratos. |
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A doença é caracterizada por ciclos de febre, calafrios e dores de cabeça, podendo afetar rins, fígado e o sistema nervoso, podendo levar até a morte. A malária deve ser prontamente reconhecida e tratada com o intuito de prevenir o agravamento da doença. Deve-se suspeitar da doença sempre que o paciente possuir histórico de viagens para áreas endêmicas e apresentar os sintomas clínicos. Entretanto, para o diagnóstico definitivo é necessário testes laboratoriais que devem detectar a presença do parasita ou de seus metabólitos. Em consequência do aumento da resistência, a eficácia dos fármacos de ação antimalárica atualmente disponíveis está sendo limitada, e recentes evidências sugerem que os parasitas também estão se tornando resistentes aos mais novos agentes. A resistência já foi documentada para quase todos os medicamentos disponíveis e, para muitas dessas drogas, os mecanismos de resistência são desconhecidos. Assim sendo, a pesquisa de substâncias extraídas de plantas medicinais pode ser promissora para a descoberta de compostos eficientes para o controle da malária. Este trabalho avaliou a atividade antimalárica de extratos vegetais obtidos de Solanum pseudoquina contra o Plasmodium falciparum (cepa 3D7) in vitro, contribuindo assim com possíveis ações terapêuticas alternativas e/ou complementares à terapêutica tradicional. A atividade antimalária foi avaliada a partir de testes da cultura com diferentes concentrações de seis extratos etanólicos de Solanum pseudoquina e a toxicidade foi avaliada em teste de hemólise. Os resultados demonstraram que todos seis extratos possuem atividade antimalárica, porém dois deles se mostraram tóxicos no teste de hemólise. Conclui-se que os extratos etanólicos de Solanum pseudoquina apresentaram atividade antimalárica in vitro contra o Plasmodium falciparum, sendo os extratos SPLE e SPBB os mais promissores. 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