Natureza de mulher, nome de mãe, marca de negra: identidades em trânsito e políticas do corpo na comunidade quilombola de Boa Vista dos Negros
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Data de Publicação: | 2010 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/12263 |
Resumo: | Las políticas de salud destinadas a las mulheres de la comunidad quilombola de Boa Vista son, de manera general, las mismas políticas destinadas al resto de las mujeres de la región rural del Seridó norterriograndense y también las que se corresponden con regiones marginales del Brasil entero. Aquí, el cuerpo femenino es concebido bajo parámetros universalizantes que lo toman como una entidad homogénea y comparable con otros cuerpos femeninos a partir de su traducción en índices, tasas y estadísticas. En este sentido, decimos que son cuerpos desnudos, cuya intervención no considera los rasgos exteriores, aquellos llamados de culturales, como marcadores de identidad. Por otro lado, la noción de Salud de la Mujer Negra propuesta por recientes políticas de Estado a nivel nacional, se muestra inexistente en la comunidad. El cuerpo que se se exalta hoy a partir de los parámetros de reivindicación étnica es un cuerpo negro, pero también bello, jovem e sobre todo, fuerte; donde la noción de salud no penetra. De esta forma, las dos políticas conciben sujetos sociales diferentes. Sin embargo, existe otro espacio, que es el espacio de las prácticas vernáculas, en el que las mujeres experimentan la articulación entre feminilidad y negritud, pero a partir de otros parámetros local e históricamente delineados. Aquí, tanto las trayectorias de las mujeres como las redes de parentesco y cuidado locales se muestran especialmente significativas, ayudando a comprender las concepciones particulares sobre el cuerpo que imaginan y practican las mujeres de esta comunidad, y revelando la importancia de la maternidad como principio ordenador de identidades sociales. Para eso, hemos realizado un trabajo de observación participante, una serie de 30 entrevista com mujeres de Boa Vista y un estudio de las redes de parentesco organizadas alrededor del término mãe. Con esto, demostramos que existe un espacio cargado de significados sobre el cuerpo femenino y la feminilidad que es construido a partir de una interpretación local de la triple condición de mulher, de mãe y de negra |
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Aquí, el cuerpo femenino es concebido bajo parámetros universalizantes que lo toman como una entidad homogénea y comparable con otros cuerpos femeninos a partir de su traducción en índices, tasas y estadísticas. En este sentido, decimos que son cuerpos desnudos, cuya intervención no considera los rasgos exteriores, aquellos llamados de culturales, como marcadores de identidad. Por otro lado, la noción de Salud de la Mujer Negra propuesta por recientes políticas de Estado a nivel nacional, se muestra inexistente en la comunidad. El cuerpo que se se exalta hoy a partir de los parámetros de reivindicación étnica es un cuerpo negro, pero también bello, jovem e sobre todo, fuerte; donde la noción de salud no penetra. De esta forma, las dos políticas conciben sujetos sociales diferentes. Sin embargo, existe otro espacio, que es el espacio de las prácticas vernáculas, en el que las mujeres experimentan la articulación entre feminilidad y negritud, pero a partir de otros parámetros local e históricamente delineados. Aquí, tanto las trayectorias de las mujeres como las redes de parentesco y cuidado locales se muestran especialmente significativas, ayudando a comprender las concepciones particulares sobre el cuerpo que imaginan y practican las mujeres de esta comunidad, y revelando la importancia de la maternidad como principio ordenador de identidades sociales. Para eso, hemos realizado un trabajo de observación participante, una serie de 30 entrevista com mujeres de Boa Vista y un estudio de las redes de parentesco organizadas alrededor del término mãe. Con esto, demostramos que existe un espacio cargado de significados sobre el cuerpo femenino y la feminilidad que es construido a partir de una interpretación local de la triple condición de mulher, de mãe y de negraAs políticas de saúde destinadas às mulheres da comunidade quilombola de Boa Vista são, de forma geral, as mesmas destinadas ao resto das mulheres da região rural do Seridó norte-rio-grandense e também as que correspondem as regiões marginais do Brasil inteiro. Aqui, o corpo feminino é concebido sob parâmetros universalizantes que o tornam uma entidade homogênea e comparável com os outros corpos femininos a partir da sua tradução em índices, taxas e estatísticas. Nesse sentido, postulamos que são corpos nus, cuja intervenção não leva em conta os traços exteriores, aqueles chamados de culturais, como marcadores de identidade. Por outro lado, a noção de Saúde da Mulher Negra proposta por recentes políticas de Estado em âmbito nacional, mostra-se inexistente na comunidade. O corpo que exalta-se hoje a partir dos parâmetros da reivindicação étnica na comunidade é um corpo que se afirma como negro, mas também belo, jovem e, sobretudo, forte; aonde a noção estatal de saúde não penetra. Desta forma, as duas políticas concebem sujeitos sociais diferentes. Porém, existe outro espaço, que é o espaço das práticas vernáculas, no qual as mulheres experimentam sim a articulação entre a feminilidade e a negritude, mas sob outros parâmetros que são local e historicamente delineados. Aqui, tanto as trajetórias das mulheres quanto as redes de parentesco e cuidado locais conformam-se como especialmente significativas, ajudando a compreender as concepções sobre o corpo das mulheres desta comunidade, e revelando a importância da maternidade como princípio ordenador de identidades sociais. Para isso, foi feito um trabalho de observação participante, com realização de uma série de 30 entrevistas com mulheres de Boa Vista e foi implementado um estudo das redes de parentesco organizadas ao redor do termo mãe. Assim, demonstramos que existe um espaço prenhe de significados sobre o corpo feminino e a feminilidade que é construído a partir de uma interpretação local da tríplice condição de mulher, de mãe e de negraCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorapplication/pdfporUniversidade Federal do Rio Grande do NortePrograma de Pós-Graduação em Antropologia SocialUFRNBRAntropologia SocialMaternidadeEtnicidadeCorpoPolíticas de saúdeQuilombosMaternidadEtnicidadPolíticas de saludQuilombosCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIANatureza de mulher, nome de mãe, marca de negra: identidades em trânsito e políticas do corpo na comunidade quilombola de Boa Vista dos Negrosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALNaturezaMulherNome_Boschemeier_2010.pdfapplication/pdf3320516https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/12263/1/NaturezaMulherNome_Boschemeier_2010.pdf36f1adbca237b0527993781f6f207437MD51TEXTAnaGEB_DISSERT.pdf.txtAnaGEB_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain706550https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/12263/10/AnaGEB_DISSERT.pdf.txtbff40875ebfb768f81337be010b74642MD510NaturezaMulherNome_Boschemeier_2010.pdf.txtNaturezaMulherNome_Boschemeier_2010.pdf.txtExtracted texttext/plain706550https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/12263/12/NaturezaMulherNome_Boschemeier_2010.pdf.txtbff40875ebfb768f81337be010b74642MD512THUMBNAILAnaGEB_DISSERT.pdf.jpgAnaGEB_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2039https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/12263/11/AnaGEB_DISSERT.pdf.jpg96d32c13bc21cd0d9968e7d494f53f6bMD511NaturezaMulherNome_Boschemeier_2010.pdf.jpgNaturezaMulherNome_Boschemeier_2010.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2039https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/12263/13/NaturezaMulherNome_Boschemeier_2010.pdf.jpg96d32c13bc21cd0d9968e7d494f53f6bMD513123456789/122632019-01-29 13:54:19.37oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/12263Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-29T16:54:19Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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