Travestis e o direito à cidade: sujeitos transgressores em uma sociabilidade perversa
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36427 |
Resumo: | Esse trabalho tem como objeto de estudo: o direito à cidade para as travestis: uma análise da violação dos direitos em Natal/RN. A Carta Mundial pelo Direito à cidade coloca como princípio fundamental que ―Todas as pessoas devem ter o direito a uma cidade sem discriminação de gênero, idade, raça, condições de saúde, renda, nacionalidade, etnia, condição migratória, orientação política, religiosa ou sexual‖ Nesse sentido, esse trabalho buscou investigar de que forma esses direitos vem sendo efetivados pelo Estado em relação às travestis. A nossa pesquisa foi desenvolvida a partir uma abordagem quantiqualitativa com análises dos dados a partir dos sujeitos pesquisados (entrevista semi-estruturada com 05 travestis); da violação de direitos na cidade do Natal; da transfobia e do papel do Estado na efetivação dedireitos principalmente no que concerne as políticas públicas de combate a homofobia/transfobia. Foram coletadas as informações nas seguintes instituições: Secretaria Especial de Direitos Humanos; Coordenadoria de Direitos Humanos e Defesa das Minorias (CODEM); Grupo Gay da Bahia (GGB). O trabalho é composto por três capitulo: 1 – A Formação da Territorialidade Brasileira e o Processo de Higienização do Espaço Urbano; o Segundo capitulo: 2. Cotidiano Urbano: A Vida Cotidiana das Travestis nos Guetos e o terceiro: 3 – A Transfobia no Brasil e as Particularidades do Natal/RN. Os resultados constatados nessa pesquisa foram que o direito à cidade para as Travestis não vem sendo efetivado, apresentando-se assim uma cidade extremamente desigual, segregada para as travestis que é alvo cotidianamente de preconceito, discriminação e opressão. Ainda há muito o que fazer na luta por uma sociedade emancipada no qual a liberdade de orientação sexual seja de fato efetivado como direito e como princípio e isso se constitui como desafio tanto para a classe trabalhadora na sua diversidade como o movimento LGBT e principalmente para as travestis e transexuais. |
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