Fatores associados à autoeficácia cardíaca em indivíduos com doença arterial coronariana

• Autor(a) principal: Nascimento, Paulo Henrique das Chagas
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55932
• topic: Doenças Cardiovasculares; Cardiovascular Diseases; Doença Arterial Coronariana; Qualidade de vida; Renda; Coronary Artery Disease; Quality of Life; Income; Self Efficacy; Autoeficácia

Introdução: A doença arterial coronariana (DAC) é a principal causa de morte no Brasil, entre as doenças cardiovasculares. A mortalidade por DAC possui relação inversa com a renda da população. Além disso, os indivíduos com DAC também possuem comprometimento na qualidade de vida. O processo de reabilitação das doenças cardiovasculares exige que o indivíduo possua uma autoeficácia cardíaca (AEC) para usufruir melhor do tratamento. Nesse sentido, é necessário entender os fatores que influenciam na autoeficácia cardíaca. Objetivos: Investigar se existe associação entre renda e qualidade de vida (QV) com autoeficácia cardíaca em indivíduos com doença arterial coronariana (DAC). Métodos: O estudo foi realizado no formato online, por meio da ferramenta Google Forms®, os participantes eram direcionados aos instrumentos de pesquisa: questionários sobre nível socioeconômico (CCEB), qualidade de vida (SF-36) e autoeficácia cardíaca (CSES-B). Para verificação da normalidade aplicou-se o teste de Kolmogorov-Sminorv e as correlações por meio do teste de Spearman. Resultados: A predominância dos indivíduos recrutados eram homens 38 (58,5%), com idade média de 53 anos e da região Nordeste (90,7%). As correlações entre AEC e qualidade de vida demonstraram ser positivas moderadas em 3 de 8 domínios da escala (saúde mental (r=0,493; p=<0,001), estado geral de saúde (r=0,412; p=0,001) e vitalidade (r=0,415; p=0,001), do mesmo modo a correlação entre AEC e renda demonstrou-se fraca (r=0,224; p=0,072). Conclusão: Encontrou-se correlações moderadas e fracas entre qualidade de vida e autoeficácia cardíaca, e correlação fraca entre renda e autoeficácia cardíaca.