Descrição de duas novas espécies de bagrinhos do gênero Microcambeva Costa & Bockmann 1994 (Siluriformes: Trichomycteridae) de bacias costeiras do sudeste da Mata Atlântica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros, Lucas Silva de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/57786
Resumo: Representado por seis espécies nominais, o gênero Microcambeva compreende pequenos bagres psamófilos e endêmicos de bacias costeiras da Mata Atlântica no sudeste do Brasil, ocorrendo desde o norte do Estado do Paraná até o extremo sul da Bahia. Coletas recentes elencaram novos exemplares do gênero nas porções médias das bacias do rio Doce, nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e na bacia do rio Guapi-Macacu no Estado do Rio de Janeiro que representam novas espécies. A nova espécie, Microcambeva sp. n. “Doce” é facilmente diagnosticada de todos os congêneres, por possuir barbilhões nasais, maxilares e rictais de tamanho médio e pelo padrão de coloração cefálico assemelhar-se a um coração. Distingue-se de M. ribeirae e M. filamentosa, exceto das espécies do “Clado M. draco”, por possuir uma ossificação na porção anterior do autopalatino. Difere de M. barbata¸ exceto de M. mucuriensis, M. jucuensis e M. draco por possuir ossificação do autopalatino rudimentar. Difere de M. mucuriensis e M. draco, exceto M. jucuensis, por possuir o processo anterior do opérculo bifurcado. Por fim, difere de M. jucuensis por possuir nove odontódeos operculares. Microcambeva sp. n. “Guanabara” é facilmente diagnosticada das demais espécies, exceto M. ribeirae e M. filamentosa pela ausência de uma pequena ossificação na porção superior do autopalatino e pela fusão do poro supraorbital s6, na porção central da cabeça. Distingue-se de todas espécies, exceto M. ribeirae¸ por possuir o primeiro raio da nadadeira peitoral não modificado em filamento enquanto nas demais espécies os filamentos podem varia de 5% a 80% maiores que os demais raios. Microcambeva sp. n. “Guanabara” difere de M. filamentosa, por possuir oito odontódeos na placa opercular e inter-opercrular. A nova espécie difere de M. ribeirae por possuir um barbilhão rictal alongado, alcançando a porção anterior da placa inter-opercular de odontódeos, origem da nadadeira anal verticalmente na 19ª vértebra e três manchas formadas por cromatóforos marrons escuros na porção média do tronco três manchas.
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Coletas recentes elencaram novos exemplares do gênero nas porções médias das bacias do rio Doce, nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e na bacia do rio Guapi-Macacu no Estado do Rio de Janeiro que representam novas espécies. A nova espécie, Microcambeva sp. n. “Doce” é facilmente diagnosticada de todos os congêneres, por possuir barbilhões nasais, maxilares e rictais de tamanho médio e pelo padrão de coloração cefálico assemelhar-se a um coração. Distingue-se de M. ribeirae e M. filamentosa, exceto das espécies do “Clado M. draco”, por possuir uma ossificação na porção anterior do autopalatino. Difere de M. barbata¸ exceto de M. mucuriensis, M. jucuensis e M. draco por possuir ossificação do autopalatino rudimentar. Difere de M. mucuriensis e M. draco, exceto M. jucuensis, por possuir o processo anterior do opérculo bifurcado. Por fim, difere de M. jucuensis por possuir nove odontódeos operculares. Microcambeva sp. n. “Guanabara” é facilmente diagnosticada das demais espécies, exceto M. ribeirae e M. filamentosa pela ausência de uma pequena ossificação na porção superior do autopalatino e pela fusão do poro supraorbital s6, na porção central da cabeça. Distingue-se de todas espécies, exceto M. ribeirae¸ por possuir o primeiro raio da nadadeira peitoral não modificado em filamento enquanto nas demais espécies os filamentos podem varia de 5% a 80% maiores que os demais raios. Microcambeva sp. n. “Guanabara” difere de M. filamentosa, por possuir oito odontódeos na placa opercular e inter-opercrular. A nova espécie difere de M. ribeirae por possuir um barbilhão rictal alongado, alcançando a porção anterior da placa inter-opercular de odontódeos, origem da nadadeira anal verticalmente na 19ª vértebra e três manchas formadas por cromatóforos marrons escuros na porção média do tronco três manchas.Represented by six species, the genus Microcambeva comprises small psamophilic catfishes endemics of costal basins of Antlantic forest, southeastern Brazil, occurring from north of Paraná state until to south extreme of Bahia state. Recent samplings listed new records of the genus in median portions in Doce river basin, states of Minas Gerais and Espírito Santo, and in Guapi-Macacu river basin, in state of Rio de Janeiro, represents a new species. A new specie, Microcambeva sp. n. “Doce” easily diagnosed from all congeners for nasal, maxillary and rictal barbells medium in size and by the cephalic staining pattern a heart. Distinguish from M. ribeirae and M. filamentosa, except of species “Clade M. draco” for presenting ossification in anterior poriton of autopalatine. Differ, M. barbata¸ except de M. mucuriensis, M. jucuensis and M. draco for presenting ossification on autopaletine rudimentary. Differ of M. mucuriensis and M. draco, except M. jucuensis for anterior process of opercle forked. Distinguish from M. jucuensis for nine odontodes opercle. Microcambeva sp. n. “Guanabara” easily diagnosed from other species, except M. ribeirae and M. filamentosa for absence ossification on anterior portion of autopalatine and fusion of supraorbital pore s6, in central portion of head. Distinguish from all species, excepted M. ribeirae, pectoral din ray not modified in filament, in all species the first ray may change to 5%-80%. Microcambeva sp. n. “Guanabara” differs M. filamentosa for eight odontodes in opercular and interocular patch. The new species differs from M. ribeirae for a rictal barbell elongated, reaching anterior portion of interopercular patch, origin of anal fin verticality in 19th vertebra and a patterns color formed for dark chromatophores in median of trunk.Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMÁTICA E EVOLUÇÃOUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASTaxonomiaMicrocambevinaePeixesVale do rio DoceBaia de GuanabaraRegião NeotropicalDescrição de duas novas espécies de bagrinhos do gênero Microcambeva Costa & Bockmann 1994 (Siluriformes: Trichomycteridae) de bacias costeiras do sudeste da Mata Atlânticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALDescricaoduasnovasespecies_Medeiros_2020.pdfapplication/pdf3052280https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/57786/1/Descricaoduasnovasespecies_Medeiros_2020.pdf65c60b7c2676178ab258e529729fe118MD51123456789/577862024-03-05 19:25:41.771oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/57786Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2024-03-05T22:25:41Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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