A coragem como anti-performance e o processo de significação do trabalho para professores de universidades públicas
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51283 |
Resumo: | Esta tese apresenta discussões e proposições sobre a coragem, como uma manifestação de anti-performance e reflexões sobre o processo de significação do trabalho face às novas práticas de gestão neoliberal no contexto das universidades públicas. A coragem é um afeto que se define no tempo, é uma disposição de ser e uma forma de afirmação da vida e nesta tese compreendida como potência de agir, pensar e existir. As transformações ocorridas no funcionamento da instituição universitária brasileira são oriundas de uma nova conjuntura político-econômica, compreendida pela reforma do Estado, reestruturação dos modos de gestão do trabalho com discursos e práticas neoliberais. No mundo do trabalho atual, vivenciamos uma alta demanda por sujeitos performáticos que estejam sempre à disposição para produzir com maior eficiência e agilidade. A cultura da performance é entendida como um sistema que atua na regulação e controle dos corpos, produzindo os sujeitos desejáveis para a atual sociedade neoliberal. Essa nova demanda de um sujeito que esteja sempre à disposição para trabalhar mais e com mais agilidade requer uma intensificação do trabalho do professor e uma ampliação da sua atividade o que tem aumentado a precarização das condições de trabalho e impactado na saúde e subjetividade desses trabalhadores. Para investigar o problema delimitado, foi adotado como referencial teórico deste estudo a Psicologia Histórico Cultural, a partir do materialismo histórico-dialético da teoria marxista e os estudos de Vigotski; a perspectiva da Clínica da Atividade e os fundamentos filosóficos espinosistas sobre o conceito de coragem. Como objetivo geral deste estudo, buscou-se analisar a coragem como manifestação de anti-performance e refletir sobre o processo de significação do trabalho para professores de universidades públicas. Foram realizadas entrevistas de narrativa de história de vida com cinco professoras e um professor que desenvolvem suas atividades em três universidades públicas federais brasileiras. Como resultados, percebeu-se como as formas de gestão atual afetam o agir do professor, a sua subjetividade e a sua identidade. O processo de significação do trabalho identificado nas trajetórias de cada participante desta pesquisa foi submetido a uma análise, que envolve os núcleos de significação da dimensão histórico-dialética para apreensão das significações que os participantes da pesquisa revelaram em suas narrativas. Identificamos três eixos que permitiram uma caracterização do processo de significação do trabalho, que envolve uma identificação com o ofício de ser professor, o entendimento da intensificação do trabalho e da performatividade como uma demanda atual, mas pensando o trabalho do professor como uma possibilidade de transformação da realidade social. A coragem é compreendida como uma forma de enfrentamento a esse contexto de ambivalência entre a lógica performática e o adoecimento, uma forma de lidar com o risco e a precarização subjetiva, exatamente como as características que a vida assume na atualidade. Podemos concluir que somente com a atividade livre é que poderemos ter um trabalho como desenvolvimento e não como performance, aumentando nossa potência de vida e ação. |
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Siebra, Sheyla Suzanday Barretohttp://lattes.cnpq.br/1732301263739249https://orcid.org/0000-0002-2798-3727http://lattes.cnpq.br/9066230660650393Hamraoui, EricFerreira Júnior, José TemístoclesSantos, Raquel AlvesMáximo, Thaís Augusta Cunha de OliveiraFalcão, Jorge Tarcisio da Rocha2023-02-14T18:21:04Z2023-02-14T18:21:04Z2022-12-20SIEBRA, Sheyla Suzanday Barreto. A coragem como anti-performance e o processo de significação do trabalho para professores de universidades públicas. Orientador: Jorge Tarcísio da Rocha Falcão. 2022. 153f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51283Esta tese apresenta discussões e proposições sobre a coragem, como uma manifestação de anti-performance e reflexões sobre o processo de significação do trabalho face às novas práticas de gestão neoliberal no contexto das universidades públicas. A coragem é um afeto que se define no tempo, é uma disposição de ser e uma forma de afirmação da vida e nesta tese compreendida como potência de agir, pensar e existir. As transformações ocorridas no funcionamento da instituição universitária brasileira são oriundas de uma nova conjuntura político-econômica, compreendida pela reforma do Estado, reestruturação dos modos de gestão do trabalho com discursos e práticas neoliberais. No mundo do trabalho atual, vivenciamos uma alta demanda por sujeitos performáticos que estejam sempre à disposição para produzir com maior eficiência e agilidade. A cultura da performance é entendida como um sistema que atua na regulação e controle dos corpos, produzindo os sujeitos desejáveis para a atual sociedade neoliberal. Essa nova demanda de um sujeito que esteja sempre à disposição para trabalhar mais e com mais agilidade requer uma intensificação do trabalho do professor e uma ampliação da sua atividade o que tem aumentado a precarização das condições de trabalho e impactado na saúde e subjetividade desses trabalhadores. Para investigar o problema delimitado, foi adotado como referencial teórico deste estudo a Psicologia Histórico Cultural, a partir do materialismo histórico-dialético da teoria marxista e os estudos de Vigotski; a perspectiva da Clínica da Atividade e os fundamentos filosóficos espinosistas sobre o conceito de coragem. Como objetivo geral deste estudo, buscou-se analisar a coragem como manifestação de anti-performance e refletir sobre o processo de significação do trabalho para professores de universidades públicas. Foram realizadas entrevistas de narrativa de história de vida com cinco professoras e um professor que desenvolvem suas atividades em três universidades públicas federais brasileiras. Como resultados, percebeu-se como as formas de gestão atual afetam o agir do professor, a sua subjetividade e a sua identidade. O processo de significação do trabalho identificado nas trajetórias de cada participante desta pesquisa foi submetido a uma análise, que envolve os núcleos de significação da dimensão histórico-dialética para apreensão das significações que os participantes da pesquisa revelaram em suas narrativas. Identificamos três eixos que permitiram uma caracterização do processo de significação do trabalho, que envolve uma identificação com o ofício de ser professor, o entendimento da intensificação do trabalho e da performatividade como uma demanda atual, mas pensando o trabalho do professor como uma possibilidade de transformação da realidade social. A coragem é compreendida como uma forma de enfrentamento a esse contexto de ambivalência entre a lógica performática e o adoecimento, uma forma de lidar com o risco e a precarização subjetiva, exatamente como as características que a vida assume na atualidade. Podemos concluir que somente com a atividade livre é que poderemos ter um trabalho como desenvolvimento e não como performance, aumentando nossa potência de vida e ação.This thesis presents discussions and propositions about courage, as a manifestation of anti-performance and reflections on the meaning process of work in the face of new neoliberal management practices in the context of public universities. Courage is an affection that is defined in time, it is a willingness to be and a way of affirming life and in this thesis understood as the power to act, think and exist. The transformations that took place in the functioning of the Brazilian university institution stem from a new political-economic situation, understood by the State reform, restructuring of work management modes with neoliberal discourses and practices. In the current world of work, we experience a high demand for performing subjects who are always available to produce with greater efficiency and agility. The performance culture is understood as a system that operates in the regulation and control of bodies, producing desirable subjects for the current neoliberal society. This new demand for a subject who is always available to work more and more quickly requires an intensification of the teacher's work and an expansion of his activity, which has increased the precariousness of working conditions and impacted on the health and subjectivity of these workers. In order to investigate the delimited problem, Historical-Cultural Psychology was adopted as the theoretical framework of this study, based on the historical-dialectical materialism of Marxist theory and Vigotski's studies; the perspective of Clínica da Atividade and Spinoza's philosophical foundations on the concept of courage. As a general objective of this study, we sought to analyze courage as a manifestation of anti-performance and to reflect on the meaning process of work for professors at public universities. Life story narrative interviews were conducted with five teachers and one professor who develop their activities in three Brazilian federal public universities. As a result, it was noticed how the current forms of management affect the teacher's actions, his subjectivity and his identity. The meaning process of the work identified in the trajectories of each participant in this research was submitted to an analysis, which involves the nuclei of meaning of the historical-dialectical dimension to apprehend the meanings that the research participants revealed in their narratives. We identified three axes that allowed a characterization of the work's signification process, which involves an identification with the craft of being a teacher, the understanding of work intensification and performativity as a current demand, but thinking of the teacher's work as a possibility of transformation of social reality. Courage is understood as a way of facing this context of ambivalence between the performative logic and illness, a way of dealing with risk and subjective precariousness, exactly like the characteristics that life assumes today. We can conclude that only with free activity can we have work as development and not as performance, increasing our power of life and action.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIAUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIACoragemSignificação do trabalhoProfessor de universidades públicasA coragem como anti-performance e o processo de significação do trabalho para professores de universidades públicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALCoragemantiperformanceprocesso_Siebra_2022.pdfapplication/pdf1010399https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/51283/1/Coragemantiperformanceprocesso_Siebra_2022.pdf10665b73a02bb8fb1625155eb258424bMD51123456789/512832023-02-14 15:21:49.577oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/51283Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-02-14T18:21:49Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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