Relação entre VCAM-1, ICAM-1, E-SELECTINA e MMP9 circulantes e a extensão das lesões coronárias

• Autor(a) principal: Oliveira, Katiene Macêdo de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50086
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; VCAM-1; Doenças cardiovasculares; Aterosclerose; Moléculas Inflamatórias

OBJETIVOS: As moléculas inflamatórias desempenham um importante papel no desenvolvimento da aterosclerose, sendo a origem primária dos distúrbios cardiovasculares. No entanto, até onde sabemos, não há estudos que comprove a relação entre essas moléculas circulantes e a predição do risco cardiovascular. O presente estudo teve como objetivo investigar as relações das concentrações séricas da molécula de adesão celular vascular (VCAM-1), da molécula de adesão intercelular (ICAM-1), da E-selectina e da metaloproteinase 9 (MMP-9) da matriz com a extensão das lesões coronarianas. MÉTODOS: Setenta e quatro indivíduos que foram submetidos à cineangiocoronariografia pela primeira vez para fins diagnósticos foram incluídos neste estudo. A extensão da lesão coronariana foi avaliada pelo Índice de Friesinger, e os indivíduos foram classificados em quatro grupos: sem lesões, lesões menores, lesões intermediárias e lesões maiores. Foram analisados os parâmetros bioquímicos séricos e as concentrações séricas da VCAM-1, ICAM-1, E-selectina e MMP9. RESULTADOS: A concentração da VCAM-1 foi superior a 876 ng/mL em indivíduos com lesões intermediárias e maiores (p<0,001 e p=0,020, respectivamente). Além disso, na análise de regressão logística pode ser observado que esses pacientes tinham risco aumentado de ter uma lesão intermediária (p=0,007). Curiosamente, todos os indivíduos com lesões maiores apresentaram concentrações de VCAM-1 superiores a 876 ng/mL. Não foi encontrada associação entre as concentrações das demais proteínas e o Índice de Friesinger. CONCLUSÕES: A VCAM-1 sérica pode estar associada à extensão das lesões coronarianas. Além disso, pode representar uma alternativa para melhorar a classificação de risco cardiovascular em pacientes sem síndrome coronariana aguda.