Influência de diferentes técnicas de acabamento e polimento na resistência à flexão de zirconia ultratranslucida após envelhecimento in situ
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27720 |
Resumo: | Objetivo: Investigar o efeito de técnicas de acabamento/polimento, da espessura e do envelhecimento in situ na resistência à flexão, topografia superficial e adesão celular de uma zircônia ultratranslúcida. Metodologia: Duzentas e quarenta barras de zircônia (UT: Prettau Anterior/Ultratranslúcida, Zirkonzahn, Gais, Itália) foram cortadas, lixadas e sinterizadas, sendo metade (120) nas dimensões finais de 8 x 2 x 1mm e as demais nas dimensões de 8 x 2 x 0,5mm. As barras foram divididas em 16 grupos (n=15) de acordo com três fatores: “envelhecimento in situ” (E: com e sem), “espessura”(1: 1 mm ou 05: 0,5mm) e “Acabamento e Polimento” (C: Controle; B:borrachas DhPro, Paraná Brasil; P: Asperização com pontas diamantadas KG Sorensen 4135; PB: Asperização com pontas diamantadas + Pontas de borrachas ). Para os grupos experimentais submetidos ao envelhecimento in situ, foram selecionados 15 pacientes (comitê de ética - 3.133.187), as amostras foram incluídas nas próteses totais provisórias dos pacientes, que utilizaram as próteses com as barras durante 60 dias. As barras foram submetidas ao ensaio de mini flexão de três pontos (1mm/min, 100 kgf). Duas amostras de cada grupo foram preparadas para as análises topográficas em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Difração de raios X (DRX), Microscopia de Força Atômica (AFM) e rugosidade superficial. Para o ensaio de adesão celular, seis blocos de zircônia ultra translúcida (2,5 x 2,5 mm), de cada grupo, foram contaminadas com C. albicans (ATCC 90028) para contagem da unidade formadora de colônia (UFC/mL). Os dados do ensaio de mini flexão (MPa) foram analisados por meio de ANOVA (3 fatores) e Tukey (5%); e os dados do ensaio de adesão celular pelo teste Kruskal Wallis (5%). Resultados: ANOVA (3 fatores) revelou que apenas o fator “Acabamento e Polimento” foi estatisticamente significativo para a resistência à mini flexão (p=0,0001). O desgaste apenas com broca diamantada produziu valores de resistência à mini flexão (variando de 257,1 a 292,9MPa) estatisticamente inferiores em relação aos grupos polidos apenas com discos de borracha (variando de 449,8 a 513,5 MPa), para todas as condições experimentais. No que diz respeito à adesão celular, o teste de Kruskal wallis não revelou diferenças significativas entre os grupos experimentais (p=0,053), apesar da rugosidade ter sido estatisticamente significante por meio do ANOVA (p = 0,001) e diferente entre todos os grupos. Conclusão: O ajuste de peças monolíticas de zircônia ultratranslúcida deve ser realizado idealmente com discos de borracha de poliuretano impregnadas com diamantes. Para a adesão celular, os protocolos de acabamento e polimento não interferem na adesão fúngica, apenas na rugosidade superficial, sendo as amostras polidas com borrachas as de maior lisura. |
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Carvalho, Isabelle Helena Gurgel deCalderon, Patricia dos SantosMelo, Renata Marques deSouza, Rodrigo Othavio de Assunção e2019-09-12T20:48:27Z2019-09-12T20:48:27Z2019-06-25CARVALHO, Isabelle Helena Gurgel de. Influência de diferentes técnicas de acabamento e polimento na resistência à flexão de zirconia ultratranslucida após envelhecimento in situ. 2019. 70f. Dissertação (Mestrado em Ciências Odontológicas) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2019.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/27720Objetivo: Investigar o efeito de técnicas de acabamento/polimento, da espessura e do envelhecimento in situ na resistência à flexão, topografia superficial e adesão celular de uma zircônia ultratranslúcida. Metodologia: Duzentas e quarenta barras de zircônia (UT: Prettau Anterior/Ultratranslúcida, Zirkonzahn, Gais, Itália) foram cortadas, lixadas e sinterizadas, sendo metade (120) nas dimensões finais de 8 x 2 x 1mm e as demais nas dimensões de 8 x 2 x 0,5mm. As barras foram divididas em 16 grupos (n=15) de acordo com três fatores: “envelhecimento in situ” (E: com e sem), “espessura”(1: 1 mm ou 05: 0,5mm) e “Acabamento e Polimento” (C: Controle; B:borrachas DhPro, Paraná Brasil; P: Asperização com pontas diamantadas KG Sorensen 4135; PB: Asperização com pontas diamantadas + Pontas de borrachas ). Para os grupos experimentais submetidos ao envelhecimento in situ, foram selecionados 15 pacientes (comitê de ética - 3.133.187), as amostras foram incluídas nas próteses totais provisórias dos pacientes, que utilizaram as próteses com as barras durante 60 dias. As barras foram submetidas ao ensaio de mini flexão de três pontos (1mm/min, 100 kgf). Duas amostras de cada grupo foram preparadas para as análises topográficas em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Difração de raios X (DRX), Microscopia de Força Atômica (AFM) e rugosidade superficial. Para o ensaio de adesão celular, seis blocos de zircônia ultra translúcida (2,5 x 2,5 mm), de cada grupo, foram contaminadas com C. albicans (ATCC 90028) para contagem da unidade formadora de colônia (UFC/mL). Os dados do ensaio de mini flexão (MPa) foram analisados por meio de ANOVA (3 fatores) e Tukey (5%); e os dados do ensaio de adesão celular pelo teste Kruskal Wallis (5%). Resultados: ANOVA (3 fatores) revelou que apenas o fator “Acabamento e Polimento” foi estatisticamente significativo para a resistência à mini flexão (p=0,0001). O desgaste apenas com broca diamantada produziu valores de resistência à mini flexão (variando de 257,1 a 292,9MPa) estatisticamente inferiores em relação aos grupos polidos apenas com discos de borracha (variando de 449,8 a 513,5 MPa), para todas as condições experimentais. No que diz respeito à adesão celular, o teste de Kruskal wallis não revelou diferenças significativas entre os grupos experimentais (p=0,053), apesar da rugosidade ter sido estatisticamente significante por meio do ANOVA (p = 0,001) e diferente entre todos os grupos. Conclusão: O ajuste de peças monolíticas de zircônia ultratranslúcida deve ser realizado idealmente com discos de borracha de poliuretano impregnadas com diamantes. Para a adesão celular, os protocolos de acabamento e polimento não interferem na adesão fúngica, apenas na rugosidade superficial, sendo as amostras polidas com borrachas as de maior lisura.Introduction: The aim of this study was to investigate the influence of different protocols of finishing and polishing, thickness, and aging in situ on flexural strength and cell adhesion of ultratranslucent zirconia. Methodology: 240 zirconia bars (UT: Prettau Anterior/Ultratranslucent, zirkonzahn, Gais, Italy) were cut, polished and sintered, presenting final dimensions of 1,0 x 2 x 8mm, and 0,5 x 2 x 8mm. The bars were divided among 16 groups (n=15) in accordance to three factors “in situ aging”– 2 levels (With and Withouth “E”), “thickness” – 2 levels (1- 1 mm or 05- 0,5mm) and “Finishing and Polishing” – 4 levels (CControl, B- Rubber polishing; P- grinding with burs; PB- grinding with burs + polishing). To the experimental groups submitted to in situ aging, 15 patients were selected (ethics commitee - 3.133.187), the samples were included on the temporary prothesis, and the patients used the prothesis with the bars during 60 days. The bars were submitted to mini flexure three points test (1mm/min, load cell 100 kgf). Two samples of each group were prepared to the topographical analysis on Scanning Electron Microscopy (SEM), X-ray Diffraction (XRD), Atomic Force Microscopy (AFM), and surface roughness. For the cell adhesion assay, six blocks of ultratranslucent zirconia (2.5 x 2.5 mm), of each group were contaminated with the C. albicans (ATCC 90028) for counting the colony forming units (CFU / mL). Results: The mechanical test results were analyzed using ANOVA (3 factors) and Tukey (5%); and the cell adhesion assay data by the Kruskal Wallis test (5%. Results: ANOVA (3 factors) revealed that only the "Finishing and Polishing" factor was statistically significant for mini-flexure strength (p = 0.0001). The finishing and polishing with rubber polishers produced mini-flexure resistance values (varying from 257,1 to 292,9 Mpa) statistically lower in relation to the groups polished only with rubber discs (varying from 449,8 to 513,5 Mpa) to all experimental conditions. Concerning to cell adhesion, Kruskal wallis test did not reveal any significant differences between the experimental groups (p=0,053), despite of the fact that, the surface roughness presented itself statistically significant through ANOVA (p = 0,001) and difference between all groups. Conclusion: The adjustment of ultratranslucent zirconia monolithic should preferably be performed with rubber polishers impregnated with polyurethan. Concerning to cell adhesion, the protocols of finishing and polishing do not interfer at fungal adhesion, only on surface roughness, when the samples are polished with the smoothest rubbers.CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIAZircônia Y-TZPEspessuraResistência à flexãoPolimentoInfluência de diferentes técnicas de acabamento e polimento na resistência à flexão de zirconia ultratranslucida após envelhecimento in situinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICASUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALInfluênciadiferentestécnicas_Carvalho_2019.pdfapplication/pdf1358253https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27720/1/Influ%c3%aanciadiferentest%c3%a9cnicas_Carvalho_2019.pdf663562620788d867fd034fdfd6e81581MD51TEXTInfluênciadiferentestécnicas_Carvalho_2019.pdf.txtInfluênciadiferentestécnicas_Carvalho_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain134533https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27720/2/Influ%c3%aanciadiferentest%c3%a9cnicas_Carvalho_2019.pdf.txt2a28fcb0d8fbff778df1c7da7148038cMD52THUMBNAILInfluênciadiferentestécnicas_Carvalho_2019.pdf.jpgInfluênciadiferentestécnicas_Carvalho_2019.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1261https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/27720/3/Influ%c3%aanciadiferentest%c3%a9cnicas_Carvalho_2019.pdf.jpg1d5969e4bfe8a7c459cf36185cce0641MD53123456789/277202019-09-15 02:24:36.6oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/27720Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-09-15T05:24:36Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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Objetivo: Investigar o efeito de técnicas de acabamento/polimento, da espessura e do envelhecimento in situ na resistência à flexão, topografia superficial e adesão celular de uma zircônia ultratranslúcida. Metodologia: Duzentas e quarenta barras de zircônia (UT: Prettau Anterior/Ultratranslúcida, Zirkonzahn, Gais, Itália) foram cortadas, lixadas e sinterizadas, sendo metade (120) nas dimensões finais de 8 x 2 x 1mm e as demais nas dimensões de 8 x 2 x 0,5mm. As barras foram divididas em 16 grupos (n=15) de acordo com três fatores: “envelhecimento in situ” (E: com e sem), “espessura”(1: 1 mm ou 05: 0,5mm) e “Acabamento e Polimento” (C: Controle; B:borrachas DhPro, Paraná Brasil; P: Asperização com pontas diamantadas KG Sorensen 4135; PB: Asperização com pontas diamantadas + Pontas de borrachas ). Para os grupos experimentais submetidos ao envelhecimento in situ, foram selecionados 15 pacientes (comitê de ética - 3.133.187), as amostras foram incluídas nas próteses totais provisórias dos pacientes, que utilizaram as próteses com as barras durante 60 dias. As barras foram submetidas ao ensaio de mini flexão de três pontos (1mm/min, 100 kgf). Duas amostras de cada grupo foram preparadas para as análises topográficas em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Difração de raios X (DRX), Microscopia de Força Atômica (AFM) e rugosidade superficial. Para o ensaio de adesão celular, seis blocos de zircônia ultra translúcida (2,5 x 2,5 mm), de cada grupo, foram contaminadas com C. albicans (ATCC 90028) para contagem da unidade formadora de colônia (UFC/mL). Os dados do ensaio de mini flexão (MPa) foram analisados por meio de ANOVA (3 fatores) e Tukey (5%); e os dados do ensaio de adesão celular pelo teste Kruskal Wallis (5%). Resultados: ANOVA (3 fatores) revelou que apenas o fator “Acabamento e Polimento” foi estatisticamente significativo para a resistência à mini flexão (p=0,0001). O desgaste apenas com broca diamantada produziu valores de resistência à mini flexão (variando de 257,1 a 292,9MPa) estatisticamente inferiores em relação aos grupos polidos apenas com discos de borracha (variando de 449,8 a 513,5 MPa), para todas as condições experimentais. No que diz respeito à adesão celular, o teste de Kruskal wallis não revelou diferenças significativas entre os grupos experimentais (p=0,053), apesar da rugosidade ter sido estatisticamente significante por meio do ANOVA (p = 0,001) e diferente entre todos os grupos. Conclusão: O ajuste de peças monolíticas de zircônia ultratranslúcida deve ser realizado idealmente com discos de borracha de poliuretano impregnadas com diamantes. Para a adesão celular, os protocolos de acabamento e polimento não interferem na adesão fúngica, apenas na rugosidade superficial, sendo as amostras polidas com borrachas as de maior lisura. |
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