O ingênuo potiguar: a pintura Naïf no Rio Grande do Norte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/38152 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo principal a produção da pintura Naïf, no Rio Grande do Norte. Para tanto, foi feita uma revisão bibliográfica, que gerou a discussão do conceito de arte naïf, sua historiografia, seus principais expoentes no mundo e no Brasil. Como a arte naïf tem uma forte ligação com a cultura popular, fizemos uma pequena descrição das nossas heranças culturais desde a Grécia, berço da civilização ocidental até o século XIX, momento em que se começa a discutir na Alemanha o que viria a ser a cultura popular, até chegarmos à compreensão da cultura popular brasileira. Após consulta em catálogos de exposições e do Inventário das Artes Visuais do Rio Grande do Norte, conseguimos levantar um total de 48 pintores naïfs no estado. Destes, selecionamos 9 (residentes em Natal) para a realização de entrevistas semi- estruturadas que foram estudadas segundo conceitos propostos por Roger Chartier. Em seguida, as obras dos mesmos artistas foram analisadas, segundo os conceitos de apropriação e representação de Erwin Panofsky. Nestas entrevistas pudemos constatar que suas obras e seus discursos são um reflexo do mundo e da cultura nos quais estes artistas estão inseridos. Por fim, este trabalho verifica que, embora ainda não inserida nos estudos da academia e desconhecida por uma parcela da população do Estado, a produção naïf do Rio Grande do Norte é intensa e profícua. |
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