Efeito da ivermectina no crescimento da cianobactéria Sphaerospermopsis torques-reginae (=Anabaena torques-reginae)

• Autor(a) principal: França, Ingryd Dayane Soares de
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53597
• topic: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS; Micropoluentes; Fármacos; Ambientes aquáticos; Fitoplâncton; Antiparasitário; Micropollutants; Drugs; Aquatic environments; Phytoplankton; Antiparasitic

Ecossistemas aquáticos têm sido sujeitos a diversos fenômenos estressores, como a poluição farmacêutica. Fármacos são encontrados em meios aquáticos no mundo inteiro, e a Ivermectina (IVM) se destaca por seu amplo uso veterinário e humano, com aumento da sua presença após a utilização de forma extensiva durante a pandemia do COVID-19 como parte de uma suposta profilaxia. No presente estudo foi testado o efeito da IVM na cianobactéria da espécie Sphaerospermopsis torques-reginae (=Anabaena torques-reginae), com o intuito de investigar a influência da IVM no crescimento dessa cianobactéria em cultivo no laboratório. Para isso, foi realizado um experimento em microcosmos, sob condições controladas. Alíquotas de um cultivo de S. torques-reginae foram inoculadas em meio contendo concentrações de 0 (controle), 0,10, 0,43, 1,8, 7,0, 28,0 e 112,0 µg.L-1 (tratamentos) de IVM, algumas usualmente encontradas em ecossistemas aquáticos. Todos os tratamentos contaram com quatro réplicas, durante 15 dias de incubação. A taxa de crescimento da cianobactéria nos diferentes tratamentos foi quantificada a partir da contagem do número de células nos cultivos e variou de 0,26 (d-1) no tratamento com a concentração mais elevada de IVM (112 μg.L-1) e 0,41 (d-1) no tratamento controle. Entretanto, a IVM não causou efeito significativo na taxa de crescimento de S. torques-reginae nas concentrações testadas.