Formação sobre o cuidado à população Lésbica, Gay, Bissexual, Travesti e Transexual em cursos de Fonoaudiologia do Nordeste brasileiro

• Autor(a) principal: Silva, Yasmin Neves
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50291
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA; Saúde e gênero; Avaliação educacional; Pessoas LGBT

Objetivo: Problematizar o processo de ensino-aprendizagem em saúde é uma necessidade urgente para consolidar o fato de que o saber científico, única e exclusivamente, não abrange as subjetividades dos sujeitos e não atinge os conceitos de humanização e atenção integral tidos como pressupostos da saúde no Brasil, (BRASIL, 2004). Assim, o objetivo deste estudo foi analisar a inserção das temáticas sobre a saúde da população LBGT na formação em saúde nos cursos de fonoaudiologia de Universidades Públicas localizadas no Nordeste Brasileiro. Métodos:Trata-se de um estudo transversal e descritivo, com abordagem quantitativa, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob parecer nº 4.949.051 (Anexo 1), realizado com alunos concluintes dos cursos de graduação em fonoaudiologia de Universidades Públicas localizadas no Nordeste Brasileiro. Resultados: No período analisado, foram obtidas 55 respostas no questionário disponibilizado para analisar o conhecimento dos discentes. O questionário foi formulado em 3 módulos: 1 - Caracterização dos estudantes; 2 - Formação universitária e 3 - Concepções dos estudantes. Diante das respostas obtidas, foi possível verificar, em sua maioria, baixas porcentagens de pessoas que afirmam ter tido acesso aos conteúdos sobre a saúde da população LGBT durante sua formação em saúde. Conclusão: Portanto, é necessário demasiada urgência na reformulação na grade curricular dos cursos de fonoaudiologia com finalidade de incluir discussões, temáticas e vivências que possam oferecer aos estudantes acesso aos conhecimentos necessários para atuar com universalidade e equidade nessa população. Tal atitude irá proporcionar profissionais com atendimento acolhedor, conhecimento político-social, melhorar os índices de cuidados com saúde desses usuários e criar ambientes sem preconceitos e discriminações.