Algas marinhas como bioestimulantes no crescimento inicial de espécies florestais da Caatinga

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Jéssica Mayara Hipólito de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23932
Resumo: Vários estudos têm demonstrado os efeitos benéficos da aplicação de extratos de algas nas plantas, tais como a melhoria na germinação e no estabelecimento das plantas. Apesar de alguns exemplos de aproveitamento comercial, a quase totalidade dessa biomassa não é aproveitada pela população. Tendo em conta seu alto valor nutritivo, existe um grande potencial para seu maior aproveitamento comercial. Diante disso, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de tecnologias de aproveitamento de algas na produção de mudas para reflorestamento e exploração sustentável, analisaram-se os efeitos de algas coletadas no litoral do RN no crescimento inicial de espécies nativas da Caatinga. Foram testadas diferentes concentrações (0, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 g kg-1) de pó de algas (PA) marinhas com um substrato preparado contendo argila, esterco bovino e areia. Houve inicialmente efeito negativo do PA no crescimento em ambas as espécies, provavelmente por uma influência negativa na velocidade de germinação. No entanto, o estímulo na taxa de crescimento absoluto em doses mais altas para catingueira e intermediárias para jucá aos 60 dias após semeadura (DAS) indicam efeito benéfico do PA. Aos 120 DAS verificamos um estímulo no aumento de biomassa das raízes e diâmetro do coleto em jucá com relação ao aumento das doses de PA. Nesta espécie verificou-se também estímulo no aumento da concentração de clorofilas a, b e carotenoides. O aumento na concentração de pigmentos em relação às doses de PA também se verificou em catingueira. Desta forma, não recomendamos a utilização do PA para produção de mudas a partir da germinação das sementes, no entanto, os resultados apresentados neste trabalho a longo prazo indicam influência positiva do o pó de algas marinhas no crescimento inicial das duas espécies endêmicas da Caatinga quando aplicado em composição do substrato.
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Apesar de alguns exemplos de aproveitamento comercial, a quase totalidade dessa biomassa não é aproveitada pela população. Tendo em conta seu alto valor nutritivo, existe um grande potencial para seu maior aproveitamento comercial. Diante disso, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de tecnologias de aproveitamento de algas na produção de mudas para reflorestamento e exploração sustentável, analisaram-se os efeitos de algas coletadas no litoral do RN no crescimento inicial de espécies nativas da Caatinga. Foram testadas diferentes concentrações (0, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 g kg-1) de pó de algas (PA) marinhas com um substrato preparado contendo argila, esterco bovino e areia. Houve inicialmente efeito negativo do PA no crescimento em ambas as espécies, provavelmente por uma influência negativa na velocidade de germinação. No entanto, o estímulo na taxa de crescimento absoluto em doses mais altas para catingueira e intermediárias para jucá aos 60 dias após semeadura (DAS) indicam efeito benéfico do PA. Aos 120 DAS verificamos um estímulo no aumento de biomassa das raízes e diâmetro do coleto em jucá com relação ao aumento das doses de PA. Nesta espécie verificou-se também estímulo no aumento da concentração de clorofilas a, b e carotenoides. O aumento na concentração de pigmentos em relação às doses de PA também se verificou em catingueira. Desta forma, não recomendamos a utilização do PA para produção de mudas a partir da germinação das sementes, no entanto, os resultados apresentados neste trabalho a longo prazo indicam influência positiva do o pó de algas marinhas no crescimento inicial das duas espécies endêmicas da Caatinga quando aplicado em composição do substrato.Several studies have demonstrated the beneficial effects of applying algae extracts to plants, such as improved germination and plant establishment. Despite some examples of commercial use, almost all of the algae biomass is not used by the population. Considering its high nutritional value, there is great potential for the commercial use of algae as substrate. Therefore, in order to contribute to the development of technologies for use of algae in the production of seedlings for reforestation and sustainable exploitation, we analyzed the effects of algae collected on the coast of the RN on the growth of Caatinga endemic species. Different concentrations (0, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 g kg-1) of seaweed powder (SP) were tested with a prepared substrate containing clay, bovine manure and sand. Initialy there was a negative effect of the SP on the growth of both species, probably because a negative effect on the germination speed. However, the stimulation in the absolute growth rate in higher doses for catingueira and intermediates for jucá at 60 days after sowing (DAS) indicates a benefical effect of the SP. At 120 DAS we verified a stimulus in the increase of biomass of the roots and stem diameter in jucá in relation to the increase of SP doses. In this species there was also an increase in the concentration of chlorophylls a, b and carotenoids. The increase in the concentration of pigments in relation to the SP doses also occurred in catingueira. Therefore, we do not recommend the germination of seeds in a substrate containing SP for seedlings production, however, the results presented in this work in long term indicates that the seaweed powder positively influences the initial growth of seedlings of the two endemic Caatinga species when applied in the substrate composition.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTALBiofertilizanteCaesalpinia ferreaPoincianella pyramidalisAlgas marinhas como bioestimulantes no crescimento inicial de espécies florestais da Caatingainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAISUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALAlgasMarinhasBioestimulantes_Araujo_2017.pdfAlgasMarinhasBioestimulantes_Araujo_2017.pdfapplication/pdf1542772https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23932/1/AlgasMarinhasBioestimulantes_Araujo_2017.pdf4e5f33ae2bc70be6d293554957cf2015MD51TEXTJessicaMayaraHipolitoDeAraujo_DISSERT.pdf.txtJessicaMayaraHipolitoDeAraujo_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain80072https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23932/4/JessicaMayaraHipolitoDeAraujo_DISSERT.pdf.txt41c5b9e4fa92b50a75799a37cea46132MD54AlgasMarinhasBioestimulantes_Araujo_2017.pdf.txtAlgasMarinhasBioestimulantes_Araujo_2017.pdf.txtExtracted texttext/plain80053https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23932/6/AlgasMarinhasBioestimulantes_Araujo_2017.pdf.txt1eeb6c67ee8122119e7fe1ced2b87d9dMD56THUMBNAILJessicaMayaraHipolitoDeAraujo_DISSERT.pdf.jpgJessicaMayaraHipolitoDeAraujo_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3217https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23932/5/JessicaMayaraHipolitoDeAraujo_DISSERT.pdf.jpg4d51ba16c4256809e53378b77c8f9066MD55AlgasMarinhasBioestimulantes_Araujo_2017.pdf.jpgAlgasMarinhasBioestimulantes_Araujo_2017.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1321https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23932/7/AlgasMarinhasBioestimulantes_Araujo_2017.pdf.jpg5ad829d0c553447b43802b88bdc8fd7aMD57123456789/239322022-03-30 18:22:09.112oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/23932Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-03-30T21:22:09Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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