Comparações etárias quanto ao tempo de apneia e uso de estratégias de forrageio, e alterações comportamentais em golfinhos sotalia fluviatilis (gervais, 1853) provocadas por embarcações de turismo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Valle, Anderson Luis do
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/47235
Resumo: A enseada dos golfinhos em Pipa, litoral sul do estado do Rio Grande do Norte (6°13’36,7”W e 35°3’36,7”S), foi dividida em seis áreas imaginárias para que fosse possível mapear o deslocamento do animal. Também foram coletados dados quanto ao tempo de submersão, faixa etária, comportamento, direção na qual o animal subia à superfície e nas ocasiões em que embarcações se aproximavam, a foram coletados a distância entre animal e barco, o tempo de submersão e o grau de coesão dos animais. Observamos que o tempo de permanência submerso é diretamente proporcional á massa corporal e também varia de acordo com o comportamento, sendo que durante o descanso está a maior média. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. Uma vez que os adultos voltaram a perseguir menos frequentemente que juvenis nas ocasiões imediatamente após uma tentativa, de que a capacidade de permanecer submerso é proporcional à massa corporal e de que os adultos utilizaram uma área maior para atacar suas presas, consideramos que os adultos são caçadores mais eficientes. Encontramos que a tática de tocaia é a mais eficiente quanto ao tempo de perseguição e o sucesso de captura, mas não é a mais usada provavelmente devido ao tipo de distribuição das presas no ambiente. Quanto ao uso das outras táticas, provavelmente a capacidade aeróbica seja um fator que limite os juvenis a usaram táticas comumente usadas por adultos. Adultos demoraram mais para recuperar o fôlego pois possuem o mesmo padrão de recuperação do que os juvenis, mas possuem uma frequência de apneia média maior que dos juvenis, um. O sentido do corpo dos animais durante as subidas à superfície mostrou padrões específicos em alguns comportamentos. A maioria dos botes foram dados no sentido sul, as subidas posteriores no sentido norte e durante as demais atividades, o animal permanecia posicionado preferencialmente nas posições de norte a leste. Relacionamos isso ao fato de esta localidade indicar um local da enseada onde provavelmente haveria mais presas. Com relação às embarcações que se aproximavam dos animais verificamos que há uma tendência aos animais passarem mais tempo submersos e dos animais se unirem.
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Também foram coletados dados quanto ao tempo de submersão, faixa etária, comportamento, direção na qual o animal subia à superfície e nas ocasiões em que embarcações se aproximavam, a foram coletados a distância entre animal e barco, o tempo de submersão e o grau de coesão dos animais. Observamos que o tempo de permanência submerso é diretamente proporcional á massa corporal e também varia de acordo com o comportamento, sendo que durante o descanso está a maior média. Pudemos verificar o uso de padrões de deslocamento na enseada antes de se iniciarem as perseguições. Esses padrões foram comparados entre adultos e juvenis, e associados a três táticas de forrageio: tocaia, procura em área restrita e procura em área ampla. 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Encontramos que a tática de tocaia é a mais eficiente quanto ao tempo de perseguição e o sucesso de captura, mas não é a mais usada provavelmente devido ao tipo de distribuição das presas no ambiente. Quanto ao uso das outras táticas, provavelmente a capacidade aeróbica seja um fator que limite os juvenis a usaram táticas comumente usadas por adultos. Adultos demoraram mais para recuperar o fôlego pois possuem o mesmo padrão de recuperação do que os juvenis, mas possuem uma frequência de apneia média maior que dos juvenis, um. O sentido do corpo dos animais durante as subidas à superfície mostrou padrões específicos em alguns comportamentos. A maioria dos botes foram dados no sentido sul, as subidas posteriores no sentido norte e durante as demais atividades, o animal permanecia posicionado preferencialmente nas posições de norte a leste. Relacionamos isso ao fato de esta localidade indicar um local da enseada onde provavelmente haveria mais presas. Com relação às embarcações que se aproximavam dos animais verificamos que há uma tendência aos animais passarem mais tempo submersos e dos animais se unirem.The inlet of dolphins is situated in Pipa, in the south Coastal of Rio Grande do Norte State (6°13’36,7”W e 35°3’36,7”S). It was divided in six imaginary squares that went possible to map de animal displacement. Also it had been registered the age bands, the submersion time, behavior, direction in which the animal went up to the ; surface and in occasions in with embarkations was approaching, we estimate the distance between both and measure the submerse time and the cohesion behavior.We observe the submersion time is directly proportional to corporal mass and behavior. During rest, we found the highest means. We could verify the use of standards of displacement in the bay before the start of the pursuits. These standards had been compared between juveniles and adults, and associates with three tactics of foragíng: ambush, search for in a restricted area and search for in a broad area. Since, after the first attack, adults immediately initiate a new pursue less frequently than juveniles, used a bigger area to attack its prey and that the capacity of remain submerse is proportional to the corporal size, we consider that the adults are more effícient hunters. We found that the ambush tactic is the more effícient but it is not the more used probably because of the prey distribution form in the environment. The differences in the proportion of use of the others tactics between adults and juveniles it is probably limited by aerobic capacities. Adults delayed more to recuperate the breath mean, because showed the same recuperate pattem ofjuveniles and had a respiratory frequency lower than juveniles. The direction of the body of the animais during the ascents to the surface ‘ showed specific standards in some behaviors. The majority of the attacks it was happened in the south direction, the subsequent ascents in the north direction and during the others activities, the animal remained positioned preferential in the , positions of north until least. We relate this to the fact that this locality indicates where in the inlet there would be more prey. Regarding the approach of the boats to the animais, we verify that there were a tendency in animais stays more time submerse and staying in a cohesion form.Universidade Federal do Rio Grande do NortePrograma de Pós-graduação em PsicobiologiaUFRNBrasilCentro de BiociênciasComportamento animalSotalia FluviatilisForrageioGolfinhosComparações etárias quanto ao tempo de apneia e uso de estratégias de forrageio, e alterações comportamentais em golfinhos sotalia fluviatilis (gervais, 1853) provocadas por embarcações de turismoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALComparacoesEstrategiasForrageio_Valle_2004.pdfComparacoesEstrategiasForrageio_Valle_2004.pdfapplication/pdf67797207https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47235/1/ComparacoesEstrategiasForrageio_Valle_2004.pdf725c28a3e85e5f99e0a80fa1c60bfeceMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/47235/2/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD52123456789/472352022-05-20 17:31:18.085oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/47235Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-05-20T20:31:18Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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