Mudanças em bancos de macroalgas marinhas identificadas em imagens de satélites no Nordeste brasileiro
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49508 |
Resumo: | As macroalgas são componentes vitais dos ecossistemas marinhos, apoiando uma imensa diversidade e fornecendo diversos serviços ecossistêmicos (ambiental, econômico e social). Um acentuado declínio dos bancos de macroalgas têm sido registrado nas últimas décadas em várias partes do mundo. As causas desse declínio são geralmente associadas às mudanças climáticas e a exploração comercial de diversas espécies. No Rio Grande do Norte alterações têm sido observadas ao longo dos anos, tanto na cobertura algal como na biomassa. Essas alterações podem ter como causa, a atividade extrativista de macroalgas, realizada durante décadas na região ou mudanças nas condições ambientais. Neste contexto, este estudo teve como objetivo analisar a evolução da variação da cobertura e biomassa macroalgas em duas praias do litoral do Rio Grande do Norte (Rio do Fogo e Baía Formosa). Para o estudo foram utilizadas imagens digitais orbitais do satélite Landsat 5 TMe doLandsat 8 OLI considerando uma abordagem multitemporal de aproximadamente 3 décadas (1991-2019). A partir das imagens digitais foi possível identificar nas duas áreas, seis diferentes ambientes onde se encontravam as macroalgas. Para isso, a classificação isodata separou os ambientes de acordo com suas características de cobertura macroalgas e com o grau de inundação nas referidas áreas. Em relação à cobertura total, foi observado que em Rio do Fogo houve aumento de 8%(27,27ha–29,34 ha), enquanto que, em Baía Formosa houve redução de 30%(12,24 ha – 8,55ha). Quanto a evolução da biomassa total em Rio do Fogo ficou nítido a presença de dois picos que ocorreram em 2003 (3.865 kg) e 2019 (3.967 Kg), os quais foram intercalados com uma queda brusca em 2010 (1.432 Kg). Em Baía Formosa foi observado apenas um pico em 2001 (2.669 Kg) com uma diminuição gradativa até alcançar valores mínimos em 2019 (1.438 Kg). a partir da análise de dinâmica da vegetação ficou evidenciado que a redução da biomassa ocorreu de forma mais significativa na zona intertidal intermediária e inferior, em especial na praia de Rio do Fogo. Em conclusão, o estudo multitemporal realizado mostrou que o uso de sensoriamento remoto é uma ferramenta eficaz para investigar alterações na cobertura e biomassa macroalgal, mesmo em situações onde não é possível a validação em campo. |
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Xavier, Maycon Peixotohttps://orcid.org/0000-0002-3851-7844http://lattes.cnpq.br/8345115538425211https://orcid.org/0000-0001-6736-3795http://lattes.cnpq.br/2017823516741199Souza, Flavo Elano Soares dehttps://orcid.org/0000-0003-4996-0371http://lattes.cnpq.br/5408876250195826Vieira Filho, Edson AparecidoNóbrega, Marcelo Francisco deSoriano, Eliane Marinho2022-10-06T23:51:27Z2022-10-06T23:51:27Z2022-05-26XAVIER, Maycon Peixoto. Mudanças em bancos de macroalgas marinhas identificadas em imagens de satélites no Nordeste brasileiro. Orientadora: Eliane Marinho Soriano. 2022. 56f. Dissertação (Mestrado em Ecologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49508As macroalgas são componentes vitais dos ecossistemas marinhos, apoiando uma imensa diversidade e fornecendo diversos serviços ecossistêmicos (ambiental, econômico e social). Um acentuado declínio dos bancos de macroalgas têm sido registrado nas últimas décadas em várias partes do mundo. As causas desse declínio são geralmente associadas às mudanças climáticas e a exploração comercial de diversas espécies. No Rio Grande do Norte alterações têm sido observadas ao longo dos anos, tanto na cobertura algal como na biomassa. Essas alterações podem ter como causa, a atividade extrativista de macroalgas, realizada durante décadas na região ou mudanças nas condições ambientais. Neste contexto, este estudo teve como objetivo analisar a evolução da variação da cobertura e biomassa macroalgas em duas praias do litoral do Rio Grande do Norte (Rio do Fogo e Baía Formosa). Para o estudo foram utilizadas imagens digitais orbitais do satélite Landsat 5 TMe doLandsat 8 OLI considerando uma abordagem multitemporal de aproximadamente 3 décadas (1991-2019). A partir das imagens digitais foi possível identificar nas duas áreas, seis diferentes ambientes onde se encontravam as macroalgas. Para isso, a classificação isodata separou os ambientes de acordo com suas características de cobertura macroalgas e com o grau de inundação nas referidas áreas. Em relação à cobertura total, foi observado que em Rio do Fogo houve aumento de 8%(27,27ha–29,34 ha), enquanto que, em Baía Formosa houve redução de 30%(12,24 ha – 8,55ha). Quanto a evolução da biomassa total em Rio do Fogo ficou nítido a presença de dois picos que ocorreram em 2003 (3.865 kg) e 2019 (3.967 Kg), os quais foram intercalados com uma queda brusca em 2010 (1.432 Kg). Em Baía Formosa foi observado apenas um pico em 2001 (2.669 Kg) com uma diminuição gradativa até alcançar valores mínimos em 2019 (1.438 Kg). a partir da análise de dinâmica da vegetação ficou evidenciado que a redução da biomassa ocorreu de forma mais significativa na zona intertidal intermediária e inferior, em especial na praia de Rio do Fogo. Em conclusão, o estudo multitemporal realizado mostrou que o uso de sensoriamento remoto é uma ferramenta eficaz para investigar alterações na cobertura e biomassa macroalgal, mesmo em situações onde não é possível a validação em campo.Seaweeds are vital components of marine ecosystems, supporting a wide diversityandproviding several ecosystem services (environmental, economic and social). Asharpdecline in seaweed beds has been recorded in the last decades in several parts of theworld. The causes of this decline are generally associated with climate change andcommercial exploitation of diverse species. In the Rio Grande do Norte state, changes have been observed over the years, both in algal cover and biomass. These changes may be caused by seaweed harvesting carried out for decades in the region or changes in environmental conditions. In this context, this study aimed to analyze the changes of seaweed cover and biomass in two beaches on the coast of Rio Grande do Nortestate (Rio do Fogo and Baía Formosa). For this study, digital orbital images fromLandsat 5 TM and Landsat 8 OLI satellites were used considering a multitemporal approach of approximately 3 decades (1991-2019). From the digital images, sixenvironments where the seaweeds were found were identified in the two areas. For this, the isodata classification divided the environments according to seaweed cover characteristics and flooding level in those areas. Regarding the total cover, there was an increase of 8% (27.27 ha – 29.34 ha) in Rio do Fogo, whereas there was a decreaseof 30% (12.24 ha – 8.55 ha) in Baía Formosa. As for the change of total biomass, twopeaks occurred in 2003 (3,865 kg) and 2019 (3,967 kg) in Rio do Fogo, which wereinterspersed with a sudden decline in 2010 (1,432 kg). In Baía Formosa, onlyonepeak was observed in 2001 (2,669 kg) with a gradual decrease until reachingminimum values in 2019 (1,438 kg). Based on the analysis of the vegetation dynamics, the biomass reduction occurred more significantly in the middle and lowintertidal zone, particularly in Rio do Fogo beach. In conclusion, the multitemporal studycarried out showed that the use of remote sensing is an effective tool to investigatechanges in seaweed cover and biomass, even in situations where field validation is not possible.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIAUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAMacroalgasAnálise multitemporalZona intertidalSensoriamento remotoMudanças em bancos de macroalgas marinhas identificadas em imagens de satélites no Nordeste brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALMudancasbancosmacroalgas_Xavier_2022.pdfapplication/pdf2697347https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/49508/1/Mudancasbancosmacroalgas_Xavier_2022.pdf09204d0b13dc2ad92a3823b9cdfcaa12MD51123456789/495082022-10-06 20:52:06.506oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/49508Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-10-06T23:52:06Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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