Avaliação das medidas de força de preensão palmar e destreza digital na Doença de Parkinson: estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Custódio, Leonardo Bezerra
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35870
Resumo: Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma desordem crônica, progressiva e neurodegenerativa que atinge o sistema nervoso central, causando diminuição do número de neurônios dopaminérgicos localizados na substância negra. Essa diminuição leva a algumas alterações motoras, sendo as principais: bradicinesia, rigidez muscular, instabilidade postural e tremor de repouso. Além disso, parece afetar a força de preensão palmar e a destreza digital desses indivíduos. Objetivo: Investigar se há resposta diferencial entre as medidas de função manual, através da destreza digital e da força de preensão palmar, de sujeitos com DP e saudáveis, e observar os fatores associados a essas medidas. Metodologia: Participaram do nosso estudo 114 indivíduos, sendo 78 no grupo com DP e 36 no grupo Controle. Foram realizadas avaliações da força de preensão palmar (FPP), pelo dinamômetro manual; da destreza digital, pelo Nine Hole Peg Test (9HPT); e dos fatores associados por uma ficha de avaliação estruturada que continham informações sociodemográficas e clínicas (incluindo a escala de Hoehn & Yahr (modificada)). Os dados de FPP e destreza foram comparados entre os grupos DP e Controle, entre os sexos do grupo DP e entre os estágios da doença pelo Test T Student; a correlação da FPP e da destreza digital com a idade pelo teste de correlação de Pearson. Resultados: A FPP foi diferente entre os grupos DP e Controle, tanto no membro dominante (p=0,003) quanto no não dominante (p=0,008), sugerindo que os sujeitos com DP apresentam menor força; também foi diferente entre os sexos (p<0,001), onde as mulheres tiveram menor força que os homens; como também foi diferente entre os estágios, onde nos estágios mais avançados os indivíduos com DP apresentam menor força. Em relação a destreza digital, houve diferença estatisticamente significativa entre o grupo DP e o Controle, para ambos membros, sendo menor na DP; entre os sexos, não houve diferença entre os grupos; e os estágios mais avançados apresentaram menor habilidade digital do que os mais leves; em relação a idade, houve correlação fraca, mas significativa entre os dados de FPP e destreza digital com a idade, onde os sujeitos com DP apresentaram diminuição nas duas medidas à proporção que a idade aumentou. Conclusão: O presente estudo demonstrou que a doença de Parkinson parece afetar a força preensão palmar e o desempenho das atividades de destreza digital. Além disso, sugere-se que a idade e os estágios mais avançados da doença são fatores associados à diminuição da força de preensão e da destreza dos dedos. Já o sexo parece somente interferir na força, não havendo diferenças entre a destreza digital de mulheres e homens com DP.
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Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Departamento de Fisioterapia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/35870Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilFisioterapiaDoença de ParkinsonParkinson DiseaseDestreza motoraMotor SkillForça muscularMuscle StrengthAvaliação das medidas de força de preensão palmar e destreza digital na Doença de Parkinson: estudo transversalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisIntrodução: A Doença de Parkinson (DP) é uma desordem crônica, progressiva e neurodegenerativa que atinge o sistema nervoso central, causando diminuição do número de neurônios dopaminérgicos localizados na substância negra. Essa diminuição leva a algumas alterações motoras, sendo as principais: bradicinesia, rigidez muscular, instabilidade postural e tremor de repouso. Além disso, parece afetar a força de preensão palmar e a destreza digital desses indivíduos. Objetivo: Investigar se há resposta diferencial entre as medidas de função manual, através da destreza digital e da força de preensão palmar, de sujeitos com DP e saudáveis, e observar os fatores associados a essas medidas. Metodologia: Participaram do nosso estudo 114 indivíduos, sendo 78 no grupo com DP e 36 no grupo Controle. Foram realizadas avaliações da força de preensão palmar (FPP), pelo dinamômetro manual; da destreza digital, pelo Nine Hole Peg Test (9HPT); e dos fatores associados por uma ficha de avaliação estruturada que continham informações sociodemográficas e clínicas (incluindo a escala de Hoehn & Yahr (modificada)). Os dados de FPP e destreza foram comparados entre os grupos DP e Controle, entre os sexos do grupo DP e entre os estágios da doença pelo Test T Student; a correlação da FPP e da destreza digital com a idade pelo teste de correlação de Pearson. Resultados: A FPP foi diferente entre os grupos DP e Controle, tanto no membro dominante (p=0,003) quanto no não dominante (p=0,008), sugerindo que os sujeitos com DP apresentam menor força; também foi diferente entre os sexos (p<0,001), onde as mulheres tiveram menor força que os homens; como também foi diferente entre os estágios, onde nos estágios mais avançados os indivíduos com DP apresentam menor força. Em relação a destreza digital, houve diferença estatisticamente significativa entre o grupo DP e o Controle, para ambos membros, sendo menor na DP; entre os sexos, não houve diferença entre os grupos; e os estágios mais avançados apresentaram menor habilidade digital do que os mais leves; em relação a idade, houve correlação fraca, mas significativa entre os dados de FPP e destreza digital com a idade, onde os sujeitos com DP apresentaram diminuição nas duas medidas à proporção que a idade aumentou. 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Já o sexo parece somente interferir na força, não havendo diferenças entre a destreza digital de mulheres e homens com DP.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTAvaliaçãodasmedidasdeforça_2017_TCC.pdf.txtExtracted texttext/plain37691https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35870/1/Avalia%c3%a7%c3%a3odasmedidasdefor%c3%a7a_2017_TCC.pdf.txteec23966181973683a6fd668d91539f1MD51ORIGINALAvaliaçãodasmedidasdeforça_2017_TCC.pdfTexto Completoapplication/pdf1096923https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35870/2/Avalia%c3%a7%c3%a3odasmedidasdefor%c3%a7a_2017_TCC.pdf4fdfa8bb9e7a6ad2b4daa15f57b01bc6MD52LICENSElicense.txttext/plain756https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/35870/3/license.txta80a9cda2756d355b388cc443c3d8a43MD53123456789/358702021-09-20 14:59:37.032oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/35870PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPlVOSVZFUlNJREFERSBGRURFUkFMIERPIFJJTyBHUkFOREUgRE8gTk9SVEU8L3N0cm9uZz48L2NlbnRlcj4KPGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkJJQkxJT1RFQ0EgRElHSVRBTCBERSBNT05PR1JBRklBUzwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5UZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbyBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgTW9ub2dyYWZpYXMgKEJETSk8L2NlbnRlcj4KCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkYSBtb25vZ3JhZmlhLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgKFVGUk4pIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgYXRyYXbDqXMgZGEgQmlibGlvdGVjYSBEaWdpdGFsIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRhIFVGUk4sIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBhIExlaSBuwrAgOTYxMC85OCwgbyB0ZXh0byBpbnRlZ3JhbCBkYSBvYnJhIHN1Ym1ldGlkYSBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCBhIHTDrXR1bG8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EgYnJhc2lsZWlyYSwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZXN0YSBzdWJtaXNzw6NvLiAKRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-09-20T17:59:37Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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