O avanço do conservadorismo na Política de Saúde Mental: as implicações para o Serviço Social
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/36152 |
Resumo: | Este trabalho de conclusão tem o objetivo geral de analisar a atuação do Serviço Social na Política de Saúde Mental em uma conjuntura de avanço do conservadorismo, buscando compreender a Política de Saúde Mental no Brasil desde seu surgimento passando pelo Movimento de Reforma Psiquiátrica até os dias atuais, e de como o Serviço Social se fez presente ao longo deste período. Assim, a metodologia utilizada ao longo deste trabalho é baseada em uma abordagem qualitativa de cunho exploratório. Portanto, é alicerçada em uma pesquisa bibliográfica e documental onde foram utilizados livros, teses, artigos, leis, nota técnica e portarias, para assim embasar o estudo. Desse modo, o trabalho é desenvolvido por meio do método crítico dialético de Marx. A principio tem-se uma discussão dos fundamentos históricos da saúde mental no Brasil desde o seu primeiro hospital ainda no século XIX até a aprovação da Lei nº 10.2016/01. A pesquisa mostra o processo da Reforma Psiquiátrica e sua importância na luta pela defesa dos direitos das pessoas em sofrimento psíquico. Além disso, problematiza sobre o papel do Estado ao longo desse período, de como as suas medidas econômicas e políticas provocam o retrocesso da Reforma Psiquiátrica no Brasil, ao mesmo tempo em que favorece o avanço do conservadorismo, especialmente nos últimos anos. O presente trabalho evidencia ao longo dos capítulos a inserção do serviço social na saúde mental baseado em uma atuação conservado de caso, grupo e comunidade e como por meio da construção do projeto ético-político busca-se romper com essa prática. A pesquisa mostra, também, que existe uma tendência para uma retomada de uma perspectiva hospitalocêntrica na saúde mental brasileira e que isso possibilitará um campo fértil para práticas conservadoras alicerçada na defesa da terapia e do ajustamento dos indivíduos. Assim, buscou-se com este trabalho trazer uma discussão atual e necessária sobre os caminhos que a Política de Saúde Mental está traçando, e de como o Serviço Social precisa se firmar na luta contra o desmonte que se torna cada dia mais evidente na Política de Saúde Mental. |
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Assim, a metodologia utilizada ao longo deste trabalho é baseada em uma abordagem qualitativa de cunho exploratório. Portanto, é alicerçada em uma pesquisa bibliográfica e documental onde foram utilizados livros, teses, artigos, leis, nota técnica e portarias, para assim embasar o estudo. Desse modo, o trabalho é desenvolvido por meio do método crítico dialético de Marx. A principio tem-se uma discussão dos fundamentos históricos da saúde mental no Brasil desde o seu primeiro hospital ainda no século XIX até a aprovação da Lei nº 10.2016/01. A pesquisa mostra o processo da Reforma Psiquiátrica e sua importância na luta pela defesa dos direitos das pessoas em sofrimento psíquico. Além disso, problematiza sobre o papel do Estado ao longo desse período, de como as suas medidas econômicas e políticas provocam o retrocesso da Reforma Psiquiátrica no Brasil, ao mesmo tempo em que favorece o avanço do conservadorismo, especialmente nos últimos anos. O presente trabalho evidencia ao longo dos capítulos a inserção do serviço social na saúde mental baseado em uma atuação conservado de caso, grupo e comunidade e como por meio da construção do projeto ético-político busca-se romper com essa prática. A pesquisa mostra, também, que existe uma tendência para uma retomada de uma perspectiva hospitalocêntrica na saúde mental brasileira e que isso possibilitará um campo fértil para práticas conservadoras alicerçada na defesa da terapia e do ajustamento dos indivíduos. Assim, buscou-se com este trabalho trazer uma discussão atual e necessária sobre os caminhos que a Política de Saúde Mental está traçando, e de como o Serviço Social precisa se firmar na luta contra o desmonte que se torna cada dia mais evidente na Política de Saúde Mental.This final paper has the main objective of analyzing the social worker’s performance at the Mental Health Policy, considering the progress of conservatism nowadays and seeking to understand the Mental Health Policy in Brazil since its emergence, going through the Psychiatric Reform Movement, up to the current days, highlighting how Social Work got involved in it throughout this period of time. The methodology applied in this paper consists an exploratory and qualitative approach. Therefore, this is a bibliographical and documental research based on books, dissertations, articles, laws, technical note and ordinances. Thus, it was developed based on Marx’s critical/dialectical method. At first we discuss the historical bases of Mental Health in Brazil since the coming of its first hospital, back in the 19th century, until the approval of the Law nº 10.2016/01. The research shows the process of the Psychiatric Reform and its relevance in the fight for the rights of people in psychic suffering. In addition, it also deliberates about the State’s role throughout this period, highlighting how its economic and political measures causes the retrogression of the Psychiatric Reform in Brazil and simultaneously indulges the advance of conservatism, especially in recent years. This paper highlights, throughout the chapters, the Social Work’s involvement at the Mental Health Policy that was based, at first, on the conservative methods of Social Case Work and Social Group/Community Work, however with the coming of the Social Work’s Ethical-Political Project there is an effort to discontinue these practices. The research also points out that there is a tendency towards a resurgence of a hospital-centered perspective in Brazil’s Mental Health Policy and this tendency may allow conservative practices, based on therapy and the adjustment of individuals, to reappear. Thereby, this paper intends to bring to light a current and necessary debate about the paths that the Mental Health Policy is tracing and, how Social Work needs to rise up against the Mental Health’s Policy disarticulation, that grows more evident every day.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilServiço SocialAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessReforma psiquiátricaSaúde mentalServiço socialConservadorismoServiço social clínicoO avanço do conservadorismo na Política de Saúde Mental: as implicações para o Serviço Socialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALAvancoConservadorismo_Nascimento_2019.pdfapplication/pdf1227464https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/36152/1/AvancoConservadorismo_Nascimento_2019.pdf70d0dd20f1e93fba7f3b4f3aa2c4f161MD51CC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/36152/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txttext/plain756https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/36152/3/license.txta80a9cda2756d355b388cc443c3d8a43MD53TEXTAvancoConservadorismo_Nascimento_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain243357https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/36152/4/AvancoConservadorismo_Nascimento_2019.pdf.txtcc1abe5bc269e5aac55cdf0d0785e767MD54123456789/361522021-09-20 15:32:19.393oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/36152PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPlVOSVZFUlNJREFERSBGRURFUkFMIERPIFJJTyBHUkFOREUgRE8gTk9SVEU8L3N0cm9uZz48L2NlbnRlcj4KPGNlbnRlcj48c3Ryb25nPkJJQkxJT1RFQ0EgRElHSVRBTCBERSBNT05PR1JBRklBUzwvc3Ryb25nPjwvY2VudGVyPgoKPGNlbnRlcj5UZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbyBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgTW9ub2dyYWZpYXMgKEJETSk8L2NlbnRlcj4KCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkYSBtb25vZ3JhZmlhLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRvIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgKFVGUk4pIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgYXRyYXbDqXMgZGEgQmlibGlvdGVjYSBEaWdpdGFsIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRhIFVGUk4sIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBhIExlaSBuwrAgOTYxMC85OCwgbyB0ZXh0byBpbnRlZ3JhbCBkYSBvYnJhIHN1Ym1ldGlkYSBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkLCBhIHTDrXR1bG8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIHByb2R1w6fDo28gY2llbnTDrWZpY2EgYnJhc2lsZWlyYSwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZXN0YSBzdWJtaXNzw6NvLiAKRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-09-20T18:32:19Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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