Economia solidária como alternativa de ocupação e renda: um estudo nos municípios de Santo Antônio e Serrinha no agreste potiguar

• Autor(a) principal: Arruda, Caroline Roxanne Nunes
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/51126
• topic: Economia Solidária; Empreendimentos Econômicos Solidários; Agreste Potiguar; Inclusão social; Trabalho e renda; Solidarity Economy; Solidarity Economic Enterprises

A Economia Solidária tem se mostrado, ao longo do tempo, uma estratégia capaz de gerar trabalho, renda e inclusão social, principalmente nos contextos em que há maiores dificuldades com relação ao trabalho e à obtenção de recursos com os quais as pessoas procuram mudar a sua vida e a de seus familiares. Trata-se de um modelo econômico em que a valorização do ser humano vai muito além do que apenas a mensuração do quanto ele possui e o quanto consegue agregar nos tradicionais processos produtivos. O objetivo desta pesquisa foi identificar em que aspectos os empreendimentos solidários dos municípios de Santo Antônio e Serrinha, localizados na mesorregião Agreste Potiguar e microrregião Agreste Potiguar, têm impactado em termos socioeconômicos os agentes envolvidos. A pesquisa é exploratória e de abordagem qualitativa e quantitativa, no qual utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário aplicado aos Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) das duas cidades. Entre os resultados da pesquisa, levantou-se que na sua maioria os EES localizados em ambos os municípios do Agreste Potiguar, a motivação principal da criação dos empreendimentos se deu como alternativa de trabalho e como fonte complementar de geração de renda, uma vez que os mesmos são quase que na totalidade voltados a atender aos pequenos agricultores e suas famílias. As principais atividades econômicas dos EES giram em torno da comercialização e venda de produtos elaborados ou produzidos pelos associados, bem como para o sustento dos próprios agricultores. Em ambos os casos, os desafios principais dizem respeito à viabilidade econômica do negócio, bem como a falta de apoio governamental de forma geral, dificultando a operacionalização de projetos que as associações planejam, mas acabam por não implementar.