Impacto do apoio social sobre os sintomas de mulheres brasileiras com fibromialgia
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Data de Publicação: | 2016 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23065 https://doi.org/10.1016/j.rbr.2016.05.002 |
Resumo: | Objetivou‐se avaliar o impacto do apoio social sobre os sintomas de mulheres brasileiras com fibromialgia (FM). Trata‐se de um estudo observacional descritivo que selecionou 66 mulheres que atendiam aos critérios do Colégio Americano de Reumatologia (ACR) de 1990. O apoio social foi medido com o Social Support Survey (MOS‐SSS), a funcionalidade com o Questionário do Impacto da Fibromialgia (FIQ), a depressão com o Inventário de Depressão de Beck (BDI), a ansiedade com a Escala de Ansiedade de Hamilton (HAS), a afetividade com o Positive and Negative Affect Schedule (Panas) e foi feita algometria para registrar o limiar da dor à pressão (LDP) e a tolerância álgica à pressão (TAP) nos 18 pontos recomendados pelo ACR. Os pacientes foram divididos nos grupos apoio social normal (ASN) ou ruim (ASR); o ASR foi definido como uma pontuação nos MOS‐SSS abaixo do percentil 25 da amostra total. Usou‐se o teste de Mann‐Whitney ou o teste t não pareado para comparar variáveis intergrupos e o de Fisher para as variáveis categóricas. Usaram‐se a análise de covariância e o teste de correlação de Pearson. Não houve diferença nas variáveis sociodemográficas entre os grupos ASN e ASR. Observaram‐se diferenças entre os grupos ASN e ASR para todas as quatro subcategorias de apoio social e pontuação total do MOS‐SSS. Encontraram‐se diferenças significativas entre o ASN e o ASR na depressão (p = 0,007), afeto negativo (p = 0,025) e LDP (p = 0,016). A subcategoria apoio afetivo mostrou correlação positiva entre a dor e o afeto positivo no grupo ASR. A subcategoria interação social positiva mostrou uma correlação negativa entre o FIQ e o estado de depressão. Portanto, o apoio social parece contribuir para a melhoria na saúde mental e física na FM. |
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Freitas, Rodrigo Pegado de AbreuAndrade, Sandra Cristina deSpyrides, Maria Helena ConstantinoMicussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa CabralSousa, Maria Bernardete Cordeiro de2017-05-24T16:54:07Z2017-05-24T16:54:07Z2016https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23065https://doi.org/10.1016/j.rbr.2016.05.002Objetivou‐se avaliar o impacto do apoio social sobre os sintomas de mulheres brasileiras com fibromialgia (FM). Trata‐se de um estudo observacional descritivo que selecionou 66 mulheres que atendiam aos critérios do Colégio Americano de Reumatologia (ACR) de 1990. O apoio social foi medido com o Social Support Survey (MOS‐SSS), a funcionalidade com o Questionário do Impacto da Fibromialgia (FIQ), a depressão com o Inventário de Depressão de Beck (BDI), a ansiedade com a Escala de Ansiedade de Hamilton (HAS), a afetividade com o Positive and Negative Affect Schedule (Panas) e foi feita algometria para registrar o limiar da dor à pressão (LDP) e a tolerância álgica à pressão (TAP) nos 18 pontos recomendados pelo ACR. Os pacientes foram divididos nos grupos apoio social normal (ASN) ou ruim (ASR); o ASR foi definido como uma pontuação nos MOS‐SSS abaixo do percentil 25 da amostra total. Usou‐se o teste de Mann‐Whitney ou o teste t não pareado para comparar variáveis intergrupos e o de Fisher para as variáveis categóricas. Usaram‐se a análise de covariância e o teste de correlação de Pearson. Não houve diferença nas variáveis sociodemográficas entre os grupos ASN e ASR. Observaram‐se diferenças entre os grupos ASN e ASR para todas as quatro subcategorias de apoio social e pontuação total do MOS‐SSS. Encontraram‐se diferenças significativas entre o ASN e o ASR na depressão (p = 0,007), afeto negativo (p = 0,025) e LDP (p = 0,016). A subcategoria apoio afetivo mostrou correlação positiva entre a dor e o afeto positivo no grupo ASR. A subcategoria interação social positiva mostrou uma correlação negativa entre o FIQ e o estado de depressão. Portanto, o apoio social parece contribuir para a melhoria na saúde mental e física na FM.We aimed to assess the impact of social support on symptoms in Brazilian women with FM. An observational, descriptive study enrolling 66 women who met the 1990 American College of Rheumatology (ACR) criteria. Social support was measured by the Social Support Survey (MOS-SSS), functionality was evaluated using the Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ), depression was assessed using the Beck Depression Inventory (BDI), anxiety was measured using the Hamilton Anxiety Scale (HAS), affectivity was measured by Positive and Negative Affect Schedule (PANAS), and algometry was carried out to record pressure pain threshold (PPth) and tolerance (PPTo) at 18 points recommended by the ACR. Patients were divided into normal (NSS) or poor social support (PSS) groups with PSS defined as having a MOS-SSS score below the 25th percentile of the entire sample. Mann–Whitney or Unpaired t-test were used to compare intergroup variables and Fisher's for categorical variables. Analysis of covariance and Pearson correlation test were used. No differences in sociodemographic variables between PSS and NSS were found. Differences between NSS and PSS groups were observed for all four subcategories of social support and MOS-SSS total score. Significant differences between NSS and PSS on depression (p = 0.007), negative affect (p = 0.025) and PPTh (p = 0.016) were found. Affectionate subcategory showed positive correlation between pain and positive affect in PSS. Positive social interaction subcategory showed a negative correlation between FIQ and depression state. Therefore social support appears to contribute to ameliorate mental and physical health in FM.porFibromialgiaApoio socialDorFuncionalidadeDepressãoAnsiedadeFibromyalgiaDepressionAnxietyImpacto do apoio social sobre os sintomas de mulheres brasileiras com fibromialgiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23065/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALImpacts of social support on symptoms in Brazilian women with fibromyalgia.pdfImpacts of social support on symptoms in Brazilian women with fibromyalgia.pdfBernardeteSousa_ICe_Impacts of social support_2016application/pdf699342https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23065/1/Impacts%20of%20social%20support%20on%20symptoms%20in%20Brazilian%20women%20with%20fibromyalgia.pdf118f1d7b2bd6d6576e35fa5ca48f74efMD51TEXTImpacts of social support on symptoms in Brazilian women with fibromyalgia.pdf.txtImpacts of social support on symptoms in Brazilian women with fibromyalgia.pdf.txtExtracted texttext/plain36643https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23065/5/Impacts%20of%20social%20support%20on%20symptoms%20in%20Brazilian%20women%20with%20fibromyalgia.pdf.txt90aa0adeccdea480979c6f21c86f379fMD55THUMBNAILImpacts of social support on symptoms in Brazilian women with fibromyalgia.pdf.jpgImpacts of social support on symptoms in Brazilian women with fibromyalgia.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg10650https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23065/6/Impacts%20of%20social%20support%20on%20symptoms%20in%20Brazilian%20women%20with%20fibromyalgia.pdf.jpg20ffd90394299004f7708f39b0e57df1MD56123456789/230652017-11-04 19:48:43.841oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/23065Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2017-11-04T22:48:43Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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