Mudanças climáticas e cobertura florestal para primatas endêmicos da Mata Atlântica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32402 |
Resumo: | A Mata Atlântica possui área de aproximadamente 130 milhões de hectares e se estende por toda a costa do Brasil. Este bioma é essencial à conservação dos primatas, grupo de mamíferos com maior proporção de espécies ameaçadas de extinção. Os principais fatores de ameaça para essas espécies são a perda de habitat e as mudanças climáticas. Neste contexto, buscamos responder duas perguntas neste trabalho: (i) qual a proporção de cobertura florestal nas distribuições geográficas das espécies de primatas da Mata Atlântica atuais e previstas para o futuro? e (ii) as unidades de conservação são eficientes para representar áreas climaticamente adequadas às espécies de primatas da Mata Atlântica considerando os climas atual e futuro? Para responder a primeira pergunta, calculamos a cobertura florestal nas regiões exclusivas da distribuição atual das espécies, regiões de interseção entre distribuição atual e futura e regiões exclusivas da distribuição prevista para as espécies no futuro. Para a segunda, comparamos a adequabilidade climática atual e futura para primatas da Mata Atlântica dentro nas unidades de conservação com aquela dentro das distribuições. A rede atual de unidades de conservação representa valores de adequabilidade mais altos em comparação às distribuições das espécies. Em cenários climáticos futuros houve uma redução geral nos valores de adequabilidade, o que possivelmente está relacionado à savanização das florestas tropicais, e não houve diferença entre a adequabilidade representada por unidades de conservação e aquela nas distribuições. Regiões de interseção entre as distribuições atual e futura e regiões exclusivas do futuro apresentaram maior proporção de cobertura florestal em relação às regiões exclusivas da distribuição atual. Esse resultado era esperado por causa do deslocamento já documentado de espécies de regiões de baixas altitudes para regiões de altas altitudes, onde existe um viés de maior seleção de áreas protegidas e de localização de áreas de preservação permanente. Nossos resultados demonstram que as unidades de conservação se mostrarem eficientes em conservar áreas mais adequadas no presente, contudo, haverá uma redução de áreas climaticamente adequadas às espécies de primatas da Mata Atlântica no futuro. Em consequência, essas espécies podem precisar se dispersar para áreas climaticamente mais adequadas. Apesar de a maior parte das distribuições geográficas previstas para o futuro dessas espécies será composta por matriz, o que pode dificultar a dispersão, as áreas de interseção entre as distribuições atuais e futuras apresentaram uma maior cobertura florestal. Isso pode tornar os esforços de conservação nessas regiões mais eficientes para as espécies tanto no tempo atual quanto nas projeções de alterações climáticas futuras. Para evitar a perda dessas espécies são necessários esforços conjuntos que busquem reduzir a emissão de gases estufa, a incorporação das consequências da crise climática sobre a biodiversidade nas estratégias de conservação e garantir políticas públicas que impeçam o desmatamento e, principalmente, restaurem de áreas desmatadas. Além disso, também é importante assegurar a manutenção, a ampliação e a gestão das unidades de conservação, principalmente dentro das áreas de interseção entre as distribuições geográficas atuais e previstas para o futuro das espécies de primatas da Mata Atlântica. |
id |
UFRN_ffbf2c517e201e1487aa336e373caa32 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/32402 |
network_acronym_str |
UFRN |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRN |
repository_id_str |
|
spelling |
Vasquez, Vagner Lacerdahttp://lattes.cnpq.br/4732567677631192Longo, Guilherme OrtigaraGouveia, Sidney FeitosaPinto, Miriam Plaza2021-05-05T18:59:11Z2021-05-05T18:59:11Z2021-03-08VASQUEZ, Vagner Lacerda. Mudanças climáticas e cobertura florestal para primatas endêmicos da Mata Atlântica. 2021. 53f. Dissertação (Mestrado em Ecologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32402A Mata Atlântica possui área de aproximadamente 130 milhões de hectares e se estende por toda a costa do Brasil. Este bioma é essencial à conservação dos primatas, grupo de mamíferos com maior proporção de espécies ameaçadas de extinção. Os principais fatores de ameaça para essas espécies são a perda de habitat e as mudanças climáticas. Neste contexto, buscamos responder duas perguntas neste trabalho: (i) qual a proporção de cobertura florestal nas distribuições geográficas das espécies de primatas da Mata Atlântica atuais e previstas para o futuro? e (ii) as unidades de conservação são eficientes para representar áreas climaticamente adequadas às espécies de primatas da Mata Atlântica considerando os climas atual e futuro? Para responder a primeira pergunta, calculamos a cobertura florestal nas regiões exclusivas da distribuição atual das espécies, regiões de interseção entre distribuição atual e futura e regiões exclusivas da distribuição prevista para as espécies no futuro. Para a segunda, comparamos a adequabilidade climática atual e futura para primatas da Mata Atlântica dentro nas unidades de conservação com aquela dentro das distribuições. A rede atual de unidades de conservação representa valores de adequabilidade mais altos em comparação às distribuições das espécies. Em cenários climáticos futuros houve uma redução geral nos valores de adequabilidade, o que possivelmente está relacionado à savanização das florestas tropicais, e não houve diferença entre a adequabilidade representada por unidades de conservação e aquela nas distribuições. Regiões de interseção entre as distribuições atual e futura e regiões exclusivas do futuro apresentaram maior proporção de cobertura florestal em relação às regiões exclusivas da distribuição atual. Esse resultado era esperado por causa do deslocamento já documentado de espécies de regiões de baixas altitudes para regiões de altas altitudes, onde existe um viés de maior seleção de áreas protegidas e de localização de áreas de preservação permanente. Nossos resultados demonstram que as unidades de conservação se mostrarem eficientes em conservar áreas mais adequadas no presente, contudo, haverá uma redução de áreas climaticamente adequadas às espécies de primatas da Mata Atlântica no futuro. Em consequência, essas espécies podem precisar se dispersar para áreas climaticamente mais adequadas. Apesar de a maior parte das distribuições geográficas previstas para o futuro dessas espécies será composta por matriz, o que pode dificultar a dispersão, as áreas de interseção entre as distribuições atuais e futuras apresentaram uma maior cobertura florestal. Isso pode tornar os esforços de conservação nessas regiões mais eficientes para as espécies tanto no tempo atual quanto nas projeções de alterações climáticas futuras. Para evitar a perda dessas espécies são necessários esforços conjuntos que busquem reduzir a emissão de gases estufa, a incorporação das consequências da crise climática sobre a biodiversidade nas estratégias de conservação e garantir políticas públicas que impeçam o desmatamento e, principalmente, restaurem de áreas desmatadas. Além disso, também é importante assegurar a manutenção, a ampliação e a gestão das unidades de conservação, principalmente dentro das áreas de interseção entre as distribuições geográficas atuais e previstas para o futuro das espécies de primatas da Mata Atlântica.The Atlantic Forest covers approximately 130 million hectares and extends over the entire Brazilian coast. This biome is essential for conserving primates, the mammals with the largest proportion of endangered species. The main threats to these species are habitat loss and climate change. Here, we addressed two questions: (i) what is the proportion of forest cover within current and future geographic ranges of Atlantic Forest primates? and (ii) are the currently protected areas efficient in representing climatically suitable areas for Atlantic Forest primates considering current and future climates? To answer the first question, for each species, we calculate their respective forest cover in the exclusive region of the current geographic range, in the intersection region between the current and future geographic ranges, and in the exclusive region of the expected geographical range predicted to the future. For the second question, we compared the current and future climatic suitability for Atlantic Forest primates within currently protected areas. The current network of protected areas represents higher suitability values compared to species geographic ranges. There was a general reduction in the suitability values in future climate scenarios, which is possibly related to the savanization of tropical forests, and there was no difference between the suitability represented by protected areas and that in the geographic ranges. Regions of intersection between current and future geographic ranges and exclusive regions to the future showed a higher proportion of forest cover than exclusive regions to the current geographic range. This result was expected because of the already documented displacement of species from low altitudes areas to high altitudes areas, where there is a bias towards a greater protected areas selection and the location of permanent preservation areas (literal translation). Our results demonstrate that, although the protected areas are efficient in conserving more suitable areas in the present, there will be a reduction in areas climatically suitable for the Atlantic Forest’s primate species in the future. As a result, these species may need to disperse to more climatically suitable areas. Although most of the geographic ranges foreseen for the future for these species will be composed by matrix, which can make dispersion difficult, the areas of intersection between the current and future geographic ranges presented a greater forest coverage. This can make conservation efforts in these regions more efficient for species both at present and in projections of future climate change. To avoid the loss of these species, joint efforts are necessary to reduce the emission of greenhouse gases, incorporate the consequences of the climate crisis on biodiversity into conservation strategies, and guarantee public policies that prevent deforestation and restore deforested areas. In addition, it is also necessary to seek the maintenance, expansion, and management of protected areas, especially within the regions of intersection between current and future geographic ranges for the primates of the Atlantic Forest.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIAUFRNBrasilHotspotMaxEntAdequabilidade de habitatUnidades de conservaçãoMudanças climáticas e cobertura florestal para primatas endêmicos da Mata Atlânticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALMudancasclimaticascobertura_Vasquez_2021.pdfapplication/pdf3415763https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/32402/1/Mudancasclimaticascobertura_Vasquez_2021.pdfec993ced0c127b328c4eea7266a685aeMD51123456789/324022021-05-11 20:22:55.424oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/32402Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-05-11T23:22:55Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Mudanças climáticas e cobertura florestal para primatas endêmicos da Mata Atlântica |
title |
Mudanças climáticas e cobertura florestal para primatas endêmicos da Mata Atlântica |
spellingShingle |
Mudanças climáticas e cobertura florestal para primatas endêmicos da Mata Atlântica Vasquez, Vagner Lacerda Hotspot MaxEnt Adequabilidade de habitat Unidades de conservação |
title_short |
Mudanças climáticas e cobertura florestal para primatas endêmicos da Mata Atlântica |
title_full |
Mudanças climáticas e cobertura florestal para primatas endêmicos da Mata Atlântica |
title_fullStr |
Mudanças climáticas e cobertura florestal para primatas endêmicos da Mata Atlântica |
title_full_unstemmed |
Mudanças climáticas e cobertura florestal para primatas endêmicos da Mata Atlântica |
title_sort |
Mudanças climáticas e cobertura florestal para primatas endêmicos da Mata Atlântica |
author |
Vasquez, Vagner Lacerda |
author_facet |
Vasquez, Vagner Lacerda |
author_role |
author |
dc.contributor.authorID.pt_BR.fl_str_mv |
|
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4732567677631192 |
dc.contributor.advisorID.pt_BR.fl_str_mv |
|
dc.contributor.referees1.none.fl_str_mv |
Longo, Guilherme Ortigara |
dc.contributor.referees1ID.pt_BR.fl_str_mv |
|
dc.contributor.referees2.none.fl_str_mv |
Gouveia, Sidney Feitosa |
dc.contributor.referees2ID.pt_BR.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vasquez, Vagner Lacerda |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Pinto, Miriam Plaza |
contributor_str_mv |
Pinto, Miriam Plaza |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Hotspot MaxEnt Adequabilidade de habitat Unidades de conservação |
topic |
Hotspot MaxEnt Adequabilidade de habitat Unidades de conservação |
description |
A Mata Atlântica possui área de aproximadamente 130 milhões de hectares e se estende por toda a costa do Brasil. Este bioma é essencial à conservação dos primatas, grupo de mamíferos com maior proporção de espécies ameaçadas de extinção. Os principais fatores de ameaça para essas espécies são a perda de habitat e as mudanças climáticas. Neste contexto, buscamos responder duas perguntas neste trabalho: (i) qual a proporção de cobertura florestal nas distribuições geográficas das espécies de primatas da Mata Atlântica atuais e previstas para o futuro? e (ii) as unidades de conservação são eficientes para representar áreas climaticamente adequadas às espécies de primatas da Mata Atlântica considerando os climas atual e futuro? Para responder a primeira pergunta, calculamos a cobertura florestal nas regiões exclusivas da distribuição atual das espécies, regiões de interseção entre distribuição atual e futura e regiões exclusivas da distribuição prevista para as espécies no futuro. Para a segunda, comparamos a adequabilidade climática atual e futura para primatas da Mata Atlântica dentro nas unidades de conservação com aquela dentro das distribuições. A rede atual de unidades de conservação representa valores de adequabilidade mais altos em comparação às distribuições das espécies. Em cenários climáticos futuros houve uma redução geral nos valores de adequabilidade, o que possivelmente está relacionado à savanização das florestas tropicais, e não houve diferença entre a adequabilidade representada por unidades de conservação e aquela nas distribuições. Regiões de interseção entre as distribuições atual e futura e regiões exclusivas do futuro apresentaram maior proporção de cobertura florestal em relação às regiões exclusivas da distribuição atual. Esse resultado era esperado por causa do deslocamento já documentado de espécies de regiões de baixas altitudes para regiões de altas altitudes, onde existe um viés de maior seleção de áreas protegidas e de localização de áreas de preservação permanente. Nossos resultados demonstram que as unidades de conservação se mostrarem eficientes em conservar áreas mais adequadas no presente, contudo, haverá uma redução de áreas climaticamente adequadas às espécies de primatas da Mata Atlântica no futuro. Em consequência, essas espécies podem precisar se dispersar para áreas climaticamente mais adequadas. Apesar de a maior parte das distribuições geográficas previstas para o futuro dessas espécies será composta por matriz, o que pode dificultar a dispersão, as áreas de interseção entre as distribuições atuais e futuras apresentaram uma maior cobertura florestal. Isso pode tornar os esforços de conservação nessas regiões mais eficientes para as espécies tanto no tempo atual quanto nas projeções de alterações climáticas futuras. Para evitar a perda dessas espécies são necessários esforços conjuntos que busquem reduzir a emissão de gases estufa, a incorporação das consequências da crise climática sobre a biodiversidade nas estratégias de conservação e garantir políticas públicas que impeçam o desmatamento e, principalmente, restaurem de áreas desmatadas. Além disso, também é importante assegurar a manutenção, a ampliação e a gestão das unidades de conservação, principalmente dentro das áreas de interseção entre as distribuições geográficas atuais e previstas para o futuro das espécies de primatas da Mata Atlântica. |
publishDate |
2021 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-05-05T18:59:11Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-05-05T18:59:11Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-03-08 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
VASQUEZ, Vagner Lacerda. Mudanças climáticas e cobertura florestal para primatas endêmicos da Mata Atlântica. 2021. 53f. Dissertação (Mestrado em Ecologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32402 |
identifier_str_mv |
VASQUEZ, Vagner Lacerda. Mudanças climáticas e cobertura florestal para primatas endêmicos da Mata Atlântica. 2021. 53f. Dissertação (Mestrado em Ecologia) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021. |
url |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32402 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRN |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRN instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) instacron:UFRN |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) |
instacron_str |
UFRN |
institution |
UFRN |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRN |
collection |
Repositório Institucional da UFRN |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/32402/1/Mudancasclimaticascobertura_Vasquez_2021.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ec993ced0c127b328c4eea7266a685ae |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1802117875363741696 |