Efeitos da administração exógena de melatonina sobre o fígado da prole de ratas Wistar submetidas à corticoterapia durante a prenhez

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: D'assunção, Carolline Guimarães
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Silva, Solange Bezerra da, Ferreira, Cintia Giselle Martins, Albuquerque, Yuri Mateus Lima de, Alves, Rebeka da Costa, Mariano, Aline Ferreira da Silva, Teixeira, Álvaro Aguiar Coelho, Teixeira, Valéria Wanderley
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Medicina Veterinária (Recife. Online)
Texto Completo: https://www.journals.ufrpe.br/index.php/medicinaveterinaria/article/view/2220
Resumo: A dexametasona vem sendo amplamente utilizada em casos de gestação com risco de prematuridade. Entretanto, doses suprafisiológicas podem acarretar complicações e afetar a embriogênese. A melatonina, por sua vez, apresenta efeitos antagônicos aos glicocorticoides. Assim, avaliou-se a ação da dexametasona administrada durante o período gestacional, e a influência da melatonina sobre os efeitos decorrentes da corticoterapia. Foram utilizadas 20 ratas, divididas em 4 grupos: I - ratas prenhes que receberam solução placebo; II - ratas prenhes que receberam dexametasona (0,8mg/kg); III - ratas prenhes tratadas com melatonina (0,5mg/kg) e IV - ratas prenhes que receberam dexametasona e foram tratadas com melatonina. As amostras foram obtidas da prole com 10, 15 e 20 dias de vida pós-natal. Os resultados mostraram que a dexametasona, administrada a partir do 10º dia do período gestacional, promoveu uma maior taxa de mortalidade, redução acentuada no ganho de peso desses animais, bem como alterações hepáticas histopatológicas e morfométricas, como esteatose, necrose, vacuolização celular, além de diminuição nos grânulos de glicogênio, carboidratos totais e aumento das fibras colágenas teciduais. Entretanto, os animais do grupo IV, apresentaram alterações mais atenuadas, com parâmetros semelhantes aos animais do grupo controle. Assim, conclui-se que a administração da melatonina exógena pode proteger o fígado dos animais ou atenuar alguns efeitos decorrentes da corticoterapia.
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